5/05/2011

MINHAS EDIÇÕES



http://lidialindislay.blogspot.com/2009/05/ - TEXTOS DE MINHA AUTORIA

2. ANO ENSINO MÉDIO - ESTADO

2.ª série
Introdução a Arte

A Arte faz parte do ser humano e da sociedade desde a pré-história até os dias atuais, fez e faz parte de toda produção cultural do homem, introduziu um novo modo de pensar, ensinar novas relações, novos pensamentos e idéias, emoções e anseios que habitam tanto o Homem como a sociedade. E ainda capacita o individuo no seu modo de interpretar, compreender, representar, imaginar o mundo.
Atualmente, não há definitivamente um conceito exato para que se é Arte. Sabe-se que nosso planeta vem sofrendo modificações culturais, e, a Arte, consequentemente tem sofrido transformações. Antigamente, o belo, o estético, estava vinculado a Arte, hoje, nem sempre vimos isso. No entanto, ela não perdeu sua essência. Ela está ligada intimamente ao Homem, em si, a Sociedade, e a cultura inserida na mesma. Se olharmos a nossa volta, veremos que estamos rodeados pelas Arte. Ela domina todo espaço em que vivemos; ela determina nosso modo de ser; ela determina o que somos. Ela faz parte de todos nós, individual e coletivamente.


Apostila 1 - O Encontro Entre a Arte e o Público

O ardil-22 de Luciano Mariussi “Entre Gritando: Eu Sei o Que é Arte Contemporânea” - Obra de Luciano Mariussi apresentada no Panorama MAM de 2005, tem como proposta levar o publico a uma ação, de embutir ruídos na vida cotidiana, fazer pensar, devanear.

34ª edição do Salão Internacional de Humor de Piracicaba - Surgiu em 1974 num evento que reuniu artistas gráficos do pais. Em 1977, tornou-se internacional. A mostra reúne desenhos gráficos de cartoons, charges, caricaturas e tiras de artistas de vários países.

Tablado de Arruar- Teatro derua, abordando a relação de podere o processo de construção dos cebtros empresariais.
Na peça há um empresário e uma moradora de rua. O cenário é composto por um caminhão adaptado, figurinos, adereços e sonoplastias ao vivo de canções e músicas.
O grupo foi fundando em 2011, com o propósito de pesquisar e apresentar o teatro de rua e uma oficina.

Festival Internacional da Canção (RJ),1969 - Realizado em sete edições de 1966 a 1972, no Maracanãzinho, transmitido pela TV Globo, tinha duyas fases a internacional e a nacional.
Cynara e Cibele ganharam o “Galo de Outro” interpretando “Sábiá” de Tom Jobim e Chico Buarque.

Panorama da Dança Contemporânea - Um dos principais eventos de dança no Mundo, e exibido em vários espaços no Rio de Janeiro. Companhias e coreógrafo de todo mundo apresentam espetáculos, performances, oficinas, instalações e ações de rua.

Valéria Vicente : Fervo - Fervo é composto por passos do frevo com movimentos que fazem pensar na origem e manutenção da violência sofrida pelos recifenses.
Uma coreografia é baseada em movimentos do frevo, da repressão e libertação dos escravos e sua cultura.
Valéria Vicente- Bailarina pesquisadora, autora de livros e artigos sobre a cultura popular, é coordenadora de um projeto de Pesquisa histórica da dança.

Festival de Teatro do Vale do Paraíba
Realizado em São Jose dos Campos conta com espetáculos, oficinas, performance e apoio do SESC, fóruns, curtas de teatro. Acontece no espaço cultural cine Santana.

Arraial do Banho de São João vai movimentar Corumbá - 09/05/07
A Festa tem como objetivo divulgar e fortalecer as tradições folclóricas de Corumbá, mostrando a comunidade e aos turistas uma festa popular feita com rezas e crenças.

Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão- maior evento de Musica clássica da América Latina.

1969: Festival de Woodstock - uma maratona cultural pelo amor e pela paz
Maior festival de música da história, foi realizado numa fazenda em Nova Iorque com mais de 400.000 pessoas.
Rock and roll, paz e amor, movimento hippie e protestos contra guerra, uniram artista como Bob Dylan, Jani Joplin.

Atividade
Faça a correspondência da segunda coluna de acordo com a primeira:
a. Entre Gritando
b. 34ª edição do Salão Internacional de Humor de Piracicaba
c. Tablado do Arruar
d. Festival Internacional da Canção
e. Panorama da Dança Contemporânea
f. Valéria Vicente :: Fervo
g. Festival de Teatro do Vale do Paraíba
h. Arraial do Banho de São João de Corumbá
i. 1969: Festival de Woodstock
) coreografia para se pensar a origem e manutenção da violência recifense
( ) representados pelo movimento hippie americano, tinha como ideais, paz e amor.
( ) uma das maiores festas juninas do Brasil
( ) obra de Luciano Mariussi apresentada na fachada do MAM de São Paulo
( ) transmitido pela TV Globo em 1972, teve como vencedora a canção Sabiá de Chico Buarque e Tom Jobim
( ) a mostra conta com cartuns, charges, caricaturas de artistas de todo mundo( ) o grupo dramatiza a peça A Rua é um Rio, nas ruas do centro de São Paulo
( ) evento que abre espaço para atores e grupos teatrais apresentarem seus trabalhos em São José dos Campos
( ) acontece no Rio de Janeiro e abrange artistas da modalidade de todo mundo.

Sobre as obras e artistas – pp.8, 9 e 10.

Giuseppe Castiglione (1829-1908) foi um gênero e retrato pintor.
Castiglione nasceu em Nápoles, Itália. Mudou-se para Paris no início de sua carreira. Começou a expor suas pinturas em Paris e Turim. Ele era um membro da Sociétaire des Artistes e a menção honrosa foi atribuído em 1861 o Salão exposição. Ele foi atribuída uma medalha no Salon exposição de 1869. Na Exposition Universelle de 1900, Castiglione foi concedido uma medalha Bronze. Ele foi condecorado com a Ordem da Legião de Honra 1893.

Diego Velázquez
Diego Rodríguez de Silva y Velázquez (1599 —1660) foi um pintor espanhol e principal artista da corte do Rei Filipe IV de Espanha.
Em 1610, sua família percebeu sua vocação e, ainda jovem, Velázquez foi levado para estudar com Francisco Herrera, o Velho, pintor naturalista apaixonado pela arte de Caravaggio. Em 1623, um dos cinco pintores do rei, Felipe IV encomenda a Velázquez seu retrato e o nomeia pintor real.
A obra - A Família de Filipe IV, mais conhecida como As Meninas, é uma das mais importantes e a mais famosa. Utilizou sua iluminação característica, introduziu um auto-retrato e sua técnica de quadro dentro do quadro.
A obra está hoje no Museu do Prado. Ao centro pode-se ver a infanta Margarida Teresa de Habsburgo, filha de Filipe IV, acompanhada de suas damas de companhia, de seus criados, de uma anã e uma criança que mexe com um cão. Já no canto esquerdo, vê-se um auto-retrato de Velázquez, em cuja veste percebemos a cruz da Ordem de Santiago, que foi incluída na tela somente após sua morte. Os reflexos do rei e da rainha da Espanha surgem num espelho atrás da infanta. Acima do retrato há dois quadros do acervo do palácio e, mais ao fundo, um homem entra em cena e movimenta a cortina, trazendo mais luminosidade à tela.
Nomeada originalmente como A Família, a tela foi salva de um incêndio que atingiu o Palácio Real de Madrid em 1750, passando ao Museu do Prado em 1819 e recebendo, posteriormente, o título de Las Meninas – termo espanhol para "dama de companhia".
O artista resolveu com grande habilidade os problemas de composição do espaço, a perspectiva e a luz, graças ao domínio que tinha do tratamento das cores e tons junto com a grande facilidade para caracterizar as personagens.[1] Um espelho colocado na parte do fundo da pintura reflete as imagens do rei Filipe IV da Espanha e a sua esposa Mariana de Áustria, segundo uns historiadores, entrando na sessão de pintura, e segundo outros, posando para ser retratados por Velázquez; neste caso seria a infanta Margarida e os seus acompanhantes os que vinham de visita para ver a pintura dos reis.

Duchamp
Duchamp foi o responsável pelo conceito de ready made, que é o transporte de um elemento da vida cotidiana, a priori não reconhecido como artístico, para o campo das artes. A princípio como uma brincadeira entre seus amigos, entre os quais Francis Picabia e Henri-Pierre Roché, Duchamp passou a incorporar material de uso comum nas suas esculturas. Em vez de trabalhá-los artisticamente, ele simplesmente os considerava prontos e os exibia como obras de arte.
O ready made refere-se ao uso de objetos industrializados no âmbito da arte, desprezando noções comuns à arte histórica como estilo ou manufatura do objeto de arte, e referindo sua produção primariamente à idéia, rompe com a artesania da operação artística, uma vez que se trata de apropriar-se de algo que já está feito: escolhe produtos industriais, realizados com finalidade prática e não artística (urinol de louça, pá, roda de bicicleta), e os eleva à categoria de obra de arte. É uma característica essencial do Dadaísmo - a atitude antiarte,
O ready-made se caracteriza por uma operação de sentido que faz retornar o literário ao problema da arte, contrariando a ênfase modernista na forma do objeto artístico. O conceito de alegoria retorna na forma de uma operação que a materializa concretamente. E ao adotar tal operação de sentido, Duchamp termina por implicar mais que a obra de arte; é necessário tratar de toda a constelação estética que envolve a obra e da conjuntura de sentido que a produz, mas também a que a sustenta e sanciona.
A obra - A Fonte, de 1917. obra que fez repercutir o nome de Duchamp ao redor do mundo - especialmente depois de sua morte. Apresentada no Salão da Sociedade Novaiorquina de artistas independentes, trata-se de um urinol comum, branco e esmaltado, comprado numa loja de construção e assim mesmo enviado ao júri; constitui-se a partir de um urinol invertido., Há quem veja nas formas do urinol uma semelhança com as formas femininas, de modo que se pode ensaiar uma explicação psicanalítica, quando se tem em mente o membro masculino lançando urina sobre a forma feminina. A operação que o caracteriza é o deslocamento de uma situação não artística para o contexto de arte. Tal operação é marcada por sua apresentação como escultura e assinatura. À inversão física do objeto corresponde a inversão de seu sentido, que se espelha no corpo do espectador.

Atividade
Analise: Sobre as três obras e a Mediação Cultural o que podem perceber?

Resposta:
Com o Objetivo de perceber a Mediação cultural como abertura de possíveis canais de interação comunicativa e de dialogo entre o publico, o modo como as obras são expostas e o papel dos museus.
A obra de Velasques, percebemos que o pintor nos coloca como espectador da cena, por se tratar de uma grande tela, nos aproximando da cena. Já na pintura de Castiglione, percebe-se o modo de se expor as obras, e como o museu preocupa-se com a aproximação da Arte com o público.
Já a obra de Duchamp, traz para o museu uma peça do cotidiano.
Todas as três obras, são exemplos de uma curadoria a partir do modo de expor ao publico. fogem e rompem, no seu momento com a tradição de como eram expostas as obras nos museus., tornando-se ícones da arte, abalando a tradição na mediação cultural.

apostila 2 - APOSTILA DE ARTE - Poéticas Pessoais, Coletivas e/ou Processos Colaborativos
Poética pessoal significa a forma simples e única de cada na construção artística, e se comunicar com a linguagem da arte, é um aprendizado que se faz por meio do fazer que vai acontecendo no processo de criação. A procura de materiais, cores, formas, temas, sons diagramas movimentos, matérias e procedimentos se caracterizam como meio e não como fim da poética pessoal.
Para Casa -Pp.3, 4 e 5 - atividade para casa individualmente cada um criará um diagrama pessoal das roupas de seu armário. Fazerem grupo em sala.

