2/04/2012

2.º termo - EJA

2.º termo - EJA - Introdução a Arte

A Arte faz parte do ser humano e da sociedade desde a pré-história até os dias atuais, fez e faz parte de toda produção cultural do homem, introduziu um novo modo de pensar, ensinar novas relações, novos pensamentos e idéias, emoções e anseios que habitam tanto o Homem como a sociedade. E ainda capacita o individuo no seu modo de interpretar, compreender, representar, imaginar o mundo.
Atualmente, não há definitivamente um conceito exato para que se é Arte. Sabe-se que nosso planeta vem sofrendo modificações culturais, e, a Arte, consequentemente tem sofrido transformações. Antigamente, o belo, o estético, estava vinculado a Arte, hoje, nem sempre vimos isso. No entanto, ela não perdeu sua essência. Ela está ligada intimamente ao Homem, em si, a Sociedade, e a cultura inserida na mesma. Se olharmos a nossa volta, veremos que estamos rodeados pelas Arte. Ela domina todo espaço em que vivemos; ela determina nosso modo de ser; ela determina o que somos. Ela faz parte de todos nós, individual e coletivamente.

2. TERMO – EJA – REVISÃO DA HISTÓRIA DA ARTE
A Pré-História
• Eram nômades e viviam em cavernas
• Faziam pinturas rupestres (desenhos nas paredes de cavernas, usando sangue de animais)
• Dominavam o fogo
• Faziam objetos de pedra e de ossos
• Passaram a ser sedentários
• Criaram povoados
• Desenvolveram a agricultura e a pecuária
• Elaboração de ferramentas mais desenvolvidas

A Antiguidade
- surgem os primeiros conceitos teóricos a respeito da sistematização e estudo das artes, destaca-se aí a formulação da estética clássica das culturas grega e romana , que é representado pela Perfeição da Natureza. Não existe separação, segundo este ponto de vista, entre arte, ciência, matemática e filosofia: todo o conhecimento humano está voltado à busca da perfeição.
- associada às necessidades formais dos rituais religiosos, buscavam de alguma forma trazer para o mundo mortal os valores do mundo divino.
- os gregos criaram a noção de escorço, um tipo de pré-perspectiva
– criada apenas no Renascimento; -Os gregos e romanos, caminharão para uma arte com novos significados, tornar-se-á uma forma de humanismo.
- a pintura egípcia, caracterizou-se por propor uma realidade em suas pinturas que se mostrava não apenas bidimensional como simbólica: os personagens de maior importância, como os faraós, eram representados em uma escala bem maior que as demais figuras.

Arte Medieval
- a arte predominantemente comprometida com o projeto de difusão e propaganda do Cristianismo europeu.
- A Igreja Católica era uma das poucas instituições ricas o suficiente para remunerar a obra dos artistas, e portanto a maior parte das obras eram de natureza religiosa (condicionando o que se conhece por arte sacra).
-muitas das técnicas artísticas desenvolvidas na Grécia Antiga foram perdidas, o que levou a pintura medieval a ser predominantemente bidimensional, perspectiva.
- a tapeçaria era a mais importante forma de arte medieval: as peças de tapeçaria eram elementos necessários para manter o calor interno dos castelos no inverno
-As duas principais manifestações arquitetônicas (catedrais) eram o românico (até meados do século XII) e o gótico (de meados do século XII em diante).
-o povo não possuía o hábito da leitura, visto que eram poucos aqueles que tinham acesso à escrita e que podiam ler. Portanto, as artes visuais foram um dos principais meios encontrados pela Igreja Católica de passar para a sociedade os valores do cristianismo.
-A maioria dos artistas medievais eram anônimos e o trabalho coletivo era bastante comum. Além disso, é difícil identificar artistas individuais no período.

RENASCIMENTO
O homem vitruviano de Leonardo da Vinci é o símbolo do espírito humanista da Renascença. A arte do período reflete as características do desenho: classicismo,razão e simetria. À medida que a Renascença emerge entre a partir de 1300, o foco dos artistas descola-se para o passado clássico, buscando influências na Grécia e Roma antigas, levando a profundas mudanças tanto nos aspectos técnicos quanto nos motivos e temáticas da pintura e escultura, e, ainda, o ideal do humanismo, juntamente com a Racionalidade, dignidade do Ser Humano e o rigor científico, em oposição ao divino e ao sobrenatural, conceitos que haviam impregnado a cultura da Idade Média, foram sem dúvida o móvel desse progresso e tornou-se o próprio espírito do re-nascimento do passado, considerado agora como fonte de inspiração e modelo de civilização.
Seguindo o espírito humanista do período, a arte tornou-se mais laica em suas temáticas, buscando motivos na mitologia clássica em adição aos temas cristãos.

