2/04/2012

3.º termo - EJA

3.º termo - EJA - Introdução a Arte

A Arte faz parte do ser humano e da sociedade desde a pré-história até os dias atuais, fez e faz parte de toda produção cultural do homem, introduziu um novo modo de pensar, ensinar novas relações, novos pensamentos e idéias, emoções e anseios que habitam tanto o Homem como a sociedade. E ainda capacita o individuo no seu modo de interpretar, compreender, representar, imaginar o mundo.
Atualmente, não há definitivamente um conceito exato para que se é Arte. Sabe-se que nosso planeta vem sofrendo modificações culturais, e, a Arte, consequentemente tem sofrido transformações. Antigamente, o belo, o estético, estava vinculado a Arte, hoje, nem sempre vimos isso. No entanto, ela não perdeu sua essência. Ela está ligada intimamente ao Homem, em si, a Sociedade, e a cultura inserida na mesma. Se olharmos a nossa volta, veremos que estamos rodeados pelas Arte. Ela domina todo espaço em que vivemos; ela determina nosso modo de ser; ela determina o que somos. Ela faz parte de todos nós, individual e coletivamente.

RESUMO E REVISÃO

ARTE PRÉ-HISTÓRIA
• Faziam pinturas rupestres (usando sangue de animais, tritura de folhas)
• Faziam objetos de pedra e de ossos, argila, madeira e calcário, com a característica de ser pragmática
• Amuletos femininos que significavam a fertilidade

ARTE ANTIGA
• surgem os primeiros conceitos teóricos a respeito da sistematização e estudo das artes, destaca-se aí a formulação da estética clássica das culturas grega e romana , que é representado pela Perfeição da Natureza. Não existe separação, segundo este ponto De vista entre arte, ciência, matemática e filosofia:todo o conhecimento humano está voltado à busca da perfeição.
• associada às necessidades formais dos rituais religiosos, buscavam de alguma forma trazer para o mundo mortal os valores do mundo divino.
• Os gregos e romanos, caminharão para uma arte com novos significados, tornar-se-á uma forma de humanismo.
• a pintura egípcia, caracterizou-se por propor uma realidade em suas pinturas que se mostrava não apenas bidimensional como simbólica: os personagens de maior importância, como os faraós, eram representados em uma escala bem maior que as demais figuras.

ARTE MEDIEVAL
• a arte predominantemente comprometida com o projeto de difusão do Cristianismo europeu.
• A Igreja Católica era uma das poucas instituições ricas o suficiente para remunerar a obra dos artistas, e portanto a maior parte das obras eram de natureza religiosa (condicionando o que se conhece por arte sacra).
• As duas principais manifestações arquitetônicas (catedrais) eram o românico e o gótico.
• o povo não possuía o hábito da leitura, visto que eram poucos aqueles que tinham acesso à escrita e que podiam ler. Portanto, as artes visuais foram um dos principais meios encontrados pela Igreja Católica de passar para a sociedade os valores do cristianismo.
• A maioria dos artistas medievais eram anônimos e o trabalho coletivo era bastante comum. Além disso, é difícil identificar artistas individuais no período.

RENASCIMENTO
O homem vitruviano de Leonardo da Vinci - símbolo do espírito humanista da Renascença.
Características:
• Arte reflete o passado clássico, buscando influências na Grécia e Roma antigas,
• ideal do humanismo, juntamente com a Racionalidade, dignidade do Ser Humano
• rigor científico, em oposição ao divino e ao sobrenatural.

Técnicas na pintura:
• Perspectiva: uso os princípios da matemática e da geometria.
• Uso do claro-escuro: ressaltando o volume dos corpos.
• Realismo: o homem como a expressão mais grandiosa do próprio Deus.
• Surgimento de artistas com um estilo pessoal.
Artistas influentes:
• Leonardo da Vinci: Monalisa e a Santa Ceia;
• Michelangelo: Capela Cistina
• Botticelli: temas mitológicos.

VANGUARDAS MODERNAS

– Impressionismo - Estilo anti-acadêmico, que importava com a impressão das cores justapostas, reconstruídas no olhar. Monet.
- Neo-impressionismo - consistia no pontilhismo. Georges Seurat, Paul Signac e Pissaro.
- Pós-impressionismo – Acentuaram a cor e bidimensional idade. Van Gogh.
– Cubismo – enfatizava à imaginação do artista e A desestruturando a realidade com formas geométricas. Picasso.
– Expressionismo – impressão do mundo usando cores modificadas e as figuras, deformadas, como O Grito, de Munch.
– Dadaísmo - expressava a indignação pela Primeira Guerra Mundial – incluindo aí as instituições políticas, sociais e artísticas. usando modelos ilógicos e irracionais e criar novos, baseados na anarquia.
– Surrealismo - movimento influenciado pelas teses psicanalíticas de Sigmund Freud, que mostram ausência da lógica, adoção de uma realidade "maravilhosa" (superior), exaltação da liberdade de criação, entre outros. Salvador Dali.