Situação e Aprendizagem 1 – As Linguagens da Linguagem da Arte - Pp. 6 e 7 – também para casa. - Criação de um diagrama, ou seja, um esquema que sugere uma análise e não um desenho, numa forma A4 apresentando seus pertences pessoais, de um guarda-roupa. Aspectos com o cores das roupas, livros e revistas, músicas dos CDs, atores que preferem, desenho de um objeto que goste de sua casa, obras e arte preferidas, filmes que gostam de assistir, o que gostam de dançar. Quanto ao diagrama há diferentes modos de compor, de organizar.

Situação de Aprendizagem 2 – Artes Visuais - Pp. 8, 9 e 10 - criação individual de um álbum de fotografias. Trabalho em grupo 1
5- Selecionar cinco fotos de sua autoria, por meio de temáticas como festas, viagens, paisagens, grupo de amigos, família, etc,..
6- Perceba os elementos da visualidade como iluminação, luminosidade, planos, enquadramento, ângulos, etc...
7- Verificar com os grupos sensações e sentimentos que ela provocam.
8- Responder as questões.
Pp. 11 a 17 – Sobre Cristiano Mascaro e Vik Muniz
Sobre a leitura das fotografias – os artistas Mascaro e Muniz tem modos diversos de tratá-las como linguagem e de capturar a imagem ara torná-la obra.
Cristiano Mascaro é um importante fotógrafo brasileiro. Formado em arquitetura, o que influencia fotografar a paisagem urbana, no ponto de vista do pedestre que caminha sob o solo e o postar-se em locais altos de edifícios, focalizando o patrimônio cultural da cidade, em cenas do cotidiano do comportamento humano.
Vik Muniz cria ilusões fotográficas, brincando com a materialidade e fotografando-as. O artista desenha florestas com linhas, Rembrandt com pregos, crianças com açúcar, figuras freudianas com chocolate, pinturas com com sucatas, integrando desenho, pintura, escultura e gravura submetendo-as a fotografia.
Caravaggio, considerado mestre da luz e sombra tem sua obra Narciso redesenhada por Muniz. Linhas, texturas, escalas e perspectivas refeitas de sucatas.
O que Ficou da Conversa? p.17- responder
O Que Penso Sobre Arte? PP.17 a 19 – responder
Apreciação e/ou Ação Expressiva – trabalho individual ou grupo 2

Situação de Aprendizagem 3 - Musica
O que penso Sobre Arte – p. 20 - responder
Você aprendeu p.20– Pesquise a bibliografia de 1 compositor, 1 intérprete, 1 tipo de musica, e 1 temática. Trabalho em grupo 3
Apreciação p.21– Pesquisar sobre Hermeto Pascoal
Ação Expressiva p.21- trabalho em grupo 4.

Situação de Aprendizagem 4 – Dança
Apreciação 22 a 26 – responder
O Que Penso Sobre arte? PP.27 a 30 – responder
Ação expressiva p. 30 – Usando misturas de gêneros e estilos, de códigos cotidianos e não cotidianos, cenários, qualidades pessoais, fazer uma investigação poética pessoal, e compro seu trajeto criador, visando aprendizado e experimentos, procura de matérias e movimentos, mediar a poética pessoa, e inventividade no modo. Trabalho em grupo 5.

Situação de Aprendizagem 5 – Teatro
O Que Penso Sobre Arte?- PP. 31 – responder pessoal, ou veja o texto na p.33 e 34.
Ação expressiva – pular
Apreciação. PP. 33 a 35. ler e responder.
Você Aprendeu? P.35 – responder.
Pesquisa em Grupo – P 36 – Espiando o teatro brasileiro das décadas de 70 do século XX, o surgimento de equipes teatrais de um modo novo de projeto coletivo, que dava ao jovem artista a oportunidade de falar em nome do próprio, de escolher projetos, de criar textos de sua autoria, de romper com cânones teatrais, de misturar e contaminar o fazer teatral, épico, lírico e dramático, pesquisar sobre:
Pod Minoga, idealizado por Naum Alves de Souza em 19712 - trabalho 6



2.ª série – apostila 3 – Tempo de Fazer, gestando o mostrar
Situação de Aprendizagem Música
Jingle
O jingle é um tipo de música composta para ajudar a vender um produto. Ele é eficaz por permanecer na memória das pessoas e tende até a se desgrudar do período de veiculação da peça publicitária e ganhar vida própria. Suas principais características são:
• Facilidade de memorização;
• Texto enxuto contendo as principais características do produto;
• Texto em forma de poesia ou verso.

Situação de Aprendizagem Artes Visuais
Desenho de Animação
O ser humano sempre gostou de contar e inventar histórias por meios diversos, como os vasos gregos com os movimentos dos atletas, a escolha das poses para dar a impressão de movimento ou a ilusão de movimentos das obras futuristas.

Anima vem do grego anemon, que significa “alma” e também “movimento”, “vento”. “Animar” significa “dar a alma”, dar vida, dar movimento. Meios técnicos oferecem possibilidades para a construção de imagens em movimentos pelo cinema, pelo vídeo e pelo computador, aparatos que foram desenvolvidos a partir de invenções simples como o thaumatrope, o fenaquistoscópio ou fantoscope, o flip-book.
Antes de iniciar a animação, é preciso criar imagens estáticas, que podem ser desenhadas, escaneadas ou fotografadas, ou ainda fotografias de pequenas figuras feitas de massinha, argila, recortes de papel sobre uma colagem, que vão sendo fotografados enquanto fazem movimentos lentos. Há ainda programas de computador como o Power Point e o Makie Maker.

Pop Art
O Pop Art foi um movimento que revolucionou a pintura de retratos, recriando imagens realizadas para a propaganda, para a música, para o cinema, para revistas e jornais. Entre os artistas mais importantes estão Roy Lichtenstein, Andy Warhol e David Hockney.



( apostila 3 – Tempo de Fazer, gestando o mostrar Situação de Aprendizagem Música Jingle O jingle é um tipo de música composta para ajudar a vender um produto. Ele é eficaz por permanecer na memória das pessoas e tende até a se desgrudar do período de veiculação da peça publicitária e ganhar vida própria. Suas principais características são: • Facilidade de memorização; • Texto enxuto contendo as principais características do produto; • Texto em forma de poesia ou verso. Situação de Aprendizagem Artes Visuais Desenho de Animação O ser humano sempre gostou de contar e inventar histórias por meios diversos, como os vasos gregos com os movimentos dos atletas, a escolha das poses para dar a impressão de movimento ou a ilusão de movimentos das obras futuristas. Anima vem do grego anemon, que significa “alma” e também “movimento”, “vento”. “Animar” significa “dar a alma”, dar vida, dar movimento. Meios técnicos oferecem possibilidades para a construção de imagens em movimentos pelo cinema, pelo vídeo e pelo computador, aparatos que foram desenvolvidos a partir de invenções simples como o thaumatrope, o fenaquistoscópio ou fantoscope, o flip-book. Antes de iniciar a animação, é preciso criar imagens estáticas, que podem ser desenhadas, escaneadas ou fotografadas, ou ainda fotografias de pequenas figuras feitas de massinha, argila, recortes de papel sobre uma colagem, que vão sendo fotografados enquanto fazem movimentos lentos. Há ainda programas de computador como o Power Point e o Makie Maker. Pop Art O Pop Art foi um movimento que revolucionou a pintura de retratos, recriando imagens realizadas para a propaganda, para a música, para o cinema, para revistas e jornais. Entre os artistas mais importantes estão Roy Lichtenstein, Andy Warhol e David Hockney.

Datas Comemorativas

Datas Comemorativas
ABRIL
19 de abril – Dia do Índio

Data comemorativa criada em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, através do decreto lei número 5.540.
Histórico - Em 1940, foi realizado no México, o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano, com a participação de diversas autoridades governamentais dos países da América e vários líderes indígenas deste continente foram convidados, mas somente em 19 de abril começaram a frequentar as reuniões para entenderem a importância daquele momento histórico. Esta data começou a ser comemorada como o Dia do Índio.
Significado da data: refletir sobre à valorização da cultura indígena e importância da preservação dos povos indígenas, da manutenção de suas terras e respeito às suas manifestações culturais.

21 DE Abril – Dia de Tiradentes
No dia 21 de Abril de 1792 Tiradentes, Joaquim José da Silva Xavier, um dos inconfidentes que inspirado pelas idéias iluministas a lutar pela independência do nosso país, foi enforcado no Largo do Lampadário, no Rio de Janeiro. O seu corpo foi esquartejado. Sua morte serviu de exemplo aos outros inconfidentes, tornou-se o herói símbolo dessa luta.

22 de Abril – Dia do Descobrimento do Brasil
O termo descoberta do Brasil se refere à chegada, em 22 de abril de 1500, da frota comandada por Pedro Alvares Cabral, após quarenta e três dias de viagem, tendo-se afastado da costa africana, avistou o Monte Pascoal no litoral sul da Bahia. A terra deu o nome de Ilha de Vera Cruz, posto que não se pensava ser uma terra muito extensa. Depois, descobriu-se ser um continente, denominaram-na Terra de Santa Cruz (hoje Porto Seguro, no Estado brasileiro da Bahia).

Paixão de Cristo
A Sexta-Feira Santa, ou 'Sexta-Feira da Paixão', é a Sexta-Feira antes do Domingo de Páscoa. É a data em que os cristãos lembram o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo, através de diversos ritos religiosos.

Páscoa
Significado: O termo “Páscoa” tem origem mais remota é entre os hebreus, onde aparece o termo Pesach, cujo significado é passagem.
Origem: Entre as civilizações antigas, principalmente na região do Mediterrâneo, algumas sociedades, entre elas a grega, festejavam a passagem do inverno para a primavera, durante o mês de março.
Entre os judeus, esta data assume um significado muito importante, pois marca o êxodo deste povo do Egito, por volta de 1250 a.C, onde foram aprisionados pelos faraós durantes vários anos. E, está relacionada com a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho, onde liderados por Moises, fugiram do Egito.
Entre os primeiros cristãos, esta data celebrava a ressurreição de Jesus Cristo (quando, após a morte, sua alma voltou a se unir ao seu corpo). O festejo era realizado no domingo seguinte a lua cheia posterior al equinócio da Primavera (21 de março).
Entre os cristãos, a semana anterior à Páscoa é considerada como Semana Santa. Esta semana tem início no Domingo de Ramos que marca a entrada de Jesus na cidade de Jerusalém.
O coelhinho da Páscoa e os ovos - A figura do coelho simboliza a fertilidade. O coelho se reproduz rapidamente e em grandes quantidades. Entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinônimo de preservação da espécie e melhores condições de vida. No Egito Antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas. Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data relaciona-se com a esperança de uma vida nova. Já os ovos de Páscoa (de chocolate, enfeites, jóias), também estão neste contexto da fertilidade e da vida. A figura do coelho da Páscoa foi trazido para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e início do XVIII.

MAIO
1.º de maio – Dia do Trabalho

No dia 1º de maio de 1886 em Chicago, Estados Unidos, milhares de trabalhadores, numa greve geral, foram às ruas reivindicar melhores condições de trabalho, entre elas, a redução da jornada de trabalho de treze para oito horas diárias. Dois dias após, um conflito envolvendo policiais e trabalhadores provocou a morte de alguns manifestantes, o que gerou revolta e novos conflitos, resultando em mais mortes. Para homenagear aqueles que morreram nos conflitos, a Segunda Internacional Socialista, ocorrida na capital francesa em 20 de junho de 1889, criou o Dia Mundial do Trabalho, que seria comemorado em 1º de maio de cada ano.
No Brasil existem relatos de que a data é comemorada desde o ano de 1895. Porém, foi somente em setembro de 1925 que esta data tornou-se oficial, após a criação de um decreto do então presidente Artur Bernardes.

13 de Maio – Abolição da Escravatura
Após anos de escravavidão em nosso país, e algumas leis que antecederam a Lei Aurea como a a Lei Saraiva-Cotejipe de 1885, que regulava "a extinção gradual do elemento servil", a Lei do Ventre Livre de 1871, que libertou todas as crianças nascidas de pais escravos, enfim, em 13 de Maio de 1888, a princesa Isabel, assina a Lei Áurea, na sua terceira e última regência, estando o Imperador D. Pedro II do Brasil em viagem ao exterior.