A pintura Os pintores passam a aumentar o realismo de seus trabalhos usando as novas técnicas: • Perspectiva: arte de figura, no desenho ou pintura, as diversas distâncias e proporções que têm entre si os objetos vistos à distância, segundo os princípios da matemática e da geometria. • Uso do claro-escuro: pintar algumas áreas iluminadas e outras na sombra, esse jogo de contrastes reforça a sugestão de volume dos corpos. • Realismo: o artistas do Renascimento não vê mais o homem como simples observador do mundo que expressa a grandeza de Deus, mas como a expressão mais grandiosa do próprio Deus. E o mundo é pensado como uma realidade a ser compreendida cientificamente, e não apenas admirada. • Surgimento de artistas com um estilo pessoal, diferente dos demais, já que o período é marcado pelo ideal de liberdade e, conseqüentemente, pelo individualismo. • Os três mais influentes artistas renascentistas são Leonardo da Vinci, Michelangelo e Botticelli.

RENASCIMENTO
– PRINCIPAIS ARTISTAS
MICHELANGELO
Michelangelo Buonarroti, nasceu em Caprese, vizinhança de Florença em 1475. Na escola, só pensava em desenhar, provocando a ira da família que desprezava a profissão de artista. Acabou vencendo e aos treze anos tornou-se aprendiz de estúdio de Domenico Ghirlandaio. Mas a pintura não o agradava e ingressou na escola de escultura de Lourenço de Médicis, que o hospedou em seu palácio. Convivendo com a elite nobre e intelectual, deixou-se empolgar pela idéias do Renascimento italiano.
Escultor, pintor, arquiteto e poeta, teve uma grande paixão: a escultura. Talvez porque o mármore fosse melhor para modelar suas monumentais figuras e onde podia dar asas ao seu entusiasmo e usar sua força física que com um só golpe de martelo conseguia deixar o bloco de mármore quase na medida apropriada. Em 1501, quando começou a trabalhar na estátua de Davi, o jovem herói bíblico que venceu o gigante Golias, tentou expressar seu ideal de beleza física, criando uma figura na plena exuberância de suas formas. Em 1505, partiu para Roma atendendo um convite do Papa Júlio II, que lhe encomendou a reconstrução da Catedral de São Pedro e a construção do seu mausoléu. Michelangelo foi pessoalmente a Carrara, escolher os mármores mas logo que começou o trabalho, desentendeu-se com o Papa e foi para Florença. A desavença logo terminou e ele voltou a trabalhar no mausoléu e realizou uma de suas maiores obras “Moisés”. Para o mesmo trabalho esculpiu os dois célebres “Escravos”. A obra ficou inacabada e sobre ela ele comentou aos sessenta e sete anos: acho que perdi toda minha juventude ligado a ela. Em Florença 1523 a 1534 esculpiu as estátuas de Juliano e Lourenço de Médicis. Mas o tema da Virgem Maria envolvendo o filho morto “Pietá”, foi o mais querido, pois o repetiu quatro vezes. Em 1508 o Papa Júlio II, encarregou-o de decorar a Capela Sistina. Mesmo reclamando que não era pintor, durante quatro anos trabalhou o suficiente para criar trezentas figuras na abóboda de quarenta metros de largura por treze de altura. Criou episódios do Gênesis. Todo o conjunto é original e novo expressando um mundo terreno, ao alcance dos sentidos humanos. Entre 1534 e 1541, pintou um grande afresco na parede do altar da Capela Sistina “O Juízo Final” onde todos os personagens estavam nus. Provocou tanta controvérsia que o Papa Paulo IV, pensou em destruir a obra, mas contentou-se em velar os nus mais ousados. A arquitetura também era sua paixão, em 1520 planejou o edifício e o interior da Capela de São Lourenço. Em 1535, passou a ser arquiteto, escultor e pintor do Palácio Apostólico e replanejou a Colina do Capitólio em Roma. Em 1552, iniciou a reconstrução da Catedral de São Pedro, mas só viveu para ver concluída sua cúpula. Morreu em Roma em 1564, um homem que expressou em suas obras, toda sua beleza interior. Principais Obras: Afrescos do teto da Capela Sistina; A criação de Adão; Julgamento Final;Martírio de São Pedro; Conversão de São Paulo; Cúpula da Basílica de São Pedro; Esculturas: Davi, Leda, Moisés e Pietá; Retratos da família Médici; Livro de poesias: Coletânea de Rimas; A Madona dos degraus (relevo).
A Sagrada Família 1503 Outros, 80x91 cm A Criação do Homem 1511 Outros570x280 cm Juízo Final,1536 Outros1330x1700 cm Frases de Michelangelo: - "O amor é a asa rápida que Deus deu à nossa alma para que ela voe até o céu." - "Bem vindo é o sono, mais bem vindo o sono de pedra Enquanto crime e vergonha continuam na Terra; Minha sorte feliz, não ouvir ou ver; Não me acordem - por piedade, sussurem baixo."