Semana da Arte Moderna

Em um período repleto de agitações, os intelectuais brasileiros abandonam os valores estéticos antigos, e deram lugar a um novo estilo. Tratava-se de uma explosão de idéias inovadoras na busca de uma identidade própria e a liberdade de expressão, para todas as formas de expressões, sejam elas através da pintura, literatura, escultura, poesia, etc.
A Semana de Arte Moderna ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo, de 11 a 18 de fevereiro, em 1922, tendo como objetivo mostrar as novas tendências artísticas que já vigoravam na Europa, expressão que não foi compreendida pela elite paulista conservadoras. O idealizador deste evento artístico e cultural foi o pintor Di Cavalcanti. E, contou com os talentos como os de Mário e Oswald de Andrade, Anita Malfatti e outros.
Essas obras escandalizaram a sociedade da época. A explosão de idéias inovadoras que aboliam por completo a perfeição estética tão apreciada no século XIX. Os artistas brasileiros buscavam uma identidade própria e a liberdade de expressão; com este propósito, experimentavam diferentes caminhos sem definir nenhum padrão. Essa Semana só foi adquirir sua real importância ao inserir suas idéias ao longo do tempo.
Todo novo movimento artístico é uma ruptura com os padrões utilizados pelo anterior, isto vale para todas as formas de expressões, sejam elas através da pintura, literatura, escultura, poesia, etc. Ocorre que nem sempre o novo é bem aceito, isto foi bastante evidente no caso do Modernismo, que, a principio, chocou por fugir completamente da estética européia tradicional que influenciava os artistas brasileiros.

Curiosidades sobre a Semana de Arte Moderna:
- Durante a leitura do poema "Os Sapos", de Manuel Bandeira, o público presente no Teatro Municipal fez coro e atrapalhou a leitura, mostrando desta forma a desaprovação.
- No dia 17 de fevereiro, Villa-Lobos fez uma apresentação musical. Entrou no palco calçando num pé um sapato e em outro um chinelo. O público vaiou, pois considerou a atitude futurista e desrespeitosa. Depois, foi esclarecido que Villa-Lobos entrou desta forma, pois estava com um calo no pé.
- Monteiro Lobato, jornalista de um jornal da época, não poupou críticas à pintora Anita Malfatti, contudo, este episódio serviu como incentivo para a realização da Semana de Arte Moderna.
- Tarsila do Amaral não participou do movimento, porque na época fazia uma exposição na Europa, no entanto como era namorada de Oswald de Andrade, teve participação colaboradora do evento.



Bibliografia
www.suapesquisa.com/artesliteratura/semana22/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Semana_de_Arte_Moderna
http://www.pitoresco.com/art_data/semana/index.htm
http://www.febf.uerj.br/pesquisa/semana_22.html


.º termo - Arte Contemporânea
Para alguns historiadores, a Era contemporânea, inicia-se após a segunda guerra Mundial, para outros a Arte contemporânea é aquela que se apresenta pós anos 70 do século XX. Nesse nosso contexto, vamos trabalhar como Arte contemporânea seguindo esse primeiro conceito, pós segunda guerra, e se prolonga até aos dias de hoje.
Após a Segunda Guerra Mundial, houve a necessidade da produção em massae foi relfetido na pintura, na literatura, na moda, no cinema, e em tantas outras artes tão diferentes. Essa arte incorporou questionamentos bem diferentes das rupturas propostas pelas Arte Moderna e as Vanguardas Modernistas.
O dia-a-dia do mundo contemporâneo, seus fatos e acontecimentos, era a peocupação dos artistas da época.