Dia das mães
Já na Antiguidade, festividades como em homenagens a deusa Reia, mãe comum de todos os seres, na Grécia Antiga e em Roma, em homenagem a Cibele, mãe dos deuses, são os primeiros indícios de comemoração desta data. Porém, a comemoração tomou um caráter cristão somente nos primórdios do cristianismo. Era uma celebração realizada em homenagem a Virgem Maria, a mãe de Jesus. Mas uma comemoração mais semelhante a dos dias atuais podemos encontrar na Inglaterra do século XVII, era o “Domingo das Mães”.
No entanto, Anna Jarvis em 1904 nos Estados Unidos criou a idéia de homenagear a sua mãe que havia sido um exemplo de mulher, pois havia prestado serviços comunitários durante a Guerra Civil Americana, e em 1914 a data foi oficializada pelo Congresso Norte-Americano. A lei, que declarou o Dia das Mães como festa nacional, foi aprovada pelo presidente Woodrow Wilson. Idéia seguida e incluída no calendário de vários outros países.
No Brasil, o Dia das mães é comemorado sempre no segundo domingo de maio (de cordo com decreto assinado em 1932 pelo presidente Getúlio Vargas).

Atividade

Faça a correspondência da segunda e terceira coluna de acordo com a primeira:
(a) Dia do Índio
(b) Dia de Tiradentes
(c) Dia do Descobrimento do Brasil
(d) Paixão de Cristo
(e) Páscoa
(f) Dia do Trabalho
(g) Dia da Abolição da Escravatura
(h) Dia das Mães

( ) 22 de abril
( ) 1 de maio
( ) 6.ª feira Santa
( ) 2.º domingo de maio
( ) 21 de abril
( ) 13 de maio
( ) 19 de abril
( ) domingo que procede a Paixão de Cristo


( ) Crucificação de Cristo.
( ) Ressurreição de Cristo.
( ) data que homenageia um povo e sua cultura.
( ) Assinatura da Lei Aurea.
( ) Frota de navios portugues avitam terras onde hoje é porto Seguro, na Bahia. ( ) Homenagem a Joaquim José da Silva Xavier, herói que lutou pela independência da nação
( ) data oficializada na França em homenagem a conflitantes americanos mortos num conflito.
( ) homenagem primeira oficial a uma mulher que prestou serviço comunitário na guerra civil americana.


JUNHO
Festas Juninas

Comemorar a fertilização da terra e o sucesso da colheita através de festas pagãs – que misturam o sagrado e o profano-, é algo que sempre se teve na história da humanidade. E, a Festa Junina, nada mais é do que um festejo para comemorar esse motivos em homenagem a São João – por isso, festa junina (joanina).
A Festa Junina surgiu na idade Média, e foi trazida para o Brasil pelos portugueses na época de colonização. A festa conta com elementos simbólicos que foram adaptados a nossa cultura.
Fogueira – celebram o solstício e verão, e o próprio sol, que aquece, purifica, assa e cozinha os alimentos;
Balão – eles servem para avisar o início da festa;
Quadrilha – de origem francesa da dança de salão “quadrille” com quatro pares, foi trazida para o Brasil no século XIX, fundindo-se com outras danças locais e tornando-se própria do festejo junino, influenciada em movimentos nacionalistas, costumes regionais e folclóricos;
Comidas típicas – estão relacionadas a agricultura local.

AGOSTO
Folclore

Podemos definir o folclore como um conjunto de mitos e lendas que as pessoas passam de geração para geração. Muitas destas histórias foram criadas para passar mensagens importantes ou apenas para assustar as pessoas. O folclore pode ser dividido em lendas e mitos. Muitos deles deram origem à festas populares, que ocorrem pelos quatro cantos do país.

Nosso folclore:
Cantigas de roda e brincadeiras: ciranda cirandinha, pega-pega, passa anel, etc.
Culinária: feijoada, virado a paulista, etc.
Ditados populares: “De grão em grão a galinha enche o papo”, etc.
Brinquedos populares: boneca de pano, pião, bola de meia, etc.
Folclore urbano: frases escritas em pára-choques dos caminhões, etc.
Roupas: trajes próprios de cada região
Diferenças de vocabulário: nomes diferentes para um mesmo brinquedo (pipa, papagaio, pandorga), etc.
Lendas: histórias irreais que o povo conta para explicar a formação do Universo, origem de plantas, frutos, etc.
Mitos: seres irreais (curupira, saci-pererê), etc.
Danças: pezinho, ciranda, carimbó, etc.
Superstições: gato preto, pé de coelho, etc.

Algumas lendas, mitos e contos folclóricos do Brasil:
Boitatá - Representada por uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza.
Boto - Acredita-se que a lenda do boto tenha surgido na região amazônica. Ele é representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta mulheres em bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira de um rio e as engravida. Antes de a madrugada chegar, ele mergulha nas águas do rio para transformar-se em um boto.
Curupira - Assim como o boitatá, o curupira também é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.
Lobisomem - Diz o mito que um homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de transformar-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos aqueles que encontrar pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu coração seria capaz de matá-lo.
Mãe-D´água - Este personagem tem o corpo metade de mulher e metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue encantar os homens e levá-los para o fundo das águas.
Mula-sem-cabeça - Contam que uma mulher teve um romance com um padre. Como castigo, em todas as noites de quinta para sexta-feira é transformada num animal quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas narinas.
Saci-Pererê - O saci-pererê é representado por um menino negro que tem apenas uma perna. Sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas.
Bumba-meu-Boi é uma das manifestações folclóricas brasileiras mais conhecidas e populares. Trata-se de uma espécie de auto que mistura teatro, dança, música e circo.
Cantando, conta-se a história da morte e da ressurreição de um boi.
A encenação pode ter várias formas, mas o enredo básico conta a história da escrava Catirina (ou Catarina), grávida, que pede ao marido Francisco que mate o boi mais bonito da fazenda porque quer comer a sua língua. Ele atende ao desejo da mulher e é preso pelo seu feitor, que tenta ressuscitar o boi, com a ajuda de curandeiros ou pajés. Quando o animal volta à vida, tudo é festa. Outros personagens podem participar: Bastião, Arlequim, Pastorinha, Turtuqué, o engenheiro, o padre, o médico, o diabo etc, todos quase sempre interpretados por homens, que também fazem os personagens femininos.

Atividade 1 (em sala): Redação tema, o que conheço do Folclore Brasileiro.
Atividade 2 (Pesquisa): Em dupla, imprimir uma figura colorida e grande, uma obra com o tema folclore de um artista brasileiro, e numa segunda folha, a inormação sobre essa obra.

PATRIMÔNIO IMATERIAL DA CIDADE DE SÃO PAULO - ASSOMBRAÇÕES

Patrimônio Cultural Imaterial - Assombrações de São Paulo

Assombrações do Recife Velho – livro de Gilberto Freire, adaptado para teatro por Newton Moreno.

Gilberto Freire é um sociólogo que ao estudar o povo recifense, narrou com prosa, contos sobrenaturais que fazem parte da cultura deste povo. Nota-se em seus escritos características do povo, como a desigualdade social, fatos sociais e políticos, a fidelidade lingüística de sua cultura (gírias, sotaques).
Na adaptação do texto para teatro, além da preservação das características citadas, o cuidado com a estética da narrativa também foi algo marcante que Newton Moreno manteve em sua obra.
O grupo de teatro paulista, Os Fofos Encenam, partilharam do cuidado de manter a fidelidade destes “causos”, pesquisando através de depoimentos as histórias de assombrações do povo de Recife, para recriar os diálogos sustentados na tradição oral elucidando a formação e identidade deste povo.
Para encenar, usaram de elementos importantes para manter a fidelidade, como a escolha do local (Casarão Belvedere, no Bexiga), o uso de iluminação e efeitos sonoros que deram vida ao ambiente, impressionando o público que foram assistir ao espetáculo.


Assombrações da Cidade de São Paulo
Dentre as histórias de Assombrações de São Paulo destacam-se no texto locais que fazem parte além da história da cidade, de um roteiro turístico de nossa cidade, onde além dos contos, em si, muitos deles as edificações foram tombadas pelo IPHAN.
1. No Bairro da Liberdade, por exemplo, foi o local onde o primeiro cemitério público foi instalado, no terreno da Capela dos Aflitos. Destinado ao sepultamento de pessoas de classes desfavorecidas e de condenados pela Justiça, que eram tinham por pena a forca. A história do local confunde-se com a História de “Chaguinha”, Francisco José das Chagas, que no dia de seu enforcamento, a corda rompeu duas vezes, o que foi atribuído pelo público presente como um milagre, e gritaram: “Liberdade”. Na terceira tentativa o soldado foi executado. A Capela ainda hoje recebe pessoas que fazem pedidos a Chaguinha e pagam promessas no local. Com o crescimento da cidade, o cemitério foi desativado e os sepultamentos eram feitos o Cemitério a Consolação, aberto em 1858. O local foi abandonado e loteado, o dinheiro dos terrenos vendidos foi destinado às obras da Catedral da Sé. A Capela foi mantida e está localizada na Rua Beco dos Aflitos.
2. O Vale do Anhangabaú tem este nome por que foi construído sobre um rio do mesmo nome. Anhangabaú significa rio ou água do mau espírito, os índios diziam que tinha águas mal-assombradas e quem tomasse as águas do Rio Anhangabaú ficava doente.
Esse período é retratado na obra Fundação da Cidade de São Paulo, de Oscar Pereira da Silva
3. A Faculdade de Direito da USP, no Largo São Francisco, também tem fama de mal-assombrado. Dizem que a alma do professor Julio Frank ronda o local. Julio era um professor alemão protestante, que ao morrer, por não ser católico foi recusado de ser enterrado em terreno da igreja católica (naquela época só se sepultavam em terrenos de igrejas). Em protesto, seus amigos e alunos o enterraram no pátio da escola, onde se pode visitar o seu túmulo.
4. O primeiro arranha-céus da cidade, o Edifício Martinelli era local de contrabando e lugar e muitas brigas e mortes, reforçando boatos que rodam no prédio uma menina loira estranha com o rosto escondido pelo cabelo claro e comprido. Outros dizem ter visto uma máquina de escrever funcionar e as portas baterem sem nenhum motivo.
5. Almas que “se dizem” injustiçadas nos julgamentos que ocorreram a tempos atrás no Palácio da Justiça, fazem visitas neste local dando a ele fama de mal-assombrado.
6. Todo Teatro Municipal tem sua história de assombração, como o do Fantasma da Ópera. Boatos que na época da ditadura, o local serviu como prisão de pessoas e de tortura, e por isso ouve-se gritos, e que artistas que já morreram visitam seus camarins, cantam e tocam piano são alguns relatos de pessoas que trabalham e trabalharam no principal teatro de nossa cidade.
7. Muitos casarões antigos são conhecidos pelas suas histórias. O Castelinho da Rua Apa é um destes. Localizado no número 236, esquina com a São João, hoje propriedade da União e é ocupado pela Associação de Mães do Brasil. Em 1912 ficou conhecido por um crime que comoveu a cidade. A dona da Casa, Maria Cândida Reis de 73 anos, e seus dois filhos advogados, Álvaro e Armando fora encontrados mortos no interior do imóvel, o crime até hoje ficou sem explicação. Depois do crime ninguém mais conseguiu morar ali, dizem ouvir e ver coisas no local, e outros pessoas dizem passar mal ao entrar na casa.
8.Outro exemplo é a Casa de Dona Yayá, localizado na rua major Diogo, 353. Sebastiana de Freire Mello, a Dona Yayá, rica e única herdeira de uma fortuna grandiosa, teve uma vida marcada por catástrofes, como a morte de seus pais e irmãos. Aos 18 fica sendo a única sobrevivente de uma família de sete pessoas. Teve uma boa educação, passeava com seus automóveis no centro de São Paulo, numa época em que carros era raridade, viajava sempre a passeio. Em relação a vida sentimental sabe-se que rejeitara muitos casamentos por considerar seus pretendentes interesseiros, e que nutriu um amor não correspondido pelo aviador Edu Chaves. Aos 31 anos, teve atitudes que diagnosticaram como desequilíbrio emocional, tentou o suicídio, e anos 32 anos, foi internada como louca. Declarada incapaz de gerir seus bens, teve a tutela cobiçada por parentes e amigos. Tutelada por três gerações de mulheres da família Grant, colegas de colégio, viveu por 42 anos isolada e confinada no casarão. Hoje o casarão é propriedade da USP e abriga o Centro de Preservação Cultural da universidade. Cabe nesta história uma indagação: Seria Dona Yayá realmente louca ou vitima de uma sociedade hipocrisia e ignorante?
9.Outra história, mais recente, mas não menos assustadora é o caso do Edifício Joelma. Antes de sua construção, em 1948, o antigo morador da casa que existia no local, o professor Paulo Ferreira e Camargo, matou sua mãe e suas duas irmãs e enterrou-as num poço construído para este finalidade – O Crime do Poço. Ao ser descoberto, ele se matou. No momento de resgatar os corpos, um bombeiro sofreu um tipo de infecção cadavérica e mais tarde veio a falecer. Vinte e seis anos mais tarde, no lugar é construído o Edifício Joelma, Em 1972, um dos maiores incêndios que ocorrera em nossa cidade teve como vitima 189 mortos e 345 feridos. Treze pessoas mortas no elevador não foram identificadas e foram enterradas no cemitério São Pedro e deram origem ao mistério das Treze Almas a que são atribuídos milagres. A história já serviu de filme e de documentário baseados em psicografias a Chico Xavier. Na filmagem do filme em 1979, um fotografo ao registrar uma cena morte de um personagem ao revelar o filme percebeu a imagem de pessoas que não estavam nas filmagens. O prédio ficou interditado por quatro anos. Hoje, rebatizado como Edifico Praça das Bandeiras, funcionam escritórios, mas algumas salas não são utilizadas. Com fama de mal-assombrado e amaldiçoado, pessoas garantem que o lugar é cercado por uma energia estranha e que espíritos de mortos vagam o prédio.