LEONARDO DA VINCI
Leonardo da Vinci nasceu em Anchiano, perto de Vinci, a 15 de Abril de 1452. Era filho do notário Piero di Antonio da Vinci e de uma camponesa, Catarina. No ano do seu nascimento, o seu pai casou com uma mulher muito mais nova, Albiera di Giovanni Amadori. Leonardo foi separado da mãe aos 5 anos de idade e, a partir de então, passou a viver com o PAI. Leonardo cresceu no campo o que poderá justificar o seu amor pela natureza. Teve uma grande paixão por cavalos que, mais tarde, foram objecto de magníficos estudos.
Em 1469, Leonardo mudou-se para Florença onde iniciou a sua aprendizagem em pintura no atelier do célebre pintor florentino Andrea del Verrocchio (1436-1488).
Em 1472 iniciou investigações anatômicas. Elaborou então inúmeros desenhos e esquemas do corpo humano. A figura ao lado é um exemplo desse trabalho. O seu primeiro desenho, intitulado Desenho da paisagem do Vale do Arno, é datado de 1473.
Até 1480, produziu uma série de quadros pequenos, como a Madona com Cravo, a Madona Benois e, possivelmente, também a Anunciação. Em 1482, mudou-se para Milão e ofereceu os seus serviços como engenheiro, escultor e pintor a Ludovico Sforza (1451-1508). De 1483 até 1486, juntamente com Ambrogio e Evangelista de Predis, aceitou e executou a encomenda de uma pintura de altar: A Virgem dos Rochedos.
De 1487 até 1488, trabalhou como arquitecto no atelier da Catedral de Milão. Em 1489, Leonardo planeou um tratado de anatomia com base numa grande colecção de desenhos anatómicos que havia realizado a partir de observações e dissecações humanas e animais. De 1489 até 1494, trabalhou na estátua equestre de Francesco Sforza em Milão. Nesse mesmo período pintou os Retrato de Cecilia Gallarani e de Lucrezia Crivelli.
De 1495 até 1498, Leonardo entregou-se à pintura de A Última Ceia encomendada por Ludovico Sforza. Em 1500, regressou a Florença e iniciou aquele que seria o seu período mais produtivo comopintor. Na primavera desenhou um croquis para a A Virgem e o Menino com Stª Ana, cuja pintura a óleo só será concluída em 1510. Em 1501, trabalhou num pequeno quadro da Virgem com o Menino conhecido como Madona del Fuso. Em 1502, viajou por Itália com Cesar Borgia como arquitecto e engenheiro. Neste altura, desenhou mapas e outros tipos de representações geográficas.
Em 1503, regressou a Florença e iniciou o retrato de Lisa del Giocondo, esposa de Francesco del Giocondo. Nesta altura começou a pintura mural da Batalha de Anghiari.
Em 1513, Leonardo da Vinci foi para Roma com o seu novo mecenas, Giuliano de Medici. Em 1514/1515 iniciou uma série de experiências científicas. Entre outras coisas, planeou a drenagem dos pântanos de Pontini, a sul de Roma. Em 1516, após a morte de Giuliano de Medici, foi para França trabalhar na corte de Francisco I. Morreu em Cloux em 1519. Foi sepultado na Igreja de S. Florentino, em Ambroise, destruída durante a revolução francesa.