Pop Art
Surgido na década de 1950, o movimento “pop art” - expressão, oriunda do inglês, significa “arte popular”- to abraçava as diversas manifestações da cultura de massa, da cultura feita para as multidões e produzida pelos grandes veículos de comunicação.
A sociedade no momento se reerguia dos efeitos da Segunda Guerra Mundial, nos grandes centros urbanos norte-americanos e britânico, a inspiração foi marcada pela repetição e a criação de ícones instantâneos, e na industrialização que produzia e reproduzia produtos e idéias, que não eram reconhecidos como arte, mas que inspiraram a criação das obras.
Peças publicitárias, imagens de celebridades, logomarcas e revistas em quadrinhos, automóveis modernos, aparelhos eletrônicos ou produtos enlatados foram desconstruídos para que as impressões e ideias desses artistas assinalassem o poder de reprodução e a efemeridade daquilo que é oferecido pela era industrial.
Entre outros representantes desse movimento, podemos destacar a figura de Andy Warhol, conhecido pelas múltiplas versões multicoloridas de “Marilyn Monroe”, produzida no ano de 1967. Outro exemplo de “pop art” pode ser reconhecido na obra “No Carro”, em que Roy Lichenstein utiliza a linguagem dos quadrinhos para explorar situações urbanas. Ainda hoje, diversos artistas empregam as referências da “pop art” para conceber quadros, esculturas e outras instalações.

Op Art
Op-art é um movimento artístico que tem por objetivo dar movimento às pinturas, Victor Vasarely foi o pioneiro entre os artistas no aprimoramento dessa arte. Produzida através da combinação de figuras geométricas especialmente em preto e branco, e dessa combinação surge a impressão de movimento, o Op Art causa sensações ópticas em suas telas. A primeira exposição de op-art foi realizada em 1965 e recebeu o nome de The Responsive Eye. Os principais artistas da op-art são: Alexander Calder e Victor Vasarely.

Arte conceitual
A Arte conceitual, define-se como o movimento artístico da atualidade que defende a superioridade das ideias pela obra de arte, deixando os meios usados para a criar em lugar secundário, ou seja, a idéia ou conceito é o aspecto mais importante da obra. Todo o planejamento e decisões são tomadas antecipadamente, sendo a execução um assunto secundário.
Apesar de iniciada em meados da década de 1960, a obra do artista francês Marcel Duchamp, nas décadas de 1950 tinha prenunciado o movimento conceitualista, ao propor vários exemplos de trabalhos que se tornariam o protótipo das obras conceituais, como os readymades, colocando-se mesmo a questão de não serem objetos artísticos. Exemplo: A Fonte.
A arte conceitual recorre frequentemente ao uso de fotografias, mapas e textos escritos (como definições de dicionário).

Fotografia
Rosangela Rennó - Coletora de imagens: fotos antigas, ela digitaliza a vida e as condição humana.
Rochelle Costi - Ela focaliza quartos de gente humilde, de adolescentes, de jovens casais, enfim, de anônimos que nos provocam estranhamentos e familiaridade.
Fredi Kleemann - Pioneiro como profissional fixo de uma companhia de teatro na função de fotografo oficial.
Lenise Pinheiro - Fotógrafa e specializada em teatro e em iluminação, ela fotografa da platéia junto ao publico, usa maquinas artesanais.
Vik Muniz e Jason Macier– Artista plástico e fotógrafo.
Cristiano mascaro - é um arquiteto e fotógrafo brasileiro.
É um dos mais importantes fotógrafos da urbe e da arquitetura da capital paulista, que documenta sistematicamente há mais de duas décadas. O objetivo parece ser capturar o fugaz, o instantâneo, e contrapô-lo ao que é construído, o que permanece. Há também algo de documentação histórica no trabalho, um registro da transformação das paisagens.

Teatro
Na Grécia Antiga, os teatros dedicavam-se as tragédias ou as comédias, financiados pelos ais ricos e o governo pagavam os mais pobres para que comparecessem as apresentações. Ocorriam em teatros de pedra, ao ar livres, com duração de dias e começavam com a homenagem a o deus Dionísio. A platéia acompanhavam as peças o dia todo. Hoje, os festivais de teatros são o espaço para grupos teatrais mostrar o melhor de sua tradição teatrais as encenações acontecem em espaços cênicos convencionas ou em espaços alternativos.
Outra característica do teatro de hoje é a quebra da Quarta parede , de uma parede imaginaria na frente do palco do teatro, através do qual a plateia assiste passiva a açaí do mundo do espetáculo. A origem do termo é incerta, mas presume-se que tenha surgido no século XX, com a chegada do teatro realista.

O circo - O circo tradicional é formado por grupos familiares. O saber circense vai desde armar e desarmar o circo, a preparar os números ou peças, treinar crianças e adultos. O resultado é um rigoroso e complexo processo de formação, socialização e aprendizagem artística passado de geração para geração.
No circo contemporâneo, a aprendizagem se faz em escolas de circos, que ganham espaços nas ruas urbanas. A linguagem é tecida por saltimbancos trapalhões, gente que não é de circo, formada por escolas de circos e/ou teatro, a partir das décadas de 1980 e 1990, interando técnicas circenses e elementos teatrais.







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