Atividade

Atividade Avaliativa – Patrimônio Cultural Imaterial da Cidade de São Paulo
Faça a correspondência da segunda coluna de acordo com a primeira:

(a) Bairro da Liberdade
(b) Vale do Anhangabaú
(c) Faculdade de Direito, largo São Francisco
(d) Edificio Martinelli (e) Palácio da Justiça
(f) Teatro Municipal
(g) Castelinho da Rua Apa
(h) Casa da Dona Iaia
(i) Castelinho da Rua Apa


( ) Tem esse nome devido a um rio que situava no lugar e significa Águas Amaldiçoadas;
( )Antes de sua construção havia uma casa onde aconteceu a morte de uma família, e hoje é conhecido por um incêndio que matou muitas vítimas.
( ) Vivia uma mulher com seus dois filhos e todos foram assassinados;
( ) lugar de enforcamento e primeiro cemitério público da cidade;
( ) Morou uma rica mulher que foi considerada louca pela sociedade
( ) lugar que foi sepultado um professor protestante.
( ) primeiro arranha-céu da cidade, que durante um tempo abrigou contrabandistas.
( ) onde julgavam pessoas a morte.
( ) Durante a ditadura militar serviu como local de prisão e tortura.

1 SERIE ENSINO MÉDIO 2017

1.ª série
Introdução a Arte

A Arte faz parte do ser humano e da sociedade desde a pré-história até os dias atuais, fez e faz parte de toda produção cultural do homem, introduziu um novo modo de pensar, ensinar novas relações, novos pensamentos e idéias, emoções e anseios que habitam tanto o Homem como a sociedade. E ainda capacita o individuo no seu modo de interpretar, compreender, representar, imaginar o mundo.
Atualmente, não há definitivamente um conceito exato para que se é Arte. Sabe-se que nosso planeta vem sofrendo modificações culturais, e, a Arte, consequentemente tem sofrido transformações. Antigamente, o belo, o estético, estava vinculado a Arte, hoje, nem sempre vimos isso. No entanto, ela não perdeu sua essência. Ela está ligada intimamente ao Homem, em si, a Sociedade, e a cultura inserida na mesma. Se olharmos a nossa volta, veremos que estamos rodeados pelas Arte. Ela domina todo espaço em que vivemos; ela determina nosso modo de ser; ela determina o que somos. Ela faz parte de todos nós, individual e coletivamente.

Apostila 1 – Arte , Cidade e Patrimônio Cultural

A Cidade é um espaço, feito, refeito e reinventado constantemente onde convivem diferentes culturas e práticas culturais, com mediações culturais variadas, formas de participações e jeito de expressar diferenciados. Neste contexto encontram-se patrimônios culturais, criações poéticas pessoais em diferentes linguagens artísticas e mediações culturais diversas dentro da cidade.
As figuras do Caderno do aluno das p. 6 e 7, retratam diferentes linguagens artísticas e práticas culturais presentes na cidade de São Paulo.
Neuropolis – Lívio Tragtenberg uniu músicos de rua, imigrantes, num musical, onde japoneses tocam ao lado de nordestinos, paraguaios acompanham o nosso samba...
Namakaca – Grupo paulista formão pelos palhaços César “ Cara de Pau” e “Montanha” Carvalho e Cafi Otta, que realizaram um espetáculo “É Nóis na Xita – a Serviço do Riso” com malabaristas anônimos que trabalharam nos semáforos próximo ao Mercado Municipal em março de 2004, tornando o espetáculo circense profissional. O evento foi contemplado com o PAC – Plano de Ação Cultural – da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo.
Dança de salão - Com origem nos bailes das cortes européias, dança-se em casal. Trazida pelos colonizadores às Américas, deu origem ao tango, a gafieira, a salsa, ao bolero, ao forró, a lambada, e outras.
Street Dance – Surgiu com a crise econômica americana de 1929, dançarinos desempregados apresentavam seus shows na rua. Na década de 60, sofreu influência do soul-ritmo afro-americano, propagado por James Brown, depois a música disco, o funk e o rap. Na década de 70, o street dance nasceu dos movimentos nos guetos novaiorquinos englobando musica, dança, poesias e pintura, combinando jazz, capoeira, o hip-hop. As músicas têm batidas fortes, o corpo acompanha o ritmo, as expressões faciais compõem a coreografia. No Brasil, foi difundido nas periferias, como forma de protestos, associado ao grafite, ao rap como a trilha sonora.
Forró – Dança de origem nordestina, com semelhanças do arrastar dos pés dos índios, ritmos portugueses e holandeses e o balançar dos quadris dos africanos, e, danças de salão européias. Nas cidades onde é mais popular, as músicas são tocadas por um sanfoneiro, um zambueiro e um tocador de triângulo. Entre os artistas destacam-se: Alceu Valença, Dominguinhos, Elba Ramalho, Frank Aguiar, e outros. Dançando em pares, há duas modalidades: forró nordestino e forró universitário.
Z’África Brasil – Instituto formado por grupos da periferia com músicos, artistas e produtores de diferentes classes sociais, com parceria de produção em Estúdios e palcos, se apresentando em conjunto no Brasil e na Europa.
A Conquista do Espaço: Novas Formas da arte de Rua – Exposição apresentada nas fachadas, muros, paredes e espaços de circulação no SESC de São Paulo, de maneira não convencional, da arte de Rua, e da relação com o espectador, com a participação de artistas nacionais, como Fefe Talavera e outros internacionais. Fefe se apropria da rampa de acesso expondo colagem de animais tipográficos extraídos de cartazes de rua da capital. Sua arte é encontrada na cidade com colagens coloridas e escritos criativos.
Breakdance - começou a se espalhar pelo Brasil a partir dos anos 80, consagrou-se com o sucesso de Michael Jackson seu e a abertura da novela "Partido Alto", no horário nobre da rede Globo. De lá para cá, o break mudou e ganhou um jeitinho nacional, além de surgir os B-boys, dançarinos de break, s representantes dessa modalidade na ruas que participam de competições, com a gingada de samba e capoeirista, com eles de sujeira, o grafite virou arte e freqüenta mostras em museus e galerias. O Red Bull BC One, primeiro campeonato internacional de b-boys realizada em São Paulo, em 2005, tem grandes nomes como o paulista Alex José Gomes Eduardo, o Pelezinho, e o brasiliense Jorge Andre de Lima Gonçalves Curado, o Muxibinha. A batalha, que apresenta um dos quatro elementos do hip-hop (os outros três são o MC, o DJ e o grafite), também terá o charme das mulheres numa disputa entre b-girls brasileiras e espanholas, além de uma exposição de grafite.



ARTES VISUAIS - ARTE PÚBLICA
Toda arte tem um caráter público e é de interesse público. No entanto, o conceito de Arte pública é não tem uma definição única. O termo surgiu lá pelo fim dos anos 70, e tem referência norteamericana. Tem o objetivo de deselitizar a produção artística, abrindo-a para a participação coletiva, em resposta aos intoleráveis processos de exclusão em curso na sociedade contemporânea, vacilando entre as esferas estéticas e sociopolíticas, debate que envolve artistas e não-artistas.
Segundo Tadeu Chiarelli, professor de história da arte brasileira na ECA-USP, arte pública é o conjunto de obras que deve pertencer a uma determinada comunidade, estar disponibilizada aos elementos que a constituem. Tal conjunto deve estar disponibilizado em museus e espaços de passagem (ruas, parques etc.), não apenas por meio de sua exposição, mas também através de serviços educativos que as tornem mais efetivamente claras para o público -seu proprietário. Privilegiam apenas exposições periódicas em espaços públicos, exposições e/ou intervenções que, quase sempre, pouco ou nada contribuem para a ampliação da percepção estética do público que passa pelo local.
São exemplos de arte pública, as figuras das p. 12 e 13
Lagartixa equilibrista- Paredes e muros grafitados pelos artistas paulistanos Otávio e Gustavo Pandolfo ( os gêmeos ) ficam no centro de São Paulo.
Ossário - Alexandre Orion usou um túnel aqui de São Paulo, mais exatamente no túnel da Avenida Cidade Jardim para sua obra, ao invés de pincéis ou sprays apenas um pano para retirar a fuligem acumulada durante o dia dentro do túnel e máscara.

Patrimônio Cultural
No Brasil, a Constituição Federal definiu o patrimônio cultural brasileiro como sendo o conjunto de bens de natureza material e imaterial. São exemplos de patrimônio imaterial: os saberes, se a literatura, a música, o folclore, a linguagem e os costumes. [os modos de fazer, as formas de expressão, celebrações, as festas e danças populares, lendas, músicas, costumes e outras tradições.
E, patrimônio cultural materiais, alèm de bens imóveis tais como castelos, igrejas, casas, praças, conjuntos urbanos, e ainda locais dotados de expressivo valor para a história, a arqueologia, a paleontologia e a ciência em geral. Nos bens móveis incluem-se, por exemplo, objeto, instrumentos, artefatos, pinturas, esculturas e artesanato.
O IPHAN, Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional é uma entidade federal vinculada ao Ministério da Cultura, criado em 1937, no governo de Getúlio Vargas, responsável por preservar, divulgar e fiscalizar os bens culturais brasileiros, bem como assegurar a permanência e usufruto desses bens para a atual e as futuras gerações.


Reforma ou restauro - Na reforma, o proprietário faz o que quer, usa a cor e os materiais que quer. O restauro sendo um conjunto de procedimentos que visa a recuperar e preservar, o mais próximo possível, o estado original de uma obra ou documento, busca respaldo técnico e científico na química, na biologia, na engenharia dos materiais, exige seleção e treinamento de pessoal, preocupa-se com aspectos filosóficos, éticos, históricos sendo de custo elevado e de extensa duração.
É exemplo de Patrimônio Cultural a Estação da Luz (figs. p. 15) aberta ao público em 1901, hoje abriga além da estação, o Museu de Lingua Portuguesa; o prédio da Estação Pinacoteca, projeto de Ramos de Azevedo, inaugurado em 1875, usado pelo Departamento de Ordem Politica e Social (DOPS), de 1949 a 1983, como sede de seções de interrogatórios e torturas durante o período da ditaruda miliar e que hoje envolve a Estação Jilio Prestes, transformadana Sede da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo; a Catedral da Sé, o Mercado Municipal da Cantareira, o Centro Cultrual Banco do Brasil, e outros. Além de prédios, obras como Os Bandeirantes de Henrique Bernardete, pintada no final do século XIX, no Palácio dos Bandeirantes e outros monumentos como esculturas em praças públicas tambpém são exemplos de patrimônios culturais artísticos.