SANDRO BOTTICELLI
Botticelli foi um dos mais importantes artistas do Renascimento Cultural. Italiano, nasceu no ano de 1445 e morreu em 1510.
Desde jovem, dedicou-se à pintura mostrando grande talento para as artes. Em suas obras seguiu temáticas religiosas e mitológicas. Este importante artista resgatou, de forma brilhante, vários aspectos culturais e artísticos das civilizações grega e romana. Chegou também a fazer retratos de pessoas famosas (príncipes, integrantes daburguesia e nobres) da época.
As pinturas de Botticelli são marcadas por um forte realismo, movimentos suaves e cores vivas.
Uma de suas obras mais conhecidas, até os dias de hoje é “O Nascimento de Vênus”, que o pintor fez no ano de 1485. Nesta linda obra, observamos a valorização das forças da natureza, o realismo e o resgate da mitologia romana. Principais obras de Botticelli (pinturas): - O Nascimento de Vênus - A Primavera - A Adoração dos Magos - O Castigo dos Rebeldes - A Tentação de Cristo - Retrato de Dante Alighieri - Nastagio Degli Onesti - A Coroação da Virgem - O Inferno de Dante - Virgem com o Menino e dois Santos - As provações de Moisés - Lamentação.


BARROCO

A arte barroca originou-se na Itália (séc. XVII) e espalhou-se por outros países da Europa e a chegar também ao continente americano, trazida pelos colonizadores portugueses e espanhóis. As obras barrocas romperam o equilíbrio entre o sentimento e a razão ou entre a arte e a ciência, que os artistas renascentistas procuram realizar de forma muito consciente; na arte barroca predominam as emoções e não o racionalismo da arte renascentista. É uma época de conflitos espirituais e religiosos. O estilo barroco traduz a tentativa angustiante de conciliar forças antagônicas: bem e mal; Deus e Diabo; céu e terra; pureza e pecado; alegria e tristeza; paganismo e cristianismo; espírito e matéria.
Suas características gerais são: emocional sobre o racional; busca de efeitos decorativos e visuais, através de curvas, contracurvas, colunas retorcidas; entrelaçamento entre a arquitetura e escultura; violentos contrastes de luz e sombra; pintura com efeitos ilusionistas, dando-nos às vezes a impressão de ver o céu, tal a aparência de profundidade conseguida.
PINTURA - Características da pintura barroca: composição assimétrica, em diagonal - que se revela num estilo grandioso, monumental, retorcido, substituindo a unidade geométrica e o equilíbrio da arte renascentista; Acentuado contraste de claro-escuro (expressão dos sentimentos) - era um recurso que visava a intensificar a sensação de profundidade; Realista, abrangendo todas as camadas sociais; Escolha de cenas no seu momento de maior intensidade dramática.
Pintores barrocos:
Caravaggio- o que melhor caracteriza a sua pintura é o modo revolucionário como ele usa a luz. Ela não aparece como reflexo da luz solar, mas é criada intencionalmente pelo artista, para dirigir a atenção do observador. Obra destacada: Vocação de São Mateus.
Velázquez- além de retratar as pessoas da corte espanhola do século XVII procurou registrar em seus quadros também os tipos populares do seu país, documentando o dia-a-dia do povo espanhol num dado momento da história. Obra destacada: O Conde Duque de Olivares.

Rubens(espanhol) - além de um colorista vibrante, se notabilizou por criar cenas que sugerem, a partir das linhas contorcidas dos corpos e das pregas das roupas, um intenso movimento. Em seus quadros, é geralmente, no vestuário que se localizam as cores quentes - o vermelho, o verde e o amarelo - que contrabalançam a luminosidade da pele clara das figuras humanas. Obra destacada: O Jardim do Amor.
Rembrandt(holandês) - o que dirige nossa atenção nos quadros deste pintor não é propriamente o contraste entre luz e sombra, mas a gradação da claridade, os meios-tons, as penumbras que envolvem áreas de luminosidade mais intensa. Obra destacada: Aula de Anatomia.
ESCULTURA - Suas características são: o predomío das linhas curvas, dos drapeados das vestes e do uso do dourado; e os gestos e os rostos das personagens revelam emoções violentas e atingem uma dramaticidade desconhecida no Renascimento.
Bernini- arquiteto, urbanista, decorador e escultor, algumas de suas obras serviram de elementos decorativos das igrejas, como, por exemplo, o baldaquino e a cadeira de São Pedro, ambos na Basílica de São Pedro, no Vaticano. Obra destacada: A Praça de São Pedro, Vaticano e o Êxtase de Santa Teresa.
BARROCO (BRASIL) -O estilo barroco desenvolveu-se plenamente no Brasil durante o século XVIII, perdurando ainda no início do século XIX. O barroco brasileiro é claramente associado à religião católica. O ponto culminante da integração entre arquitetura, escultura, talha e pintura aparece em Minas Gerais, sem dúvida a partir dos trabalhos de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Seu projeto para a igreja de São Francisco, em Ouro Preto, por exemplo, desde a portada, com um trabalho de medalhões, anjos e fitas esculpidos em pedra-sabão, e oO Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas do Campo, é constituído por uma igreja em cujo adro estão as esculturas em pedra-sabão de doze profetas, cada um desses personagens numa posição diferente e executa gestos que se coordenam.
Características da escultura de Aleijadinho: Olhos espaçados, Nariz reto e alongado; Lábios entreabertos; Queixo pontiagudo; Pescoço alongado em forma de V.




Movimentos Que Marcaram A Vanguarda Da Arte Moderna

1874 – Impressionismo - O nome do movimento é derivado da obra Impressão, nascer do sol (1872), de Claude Monet,O ciclo da arte moderna começa em abril desse ano, quando jovens de Paris usam um estúdio fotográfico para mostrar sua arte. Estilo anti-acadêmico, caracterizado por atribuir importância fundamental à impressão lírico-subjetiva, relegando ao segundo plano toda a descrição objetiva de detalhes. Cores justapostas, cabendo à retina reconstruir os tons. Foi uma reação contra o espírito greco-latino e a organização escolástica. A crítica dizia: sem arte, nulidade, sem estudo. Alguns do mais famosos impressionistas: Manet, Monet, Van Gogh, Cèzanne, Renoir, Gauguin
1880 - Art Noveau - A arquitetura, a pintura e a escultura sofrem o efeito da industrialização e das descobertas científicas do século 19. Obras excessivamente sinuosas e rebuscadas passam a ser reproduzidas industrialmente, através da fundição ou da impressão em roupas e de pôsteres, difundindo-se como decoração entre a incipiente classe média.
1886 - Neo-impressionismo - quase nenhum autor pintava sob os efeitos do impressionismo de Monet. O Neo-impressionismo, foi iniciado por Seurat e consistiu na evolução do impressionismo no sentido do rigor, utilizando a cor de uma forma sistematizada. A cor era intuitiva, a técnica utilizada consistia numa mistura óptica designada por pontilhismo, no qual havia uma justaposição de pequenas manchas de cor pura – pontos – que se deveriam misturar com certa distância na visão do observador. As dimensões dessas manchas coloridas dependiam do tamanho do quadro. O mais importante nas obras era as leis universais e eternas da harmonia – o ritmo, a simetria e o contraste. Os temas são os da vida cotidiana, das paisagens marítimas e das diversões, tratados em grandes telas, e executados no atelier a partir de estudos realizados ao ar livre. Os pintores mais consagrados desta época foram: Georges Seurat, Paul Signac e Pissaro.O Pontilhismo (também designado por divisionismo), é uma técnica de pintura, saída do movimento impressionista, em que pequenas manchas ou pontos de cor provocam, pela justaposição, uma mistura óptica nos olhos do observador (imagem).
1888 - Pós-impressionismo - foi a expressão artística utilizada para definir a pintura e a escultura no final do impressionismo, marcando também o início do cubismo. O pós-impressionismo designa-se por um grupo de artistas e de movimentos diversos onde se seguiram as suas tendências para encontrar novos caminhos para a pintura, que não mais representavam fielmente os preceitos originais do impressionismo. Acentuaram a pintura nos seus valores específicos – a cor e bidimensional idade, que sentindo-se limitados e insatisfeitos pelo estilo impressionista, queriam ir mais além. São pós impressionistas Gauguin, Cézanne,Toulouse-Lautrec e Van Gogh.
1907 – Cubismo - O início do primeiro movimento de vanguarda do século 20 não é bem definido. Há quem o atribua ao espanhol Pablo Picasso e seu quadro Les Demoiselles d’Avignon, de 1907. Outros, ao francês Georges Braque. Ambos inovaram ao pintar sem o limite de um único ponto de vista, dando ênfase à imaginação do artista e desestruturando a realidade com formas geométricas.
1909 – Expressionismo - Surgiu na Alemanha como oposição ao impressionismo. Artistas como Vincent van Gogh e Edvard Munch, em vez de registrar sua impressão do mundo, valiam-se de suas emoções para dar formas à visão que tinham das coisas. Por isso, as cores eram modificadas e as figuras, deformadas, como O Grito, de Munch.
1916 – Dadaísmo - O dadaísmo surgiu em diversos lugares ao mesmo tempo: Zurique, Paris, Nova York, Berlim e Barcelona, ente outros. A proposta era expressar a indignação pela Primeira Guerra Mundial – incluindo aí as instituições políticas, sociais e artísticas. Para os dadaístas, mais que registrar impressões ou sentimentos, era preciso destruir modelos lógicos e racionais e criar novos, baseados na anarquia e no irracional.
1924 – Surrealismo - O surrealismo surgiu na França na década de 1920. Este movimento foi significativamente influenciado pelas teses psicanalíticas de Sigmund Freud, que mostram a importância do inconsciente na criatividade do ser humano. O marco de início do surrealismo foi a publicação do Manifesto Surrealista, feito pelo poeta e psiquiatra francês André Breton, em 1924. Neste manifesto, foram declarados os principais princípios do movimento surrealista: ausência da lógica, adoção de uma realidade "maravilhosa" (superior), exaltação da liberdade de criação, entre outros. Os artistas do surrealismo que de destacaram mais na década de 1920 foram: o escultor italiano Alberto Giacometti, o dramaturgo francês Antonin Artaud, os pintores espanhóis Salvador Dalí e Joan Miró, o belga René Magritte, o alemão Max Ernst, e o cineasta espanhol Luis Buñuel e os escritores franceses Paul Éluard, Louis Aragon e Jacques Prévert.