Atividades:
4) Faça a correspondência da segunda coluna de acordo com a primeira:
(A) Neuropolis
(B) Namakaca
(C) Street Dance
(D) Z’Africa Brasil
(E) Forró
(F) Dança de Salão
(G) Grafite
(H) Breakdance

( )São representantes brasileiros conhecidos internacionalmente: Pelezinho e Muxibinha;
( )São representantes brasilerios conhecidos internacionalmente: Fefe Talavera, Os Gêmeos e Alexandre Órion;
( )Orquestra dos Músicos das Ruas de São Paulo criado por Livio Tragtenberg, que mistura diferentes culturas; ( ) criado por César “Cara de pau”, “Montanha” Carvalho e Cafi Otta, representa um grupo de circo de rua;
( ) movimento expressado por diferentes manifestações artíticas de música, dança, Poesia e pintura;
( ) São exemplos dessa modalidade: o tango, a gafieira, a salsa, o bolero entre outros;
( ) dança de origem nordestina;
( ) grupo formado por musicos da periferia de São Paulo que se apresentam em estúdios e palco inclusive na Europa.

2) Sobre Arte Pública?
a) qual a definição?
b) quem a produz?
c) qual sua mediação cultural?
d) dê 2 exemplos de artistas brasileiros que atuam com arte pública e suas obras:

3) Sobre Patrimônio Cultural
a) qual a definição?
b) Dê 5 exemplos de patrimônio material:
c) dê 5 exemplos de patrimônio imaterial:
d) Qual a diferença entre reforma e restauro?

4)O que é IPHAN?
Situação de Aprendizagem Dança - Patrimônio Cultural - Dança

1.º ano H – Patrimônio Cultural - Dança
As danças populares brasileiras são expressões de movimentos, passos, gestos, ritmos, coreografias, sentimentos., formas, simbologias e raços específicos do jeito de ser de um grupo social. Algumas danças são consideradas patrimônio Cultural imaterial por preservar tradições, dos antepassados, crenças, filosofias, particularidades, como:
O Jongo - associada à cultura africana no Brasil e que influiu poderosamente na formação do Samba carioca.
Samba de roda - musical mais primitiva do samba, originário do estado brasileiro da Bahia, provavelmente no século XIX. Associado à capoeira, é tocado por um conjunto de pandeiro, atabaque, berimbau, viola e chocalho, acompanhado principalmente por canto e palmas.
Tambor de crioula - realizada ao som de tambores feitos de troncos, é associada à devoção popular a São Benedito, é um folguedo característico da cultura negra do Maranhão. É uma dança exclusivamente feminina.
Frevo - ritmo pernambucano derivado da marcha, do maxixe da capoeira. Surgido no Recife no final do Século XIX.
Escola de samba - originário da cidade do Rio de Janeiro, as escolas de samba se apresentam em espetáculos públicos, em forma de cortejo, onde representam um enredo, ao som de um samba-enredo, acompanhado por uma bateria, com seus componentes usando fantasias alusivas ao tema proposto.
Mestre-sala e porta-bandeira – É um modo dos homens cortejar as fêmeas. A porta-bandeira leva a bandeira e o mestre-sala leva o guardião. Ele e ela são mais do que um simples casal.


Sobre a imagem das Danças dos Tupuias, 1641 de Albert Eckhout - representa o mundo selvagem antes da intervenção civilizatória do europeu, os Tapuias das terras da costa paraibana, já aliados dos holandeses no Nordeste brasileiro. No entanto, os quatro coqueiros cujos troncos delimitam o palco da dança indígena são palmáceos originários das ilhas do Pacífico e da costa africana do Oceano Índico, trazidos ao Brasil pelos portugueses e que, portanto, não podiam figurar numa representação dos trópicos de antes da conquista, é um claro sinal da presença européia nessas terras.
As índias grávidas dessa pintura são simples coadjuvantes utilizando algum tipo de produzindo sons ou assobios cadenciados para marcar os passos da dança masculina.. O casal parece mais velho: são adultos cujos objetos que carregam e gestos mostram estar plenamente inseridos na vida de sua comunidade. Na mão direita traz quatro dardos, e na mão esquerda, um tacape que aponta para um pequeno grupo de índios que dança em volta de um prisioneiro numa clareira em frente à mata, no plano intermediário da paisagem. O triunfo do “selvagem” sobre a natureza se mostra na jiboia de cabeça ensanguentada que acaba de ser abatida pelo guerreiro, e na falta de preocupação em relação à venenosa caranguejeira (próxima ao seu pé direito. Os ornamentos mostram sua integração à comunidade Tapuia.

Situação de Aprendizagem Teatro - Circo
O circo tradicional pé formado por grupos familiares. O saber circense vai desde armar e desarmar o circo, a preparar os números ou peças, treinar crianças e adultos. O resultado é um rigoroso e complexo processo de formação, socialização e aprendizagem artística passado de geração para geração.
No circo contemporâneo, a aprendizagem se faz em escolas de circos, que ganham espaços nas ruas urbanas. A linguagem é tecida por saltimbancos trapalhões, gente que não é de circo, formada por escolas de circos e/ou teatro, a partir das décadas de 1980 e 1990, interando técnicas circenses e elementos teatrais.
Responder atividade p. 31
O palhaço – esse personagem foi inspirado no bobo sheaksperiano e influenciado pela commedia dell” Arte, surgiu no século XVIII para subverter a apresentação dos equilibristas nos espetáculos do inglês Philip Astley, um dos fundadores do circo moderno. Este inventou o picadeiro e montou espetáculos de equilíbrio e malabarismo com cavalos. O palhaço surgiu para ridicularizar as atrações oficiais, tornando as cenas grotescas e estúpidas.
Cada palhaço constrói sua maquiagem de acordo com o que acha expressivo em seu rosto.
Doutores da Alegria - O Projeto Doutores da Alegria foi criado nos EUA por Michael Christensen, com o nome de "Clown Care Unit" e introduzido como programa-irmão no Brasil por Wellington Nogueira em 1991, com o mesmo objetivo do programa americano: levar aos jovens pacientes hospitalizados um estímulo de alegria e vitalidade, auxiliando-os na recuperação da saúde ou reduzindo seu sofrimento nos casos mais graves.

2.bIMESTRE

1.ª SÉRIE – INTERVENÇÃO EM ARTE: ELABORANDO PROJETOS POÉTICOS NA ESCOLA

INTERVENÇÃO EM ARTE: ELABORANDO PROJETOS POÉTICOS NA ESCOLA

            Intervenção Urbana é um tipo de manifestação artística, geralmente realizada em áreas centrais de grandes cidades, em espaços públicos, visando colocar em questão as percepções acerca do objeto artístico. Consiste em grafites, cartazes, cenas de teatro ao ar livre ou acréscimo de outros elementos plásticos, de forma a modificar o significado ou as expectativas do senso comum, quanto a esse objeto, recriando paisagens. Uma poesia embaralhada numa estação de metrô, por exemplo, é um convite para que as pessoas parem sua maratona frenética e dediquem alguns minutos para decifrar aquelas palavras. Mas as intervenções urbanas também podem ter outros alvos, como a marginalização da arte, problemas sociais, ambientais e outros.
Embora a intervenção, por sua própria natureza, tenha um caráter subversivo, atualmente é tida como legítima manifestação artística, muitas vezes patrocinada pelo Poder Público. Mas, quando não autorizada, quase certamente será considerada como vandalismo e não como arte. Intervenções não autorizadas ou ilegais frequentemente alimentam o debate sobre os limites entre a arte e o simples vandalismo.
 Resumindo: intervenção artística é o ato de inventar e intervir diretamente sobre um espaço/suporte. Intervir é interagir, causar reações diretas ou indiretas, é tornar uma obra inter-relacional com o seu meio, por mais complexo que seja, considerando-se o seu contexto histórico, sociopolítico e cultural. É uma arte que envolve diretamente a comunidade, a sociedade, obriga-nos a tratar o espaço como um espaço a ser construído.

Situação de Aprendizagem – Artes Visuais
           Arte Pública foi um termo que surgiu lá pelo fim dos anos 70 de referência  norte-americana para deselitizar a produção artística, abrindo-a para a participação coletiva, em resposta aos intoleráveis processos de exclusão nas esferas estéticas e sociopolíticas,
 Projeto Jamac - Mônica Nador nasceu em Ribeirão Preto e passou parte da sua adolescência em São José dos Campos. Foi uma das expoentes da "geração 80". Desenvolveu pinturas murais em bairros pobres periféricos em várias cidades no Brasil e no exterior, desenvolvendo um projeto denominado "Paredes Pinturas". Sua proposta artística era "de romper e expandir limites na intervenção artística".
 O Projeto JAMAC, no Jardim Miriam Arte Clube, foi criado pela artista plástica Mônica Nador, que desenvolve trabalho com jovens da comunidade do bairro da periferia da zona sul paulistana. Eles transformam, com suas pinturas, escolas, casas e praças do bairro assim como abrem caminhos de transformação em suas próprias vidas, levanta questões que remetem ao significado da origem da arte, quando não havia ainda separação entre arte e sociedade.Estes moradores assim incentivados pintaram também o interior de suas casas. Depois desta experiência, partiu para experiências no exterior, em Tijuana, Cuba, India e Paquistão, sob o patrocínio do Banco Mundial. 
           Monumentos Mínimos - Néle Azevedo é artista plástica. Nasceu em Santos Dumont, Minas Gerais, e vive há mais de 20 anos em São Paulo. Ficou conhecida com seu projeto de intervenções urbanas Monumento Mínimo, que subverte os cânones do monumento convencional: reduz a escala a centímetros, substitui pessoas ilustres por cidadãos comuns, troca materiais duradouros por gelo. O Monumento Mínimo também é tema e título da dissertação de mestrado que a artista defendeu na UNESP, em 2002. Néle já levou o Monumento Mínimo a países como França, Itália, Portugal, Cuba, Alemanha e Japão.
A obra "Monumento Mínimo"é composta por 290 pequenas esculturas Estatuetas de gelo da performance dispor na escadaria dente osutros lugares, na Catedral da sé, centro da cidade de São Paulo. 
Pequenos homens e mulheres cabisbaixos, como se estivessem sentados nos degraus. Esculturas representativas comuns, se não fosse pelo material com que foram concebidas: gelo. Aos olhos da platéia que se reunia em torno das esculturas, pés, ombros e cabeça de cada peça começaram a pingar, consumidos pelo Sol e da pedra dos degraus da Sé.Na medida em que derretiam, os homenzinhos de gelo ganhavam expressão. Inclinavam-se sobre si mesmos, recostavam-se uns nos outros, perdiam membros, caíam, quebravam e desapareciam numa poça de água. Em pouco mais de 25 minutos, sob os aplausos de quem assistiu ao processo de liquefação da arte de Nele Azevedo, a pequena multidão de gelo desaparecera. Segundo a artista, a performance "Monumento Mínimo", promovida pelo Sesc Carmo, contrapõe os monumentos tradicionais, feitos para durar. "Assim como todos nós somos duração no tempo, criei monumentos para serem esquecidos."