Análise Guernica, Pablo Picasso

Por este motivo, este quadro tem também um significado político e funciona como uma crítica à devastação causada pelas forças Nazistas aliadas com o ditador espanhol Franco. Outra possível interpretação indica que o quadro Guernica funciona como um símbolo de paz ou anti-guerra. Guernica é uma pintura a óleo sobre tela de grandes dimensões, com 7.76 metros de comprimento e 3.49 metros de altura. Atualmente, esta pintura está exposta em Madri, no Museu Reina Sofia.
Análise do quadro Guernica –O contexto histórico é essencial para interpretar esta pintura. Neste momento, a Espanha vivia um conflito entre as forças Republicanas e os Nacionalistas, liderados pelo General Francisco Franco. Os Nacionalistas contaram com o apoio do exército Nazista e autorizaram os alemães a bombardearem Guernica, como forma de testarem novas armas e táticas de guerra, que viriam a ser usadas mais tarde na Segunda Guerra Mundial.
Cores- O preto e branco foram as cores escolhidas pelo o autor, que servem para intensificar a sensação de drama causado pelo bombardeamento.
Composição - Esta é uma obra cubista, pois inclui figuras geometricamente decompostas, usando elementos surrealistas e técnicas que seriam associadas ao cubismo. O cavalo e o touro são dois dos elementos mais destacados do quadro, elementos muito populares na cultura espanhola, que representa que este ataque é um ataque à cultura espanhola, uma tentativa de destruir os ideais defendidos pelos cidadãos espanhóis.
Além disso, o horror causado em seres humanos, com um soldado morto no chão, uma mãe que chora a morte do filho morto nos seus braços (esquerda do quadro), uma mulher em desespero enquanto a sua casa é destruída em chamas (direita do quadro), uma mulher com a perna ferida que tenta fugir de todo o caos causado (no centro da pintura) e uma mulher com um lampião, que parece iluminar o resto dos elementos (no centro do quadro).
A espada quebrada representa a derrota do povo, que foi quebrado pelos seus opositores, enquanto os edifícios em chamas indicam a destruição não apenas em Guernica, mas a destruição causada pela Guerra Civil.

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