Situação de Aprendizagem Dança
Dança Coral -Dança Coral ou dança coletiva é uma coreografia simples, improvisada ou pré-elaborada, criada a partir de características individuais de movimento dos participantes de um grupo no sentido de recuperar o sentido do coletivo, contribuindo cada participante com suas próprias características na combinação do todo.
Uma experiência de Dança Coral pode ser vivida por qualquer pessoa interessada em se expressar através de seus próprios movimentos, não sendo necessária nenhuma experiência anterior em dança, sem restrições quanto a idade ou gênero. Introduz e desenvolve atitudes positivas perante a vida, possibilitando aos indivíduos a criação e construção de algo a partir de recursos próprios e da troca com outras pessoas, valorizando suas aptidões naturais e canalizando sua energia para atividades produtivas. Foi desenvolvida por Rudolf Laban e sua equipe nos países da Europa nos meados do século passado, reunindo centenas e até milhares de pessoas envolvidas nesta atividade, fato este que provocou sua expulsão da Alemanha na época do nazismo.
No Brasil ela vem acontecendo em algumas cidades em que os seguidores deste método deram continuidade ao trabalho iniciado por Maria Duschenes em São Paulo.

Aprendizagem :Teatro

Intervenção Cênica -É uma intervenção artística que consiste na realização de uma performance cênica, (entendam o conceito de cênico pela possibilidade de reunião de todas as artes), que tenha o lúdico como ponto central, pervertendo e resignificando espaços,proporcionando aos espectadores reflexões a respeito de temas específicos como segurança no trabalho, higiene pessoal, relacionamento comunitário, valores humanos e as relações metafísicas com a vida. 




3.º Bimestre – In(ter)venção na Escola – Arte e Ação Exemplos de Intervenções Artísticas- Fichas Técnicas

Intervenção Cênica: Obra: Revolução Genômica Artistas: BETINELLI, Auber, XAVIER, Luciana, e FAJNGOLD, Laura. Espaço: Pavilhão Armando de Arruda Pereira, Pq do Ibirapuera Cidade: São Paulo Ano: 2008 Tema: As imagens revelam a intervenção cênica num laboratório da exposição, onde acontece uma extração de DNA de morango para o publico visitante e um amplo salão, localizado nos bastidores da exposição.

Intervenção Cênica: Obra: Mar de Gente Artista: BERTAZZO, Ivaldo Ano: 2007 Tema: O espetáculo, tem como processo de criação a dança folclórica do Leste Europeu, a desconstrução de vários elementos das danças indiana e africana e tradições da Romênia e Hungria. O tema do espetáculo é a globalização e propõe uma reflexão a respeito da superpopulação mundial e de suas trocas culturais. Ancorado em textos escritos, coreografia e numa dramaticidade inspirada nos movimentos polca e folclóricas. A mistura de culturas inspirou também o figurino e o cenário de Fabio Namatame. O palco quase vazio, a escadaria ao centro ressalta o trabalho dos bailarinos que preenchem os espaços criando povoados e rodas de danças referenciando os paises.


Intervenções Visuais: Escultura Obra: The Depression Bread Line Artista: SEGAL, George Espaço: Menorial Francklin Delano Roosevelt Cidade: Washigton Ano: 1991 Tema: A obra é uma reflexão sobre a condição humana. Cinco figuras masculinas formam fila e retratam o período da Grande Depressão americana, um difícil período econômico. Segal criou primeiramente uma escultura em gesso, madeira, metal e pintura de acrílico, que serviu de molde para a fundição em bronze. As figuras expressivas ocupam um espaço cotidiano, convidando a”reolhar” a vida humana.

Instalação Obra; Cânone Artista: MAREPE Local: Pavilhão da Bienal, Pq do Ibirapuera Evento: 27.ª Bienal Internacional de São Paulo. Cidade: São Paulo Ano: 2006 Tema: Guarda-chuvas masculinos pretos e sóbrios criam intrincadas relações entre materialidade e forma-conteúdo, convidando-nos a múltiplas leituras, sensações e pensamentos.

Paisagismo Obra: Jardim de Burle Marx Autor: Roberto Burle Marx Espaço: Pq Burle Marx Cidade: São Paulo Ano: 2008 Tema: Jardim composto de diversos tipos de rochas e plantas compondo uma ideia.

Instalação Obra: Azulejões Autora: VAREJÃO, Adriana. Materiais: 100 telas, gesso sobre tela, pintado a óleo Espaço: Centro Cultural do Banco do Brasil Ano: 2001 Tema: A artista observou e fotografou azulejos portugueses da Igreja do Outeiro da Glória, no Rio de Janeiro. Buscou a matéria para reproduzir telas em grande escala, revelando na pele na pintura as rachaduras dos originais. As marcas do tempo foram cuidadosamente amplificadas. O grande painel pintado por Adriana compõe-se de 100 telas. Proposta: Criar uma intervenção na escola, escolhendo o espaço e tema.


1.ª série – apostila 4 – Intervenção: Revelando os Seus Instantes

Em qualquer dos modos de registros visual – fotografia ou vídeo-, o cuidado com a qualidade documental é fundamental. Não basta juntar fotografias, vídeos ou desenho e anotações, mas sim registrar conforme critérios de organização. Acontecimentos, vivências, ideias, registros, fotos, registros sonoros, são formas que relacionam o projeto e a performance (instalação ou intervenção), documentando, catalogando, preservando e expondo obras de Arte. A obra toma a forma de registros, documentos, livros, vídeos, discos mapas, diagramas, projetos cartas e cartões postais.

A performance contemporânea brasileira vem criando novos paradigmas para o sistema da arte, como a questão da aquisição da obra. No passado, seria impensável comprar um a performance. Hoje, a questão começa a ficar diferentes. Se compra o seu registro, seu roteiro e a possibilidade de vê-la novamente.
Quando um museu adquire os direitos de uma performance, pode utiliza-la varias vezes.

Carmela Gross e a obra Luzes Praças e Pontes
Carmela Gross (São Paulo, 1946) atua como artista plástica desde a década de 1960. Sua arte envolve questões conceituais, aberta às possibilidades da nova mídia.
A obra de Carmela, “Luzes, Praças e Pontes”, pode ser considerada um site specific, isto é, uma obra feita para um determinado local. Pela legenda, é possível verificar que, antes de fazer parte da exposição do SESC/Pinheiros, em 2008, a obra já havia sido realidade em 1989.

Michel Groisman
Michel Groisman (Rio de Janeiro RJ 1972). Performer. Gradua-se em educação artística, com habilitação em música, pela Universidade do Rio de Janeiro. Fez cursos de arte com o pintor, desenhista e gravador e com o pintor.
Em Transparência, o artista Michel adapta velas às diversas partes do seu corpo. Realizando um movimento contínuo, o performer passa o fogo de uma vela para a outra, produzindo uma metáfora plástica da circulação das energias internas do corpo. Então, utilizando um sistema de tubos anexado ao seu corpo, Michel vai apagando as velas sucessivamente a medida que acende outras.


Otavio Donasci
Graduado em artes plásticas, mestrado em artes plásticas, atua como diretor de criação e de espetáculos multimídia. Também faz performances multimídia. profissionalmente cenógrafo de teatro e produtor de eventos especiais, torna-se conhecido no terreno da arte/tecnologia pelo seu projeto do videoteatro, primeiramente por meio de suas videocriaturas e posteriormente com de suas performances multimídia.
Plasmacriatura - Videocriatura com rosto e parte do corpo de monitor plasma de 42 polegadas. Num estúdio ligado à criatura por um cabo, um ator ao vivo interpreta o pedaço do corpo que aparece no plasma e tudo é laboratorizado por um programa de edição num computador. Microcamera e monitores internos na videocriatura permitem a visualização do publico pelo performer.
Cabaret Videocriaturas- Para comemorar 20 anos de videoperformances, Otávio Donasci faz uma retrospectiva de suas videocriaturas.

Questões
1) Em relação aos registros sobre obras de Arte, como pode ser documentado?
2) O que significa site specific?
3) Qual a característica das obras de Carmela Gross?
4) Qual a característica das obras de Otavio donasci?
5) Como é a performance de Michel Groisman em Transparência?

Natureza-morta

Natureza-morta é um tipo de pintura e fotografia em que se vê seres inanimados, como frutas, louças, instrumentos musicais, flores, livros, taças de vidro, garrafas, jarras de metal, porcelanas, dentre outros objetos.
O termo natureza-morta se refere à arte de pintar, desenhar, fotografar composições deste gênero. Na arte contemporânea é frequente utilizar ainda outros suportes como a escultura, instalação ou videoarte destas representações de objetos inanimados, como referências à história da arte.

Esse gênero de representação surgiu da Grécia antiga, e também se fez presente em afrescos encontrados nas ruínas de Pompeia. Foi depois condenada por teólogos católicos durante a Idade Média.[carece de fontes] A denominação Natureza morta, conforme o alemão Norbert Schneider1 , surgiu na Holanda no século XVII, nos inventários de obras de arte. A expressão competiu durante algum tempo com natureza imóvel e com representação de objetos imóveis no século XVIII.2

Faça um desenhode natureza morta


Pesquise sobe mandala e faça um desenho.




8. ANO ESTADO

8.ª série –
Introdução a Arte

A Arte faz parte do ser humano e da sociedade desde a pré-história até os dias atuais, fez e faz parte de toda produção cultural do homem, introduziu um novo modo de pensar, ensinar novas relações, novos pensamentos e idéias, emoções e anseios que habitam tanto o Homem como a sociedade. E ainda capacita o individuo no seu modo de interpretar, compreender, representar, imaginar o mundo.
Atualmente, não há definitivamente um conceito exato para que se é Arte. Sabe-se que nosso planeta vem sofrendo modificações culturais, e, a Arte, consequentemente tem sofrido transformações. Antigamente, o belo, o estético, estava vinculado a Arte, hoje, nem sempre vimos isso. No entanto, ela não perdeu sua essência. Ela está ligada intimamente ao Homem, em si, a Sociedade, e a cultura inserida na mesma. Se olharmos a nossa volta, veremos que estamos rodeados pelas Arte. Ela domina todo espaço em que vivemos; ela determina nosso modo de ser; ela determina o que somos. Ela faz parte de todos nós, individual e coletivamente.


Apostila 1 - Poéticas no Território de Processo de Criação

Apreciação
Marulhos – Cildo Meireles _ A obra composta de um píer de madeira sobre o chão e milhares de livros abertos Com imagens de mares distintos. No ambiente, ecoa a edição sonora da palavra água gravada em 80 idiomas. A obra compõe a exposição Babel no Museu Vale do Rio Doce, em Vitória, Espírito Santo em 2007. A intenção era impor ao visitante uma negociação do espaço com a obra o espaço físico e geopolítico.
Cia do fuxico – A Batalha dos Encantados – No espetáculo são encenadas as aventuras de Ifá (o babalaô, aquele que lê os búzios) e seu encontro com a bela deusa Euá – uma boneca de pano que representa um rio africano, e as aventuras dos meninos Ibejis, Cosme e Damião. A batalha desses personagens é travada contra a fome, a sede e a Morte, (Ikú) vestida com seu manto de capuz negro manipulado e braços feitos com grandes garfos de alumínio, contem bonecos artesanais, panos, brinquedos populares e objetos são manipulados e animados e, mantém a presença constante do narrador. A música ao vivo, composta por cantigas africanas e outras do cancioneiro popular.
As histórias que foram pesquisadas por Reginaldo Prandi e Carlos Eugênio Marcondes de Moura sobre a cultura e arte brasileiras e que possibilitam a ressignificação dos mitos africanos no Brasil, adaptadas ao publico infantil.
Terpsi Teatro de Dança – E la nave no va - Espetáculo inspirado na obra de Frederico Fellini, foi apresentado dentro de um trem aéreo (aeromóvel), como interferência urbana concebido, agora em sua versão para o palco, onde personagens que se encontram para realizar um filme e, através de filmagens simultâneas realizadas em cena pelos intérpretes, sobre a relação entre o movimento - espaço e interprete, possibilitando novos jogos cênicos.
Balé Da Cidade De São Paulo - Baile Na Roça: Coreografias Para Portinari – inspirado na primeira tela em que retratou o Brasil, pintando uma típica festa popular de sua cidade natal no interior de São Paulo, Brodósqui, comemorar os cem anos desse pintor brasileiro. Remonta a história da rainha das águas, Iara, e sua luta contra o Sol da seca nordestina, que na peça, começou a andar com seus próprios pés. Nessa versão, mantém a divisão anterior em cinco balés dirigido pela coreógrafa Ana Teixeira, mostrando as mulheres fortes através de seus pés, suas mãos e costas marcantes nas telas. |No cenário, há pinturas projetadas com uma alteração com personagens de Brodósqui que foram retirados para que os dançarinos dessem vida a eles durante o balé, como o sanfoneiro, o João Negrinho e os familiares de Portinari. Além do espantalho que recebe o único solo do espetáculo, quando um dançarino se movimenta pendurado por elásticos, utilizando técnicas circenses.
Além de retratar a realidade na “roça”, há temáticas urbanas das telas do pintor representando retirantes oprimidos na cidade grande, uma bailarina dança dentro de uma espécie de aquário que se esvazia ao fim da cena, ao som Caetano Veloso e da Orquestra Sinfônica Municipal, com composições assinadas por Egberto Gismonti, Sérgio Assada e Hermeto Paschoal, que encerra o balé com forrós.
Gota d’água – Bibi Ferreira – peça escrita em 1975 por Chico Buarque e Paulo Pontes, baseada na tragédia Medéia, de Eurípedes, e das canções compostas por Chico, toda cantada por Bibi Ferreira, atriz que interpretou Joana, protagonista da peça. Com arranjos musicais, que caracterizam to cênico musical, o elenco interpreta a comunidade de moradores do conjunto habitacional carioca Vila do Meio-Dia, quem cantarola a bela Flor da Idade.

Situação de Aprendizagem Música
A música Águas de Março foi escrito durante a construção de sua casa em Poço Fundo, que atrasou devido as chuvas de março. Tom Jobim angustiado, foi anotando num papel de pão, rabiscando, re-escrevendo, procurando sons, ritmos, harmonias e palavras. A obra composta pela variação harmônica de poucas notas, pelo ritmo constante da chuva, pela letra que descreve o movimento das águas morro abaixo, descrevem a enxurrada que desce morro abaixo, a conversa a beira d rio, e o cenário do ambiente do sítio como da casa. O título Águas de março, Jobim busca no poema de Olavo Bilac

Caçador de Esmeraldas
Foi em março, ao findar das chuvas, quase à entrada
De outono, quando a terra, em sede requeimada,
Bebera longamente as águas da estação,
- Que, em bandeira, buscando esmeraldas e prata,
À frente dos peões filhos da rude mata,
Fernão Dias Pais Leme entrou pelo sertão.
Ah! quem te vira assim, no alvorecer da vida,
Bruta Pátria, no berço, entre as selvas dormida,...

Águas de Março
Tom Jobim
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é o laço, é o anzol
É peroba do campo, é o nó da madeira
Caingá, candeia, é o MatitaPereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto o desgosto, é um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto
É um pingo pingando, é uma conta, é um conto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato, na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março fechando o verão,
É a promessa de vida no teu coração
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
pau, pedra, fim, caminho
resto, toco, pouco, sozinho
caco, vidro, vida, sol, noite, morte, laço, anzol
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração.

Situação de Aprendizagem – Artes Visuais
Regina Silveira - Gone Wild - Instalação
Leitura das pp. 26 e 27, da apostila... anotações das palavras chaves


Texto: Artes Visuais - Processo de Criação Gone Wild

A artista brasileira Regina Silveira recebeu a encomenda do curador do Museu de Arte Contemporânea de na Diego, na Califórnia, que convidou três artista pra dialogar com o novo designer do museu, que passara por uma grande reforma.

Relato de Regina Silveira
“ ... Realmente eu me senti bastante pressionada a responder aquela solicitação Quando eu cheguei ao museu a reforma não estava concluída. O que eu pude fazer foi fotografar o hall de entrada de longe. ... Eu pude fotografar os operários fazendo aquilo que entraria em vigor que era um chão onde havia um padrão de granito claro-escuro com as manhas de um cachorro dálmata. Eu pude estudar bastante a obra de Venturi quando me convidaram o para fazer esta colaboração, este diálogo, essa interpretação, que eu acho muito honrosa, porque admiro particularmente esse arquiteto, Então, fui chamada porque o curador viu a afinidade ente a minha poética e a poética do arquiteto. De fato, tem muitas pontes possíveis. Mas eu fiquei muito atraída pelo padrão, que é ima repetição das mandas de cachorro dálmata. De alguma maneira estavam repetidas nos tapumes que tampavam a obra do edifício e estavam no hall fazendo essa incrustação no chão, (...)
... Eu comecei a olhar as minhas próprias fotografias que, eu revelara, para ver que ideia eu podia ter. E, finalmente. A odeia brotou assim, num momento. (...)De noite, eu não sabia se eu estava ainda acordada ou já estava dormindo porque tem essa diferença de horário muito grande coma Califórnia. E o que veio foi assim, um momento de clareza, assim. Veio com palavras, veio com palavras em inglês, animals crossing, os animais cruzando o espaço, porque esse chão tinha uma qualidade animal, é muito orgânico, pareciam pegadas, alem disso era uma entrada do museu e essa ideia da passagem, do fluxo era forte. Então, sempre que eu olhava aquilo pareciam que eram gigantescos animais passando pelo hall.
Então, o que eu quis fazer foi, em primeiro lugar, criar uma situação de passagem, na entrada do museu. Criar nas paredes, refigurar o animal do chão. Primeiro eu pensei que ele devia ser tornar mais selvagem, eu queria um animal selvagem que caçasse o cachorro. Em, seguida pensei patas de novo, porque pareciam marcas de ´patas descendo as paredes. Pensei em leão, pensei em tigre, pensei em algo caçando aquele cachorro dálmata. Finalmente essa ideia foi depôs refinando eu, mais tarde, pude entender que eu quero a marcas de um animal mais selvagem, mais feroz e, para tanto, tinha que ter unhas.
O meu estudo, depois, me levou entender que alguns felinos não marcam as unhas e que na verdade eu tinha que procurar a versão selvagem do próprio dálmata, e ai surgiu o lobo, surgiu o coiote. Toda essa elaboração foi muito rápida, como um filme que passa rápido, então eu já sabia, quando eu pude terás fotografias aquilo que eu queria que esta instalação fosse. E ficou bem parecida com aquilo do primeiro momento. Eu entendi que eu queria usar a ideia da passagem e daí o processo começou a ser elaborado.
Eu comprei livrinhos para caça: como os animais andam, como deixam vestígios, enfim, as diferentes marcas das patas. (...) Todas essas coisas eu fui olhando para nutrir o meu projeto e cada uma despertava outras ideias. Eu vi também que existem diferenças entre o trote e o galope. Finalmente, eu estabeleci que eu queria fazer um animal selvagem. Esse animal selvagem terminou sendo um coiote, porque um coiote tem toda uma importância e uma presença no lendário americano, e no lendário indígena também. Ele é o enganador, ele é o mágico, o coiote. Ele ao mesmo tempo impregna toda uma literatura. O coiote também, naquela área da fronteira onde esta San Diego, é a pessoa que faz os papeis para os mexicanos cruzarem legalmente a fronteira. Achei que isso era bastante provocativo pelo fato de ser uma entrada de museu, ser uma passagem. Esse museu está localizado naquela área ali, também em frente ao mar. Tudo levava aquela ideia que eu pude depois e explorar, onde apareceram esses dados assim de tempo, os rastros, os índices de algo que já passou, algo que passou por ali e deixou aquela marca. Então tudo isso agiu na minha imaginação para eu poder começar os desenhos preparatórios, que fiz as montanhas.
Ao voltar para o Brasil, eu elaborei todos esses pensamentos. Eu disse que já tinha tido a ideia, que eu estava contente,que eu chequei, fotografei, olhei e dava certo, eu pude visualizar isto, mas eu precisava afinar tudo. E esse afinar foi longo, demorou m mês e tanto ou mais, dói meses, de muitos desenhos.
Depois desses desenhos, eu planejei, eu fiz simulações já em cima de fotografias. (...) Não sabia como produzir Ito, que era uma coisa que tinha que ter uma regularidade que o meu desenho, sozinho, não ia conseguir. Os dados que eu tive que trabalhar – e que par Amim são importantes por que não são limitantes, mas são provocativos, dão parâmetros – são as plantas (...) estava testando tipos de patas, inclinações, compressão, enfim, ima porção de coisas... Cada desenho desses levava dias fazendo. Havia um momento e,quem eu passava para um ajudante continuar, era penoso. Finalmente eu pude regularizar todo através de um programa de computador, e chegara malha final onde eu coloquei, na mesma inclinação, a sequencia de patas. (...). Eu tive que fazer isso no tamanho do espaço, ou seja, com quatro metros e meio por vinte metros. Eu fiz isso num estúdio, com tiras de papel, como se fosse papel de parede. Foi o que eu levei para lá.


Atividade:

1) Faça a correspondência da segunda coluna de acordo com a primeira:

(A) Marulhos
(B) A Batalha dos Encantados
(C) E la Nave no va
(D) Baile Na Roça: Coreografias Para Portinari
(E) Gota d’água

( ) Peça teatral sobre a cultura afro-brasileira.
( ) Peça dançante inspirada nas obras de um pintor brasileiro
( ) Exposição visual que representa um grande mar com figuras de mares diversos
( ) versão de um filme italiano adaptado para o palco
( ) versão da tragédia de Medeia para uma comunidade carioca.

2) Marulho, A Batalha dos Encantados tem um tema em comum. Qual é o tema?

3) Das obras abaixo que Saberes Culturais podem ser observados:
a) Marulhos: _______
b) A Batalha dos Encantados:____
c) Baile Na Roça: Coreografias Para Portinari:__
d) Gota d’água:____
e) Águas de Março:_____
f) Gone Wild:______

4)Descreve passagens obre o processo de criação das obras:
a) Águas de Março:
b) Gone Wild:


2018 - 8.º ano - Apostila 1- O Suporte na materialidade da Arte

História dos Suportes

Nas linguagens artísticas, em dança e teatro temos sempre como suporte o corpo do dançarino ou do ator, este suporte também pode ser usado em artes visuais como é o caso de pinturas corporais, tatuagens e outros afins. E, na música, o som é o suporte.
Nas Artes Visuais, no caso da pintura, temos uma infinidade de suportes para se trabalhar. Desde os tempos remotos, o homem utiliza-se de suportes para registrar suas impressões sobre o mundo, como é o caso das paredes das cavernas na pré-história, e, depois outros tipos encontrados na natureza, como a argila, ossos, conchas, marfim, folhas de palmeiras, bambu, metal, cascas de árvores, madeira, couro, papiro, pergaminho, seda, e finalmente, o papel. Com o tempo, cada região começou a explorar suportes diferentes.
Na Antiguidade, no Egito, pintavam estuques e afrescos principalmente sobre os túmulos; na Mesopotâmia, os azulejos das fachadas de palácios e muros; os gregos, murais e cerâmicas. Na Idade Média, era natural pintar motivos cristãos sobre catatumbas. No período gótico, o uso de pintura em vitrais, em madeiras e em altares nas catedrais era comum. No modernismo e na atualidade, qualquer superfície passa a ser suporte para as artes plásticas, como murais em parede, telas, madeiras, móveis e objetos de decoração, os vidros, os plásticos e outros materiais sintéticos.
Na escultura, não é diferente, a pedra e o metal foram o primeiros materiais a serem modelados pelo homem, na Pré-história.
Na Antiguidade, o Egito talhava pedras/granitos variados, usados para fazer amuletos, estátuas, além dos afrescos que se esculpiam as esfinges; na Grécia, o mármore era utilizado com frequência, material que quebra facilmente, por isso, temos hoje um legado de estátuas de deuses gregos mutilados. Na Mesopotâmia, pelo fato da pedra ser rara, produziam estátuas de pequeno porte. Na China, Japão e Índia trabalhavam sobre a pedra, o jade, o marfim e a moldagem com bronze que eram cozidas em fogo eram depois pintadas sob temas de animais; na África, destacava-se a madeira; os esquimós, misturavam materiais como estofo, ráfia, metal e barro eram usados nas suas esculturas, máscaras e estátuas religiosas. Na Idade Média, o cristianismo, era representado talhas sobre pedras, seguindo traços de giz e depois pintadas com dourado, temas como gárgulas, capitéis e cumeeiras e santos. O Pré-colombiano e no México é representado pela argila, as cerâmicas ganham consistência após o cozimento, e, entre os temas estão as máscaras.
Na Renascença, estátuas de mármore enfeitavam igrejas, destacando-se trabalhos de Michelangelo, e, aparece Rodin que inova com a reprodução de peças que modelava a argila, depois fazia moldes em gesso sob a argila, e desbastar a colocar o mármore, finalizava dando a peça jogos de sombras e de luzes.
Na Idade Moderna – a técnica de Rodin passa a ser difundida, substituindo o mármore pelo bronze. Degas inova tanto em materiais como na estética, mudando padrões artísticos, depois desenvolve vários desenhos de uma menina de 14 anos, fazendo uma maquete usando uma mistura de cera de abelha, banha de poço e amido sobre uma estrutura de arame, e, após a modelagem, pintou–a, e, colocou pelos do rabo de cavalo e vestiu-a com um tutu (saiote de bailarina). A inovação serviu de críticas impiedosas. Deste modo, caminhou-se para a Idade Contemporânea, onde cimento, madeira, gesso, pregadores, papel plástico, conchas, sucatas industrial, materiais como massas de modelar, papel machê, técnicas de papelamento, fazem o artista do século XX que utiliza materiais dos mais simples ao complexo para produzir obras de arte.

RESPONDER QUESTIONARIO PASSADO NA SALA DE AULA ATÉ 31 DE MAIO



AVALIAÇÕES PARA 2. BIMESTRE – 7. ªS SÉRIES – ARTE

• Datas Comemorativas abril e Maio: questões e desenhos
• Atividade Prática: Pintura sobre suportes Variados – entrega até 31 de maio
• Atividades Escritas: Entrega do questionário Sobre o Texto História dos Suportes- até 31 de maio
• Festa Junina: Participação em sala e no dia do evento
• Prova Bimestral - Estudar Textos:Datas Comemorativas Abril e Maio e Hitórria dos Suportes
• Caderno, apostila e atividades em sala de aula

Prof.ª Lídia.
7.ª série - Apostila 4 – Misturança Étnica – Marcas do Patrimônio Cultural, Rastros na Cultura Popular

Situação de Aprendizagem 1 – Cultura Africana, cultura Indígena marcas do Patrimônio Cultural, Rastros na Cultura popular

Cultura Africana
Pablo Picasso- Lês Demoiselles d’Avignon
Segundo o estudioso Gill Perry, e o crítico de Arte Jean Hubert Martin, as duas figuras da direita da tela foram influenciadas por obras da arte africana, como as máscaras de Daomé.
A simplicidade das formas e das distorções expressivas da obra classifica a como obra subseqüente de “fase negra”.
Somente no século XX, essas obras foram reconhecidas por artistas modernos. Em 1920, as galerias de arte de Paris encheram-se de esculturas, talhas, máscaras e outros objetos de origem africana, cuja historia e estética eram pouco conhecidas pelos europeus.
No Brasil, os modernistas como Mário de Andrade que preocupou-se em valorizar nossas heranças culturais africanas, indígenas e oriundas da arte popular, que resulta da mistura de todos os esses povos.
Em 1936, durante o governo de Getulio Vargas, com a criação do SPHAN – Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – a partir do anti projeto de Mário de Andrade, para proteger, tombar, fiscalizar, restaurar, identificar e preservar os bens culturais do país.

Apreciação – A Arte afro-brasileira
A África está aqui. Nos profetas, santos e anjos de Aleijadinho; na música de Villa-Lobos e Dorival Caymmi, nas esculturas de Agnaldo dos Santos, nas mulatas de Di Cavalcanti; na Bahia recriada por Carybé; na poesia de Gregório de Matos, de Castro Alves, de Vinicius de Moraes; na dança; no canto; nos deuses; na culinária.
Entretanto, é apenas a partir dos anos 1970 que se passou a valorizar a identidade negra, com movimentos e ações que se espalham pela mídia e com promulgação de leis antirracistas. Assim, a arte afro-brasileira faz parte do circuito internacional das Artes. Ela ganhou esse nome no século XX e passou a ser reconhecida como qualquer outra manifestação artística, retomando a estética, a religiosidade africana tradicional e o cenário sociocultural do negro no Brasil. Essa Arte consiste na cultura material dos segmentos negros no Brasil, nas releituras da Arte africana tradicional e em outras de origem africanas como afro-americana, afro-cubana, indo além dos limites da etnologia, esparramada na arte barroca, acadêmica, modernista, contemporânea, erudita e popular.
A dança com elementos da cultura africana surgiu no Brasil no período colonial (já no século XVI), trazida pelos escravos africanos. Esse modo de dançar foi registrado na composição de cultos africanos e na capoeira. Ao longo dos anos, a dança de origem africana começou a ser modelada e difundida em diferentes estados brasileiros, passando também a ser valorizada nos trabalhos de dança cênica apresentada por companhias profissionais.
Grupos como Ilê aiyê, Male de Balê, Olodum, Banda Timbalada, todos do estado da Bahia, são conhecidos pelo trabalho de inclusão social de jovens, no combate a discriminação racial e de divulgação de um cultura que construiu o Brasil.

A Capoeira
A capoeira trata-se de um jogo criado pelos angolanos libertos da escravidão que indica a velocidade dos movimentos dos bailarinos/dançarinos, alem de defesa pessoal, requer flexibilidade, equilíbrio e gingado dos dançarinos e precisão dos músicos. É uma manifestação de liberdade.
A música é realizada por um cantor que puxa o coro, cantado por versos em quadra, cantilenas, históricas, e por meio de instrumentos como o berimbau, pandeiro, adufe, atabaque, ganzá ou reco-reco, caxixi e agogô, sendo o berimbau o principal podendo guiar sozinho a roda da capoeira.
A letra da música conta lendas, causos, cenas do cotidiano, sincretismo religioso homenageando São Bento.

Artistas Afro-brasileiros
Mestre Didi
Este artista trabalha peças simples, de plasticidade, sugerindo movimentos de dança muito leves, a arte afro-brasileira com materiais que guardam significações complexa em cada matéria empregada, como:
• Os búzios: a fecundidade, a riqueza ou os mortos;
• As nervuras (colhidas dos brotos de palmeira e submetidas a um longo processo de secagem e limpeza): emanação da terra do poder dos ancestrais;
• A cor branca (iwá): o poder que permite a existência;
• A cor vermelha (axé): o dinamismo;
• A cor preta (abá): o que lhe dá finalidade.
Emanoel Araújo e Rubem Valentim
Ambos também trabalham com matérias cuja composição de formas remetem signos da cultura afro-brasileira.
Heitor dos Prazeres
Cita o negro de formas diversas. Como também músico, faz que sua pintura ecoa ao samba carioca, sons da África.
Rosana Paulino
Evoca em suas obras a dor, o preconceito, a condição de mulher.







Arte Indígena
Atribui-se ao indígena uma única identidade, e a uma única cultura, devido a escassez de estudos, contando-se com o início da história do Brasil, iniciado em 22 de abril de 1500, rotulando a “arte indígena” centrado no olhar do colonizador.
As produções artísticas indígenas não forma criadas apens como objetos contemplativos. Uma flecha de caça, um cesto para armazenas farinha de mandioca, uma espátula para virar o peixe no moquém são também objetos de delineiam visões do mundo específicas. Uma máscara é a personificação de idéias acerca da humanidade. As concepções de humano, do animal, do vegetal, do sobrenatural são expressas de formas abstratas, como por exemplo, para os índios xerente, o trinagulo constitui o padrão jabuti e o zigue-zague, o padrão sucuri.
As produções atuais preservam a originalidade dos diversos povos, mesmo que devido a aquisição de novos materiais, ao desaparecimento das matérias-primas tradicionais, a inovação individual e novas oportunidades provocarem mudanças, as diversidades de etnias sempre qualquer obra de qualquer étnica e tempo será sempre denominada no plural “artes indígenas”. No entanto, a restrita falta de difusão e de socialização da informação,aponta a fragilidade de acessos a esse patrimônio cultural.

Músicas
A música kankikis faz parte da obra Farrapos, kankurus e kankikis – danças dos índios mestiços do Brasil , são inspirada em um tema dos Caripunas, do Estado do Mato Grosso, grupo que se teria sido formado da miscigenação com negros.
Heitor Villa Lobos e Mário de Andrade publicaram Viagem da descoberta do Brasil, de melodias indígenas.
Marlui Miranda compôs a letra de uma missa escrita em Tupi por José de Anchieta, adaptando a canção dos Aruá, resultado de um trabalho etnomusicológico, coletnado e estudando musica das nações indígenas da Floresta Amazônica, dos povos Takano, Sorul, Pakaa, Nambikwara, Yanomami, Suya, Jabuti, Kayapó, juruna, tupári. Com arranjos misturando sonoridades e a influência européia/americana.
Os compositores Xavantes sonham com as músicas, se for adulto, imediatamente as comunicam aos demais; se for adolescentes, precisam da autorização dos anciãos. Depois de muito estudar, em um dia de festa, a musica é apresentada a tribo, esperando que um velho índio a aprove, se não ela será esquecida. Assim, o repertorio é renovado, preservando raízes e cumprindo função dentro da comunidade.

Os instrumentos musicais, como zunidores e chocalhos recebem ornamentos e penas de rara beleza, sempre tocados em conjunto, acompanham a dança, que assume característica ritual, de celebração, de rito de passagem, de prática religiosa, etc. protagonizada por homens, enquanto as mulheres apenas observam ao lado das crianças e idosos. As letras das músicas contam proezas da guerra e da caça.
São consideradas danças de origem indígenas, o cateretê ou catira, o toré dos quilombos alagoanos, o caruru, o sarabaque ou dança de santa cruz, o sairê do extremo norte do Brasil, assim como alguns folguedos populares, como caiapós, caboclinhos, tribo, dança dos tapuias e pássaros.
Nas Artes plásticas há a arte plumária a pintura corporal, cestarias, cerâmicas, ornamentos, esculturas zoomorfias, grafismos, tear, objetos de madeiras, etc. Os matérias usados são mateeris-primas como palemiras, cipós, arumã (ervas), pejas, plumas, argila, madeira, fibras; Há ainda gomas colantes, tinturas vegetais e minerais, vernizes, construção de instrumentos, ferramentas, objetos decorativos, etc.

Cultura Popular
A heterogeneidade é uma das características da cultura popular, ou seja, a desigualdade das características. Ao mesmo tempo, cada modalidade musica, ou dança dramática traz em si uma estética que surge da ancestralidade cultural originária da fusão cultural entre colonizadores, índios e africanos, que formam a cultura brasileira. Dessa mistura de cultura, multiculturalidade, surgeriu canções como a Paratodos de Chico Buarque de Holanda que cita seus antepassados, o personagem Macuinaina de Mario de Andrade, nascido negro, de mãe índia que virou branco quando foi parar na cidade depois de sair da mata virgem.
Zé Caboclo e Mestre Vitalino, escultores,com o barro, rvela a temática do cotidiano sertanejo, como os bonecos violeiros.
Heitor dos Prazeres, pintor, mostra em suas obas as rodas de samba, passistas de frevo no Arco da Lapa, no Rio de Janeiro dos anos 1930, marcando uma poética, com a escolha de cores fortes e primarias, o traçado simples, importando-se com a figura humana rostos colocados de perfil, quase na ponta dos pés, como se dançassem ou caminhasse com velocidade.


Trabalho - Projeto Bairro
Entrevista: A origem dos moradores,
Musicas e danças da cultura popular dos entrevistados.

Saudade na Pandemia

 Saudade da aula olho a olho, Da poeira do giz,  Da fileira de carteiras,  nem sempre ajeitada. Da sala grande,  Das estantes com livros, Do...