PINTURAS –
MATERIALIDADE
Desde a pré-história, o Homem se expressa pela pintura,
retirando da natureza materiais para expressar suas idéias. As primeiras tintas
eram de origem animal – sangue e gordura -, e vegetal _ tritura de filhas,
flores e minerais - queima de ossos e argilas coloridas. A falta de luz e de
umidade favoreceu a conservação de pinturas feitas em cavernas.
Na antiguidade, outras cores, e matérias passam a ser
exploradas pelo homem. No Egito, cores como
o amarelo e castanhos extraídos de sua argila, o branco tirado do gesso,
o azul e o verde de fragmentos das pastas de vidros, o uso do cobalto, do
cobre e do negro-fumo são usados para
pintar estuques e afrescos principalmente sobre os túmulos. Na Mesopotâmia,
restam-nos pinturas feitas sobre azulejos das fachadas de palácios e muros. Os
árabes contribuíram com a invenção do azul ultramar retirado da pedra lápis lazuli, mistura do enxofre com
mercúrio formando o roxo brilhante muito usado pelos chineses. Os gregos, muito
copiaram dos romanos, as pinturas de murais e cerâmicas, mas prevaleceu a
mistura de figuras negras sobre fundo vermelho e vice-versa. Os romanos,
extraíram a cor púrpura do caracol
marinho, o verde gris da corrosão das placas de cobre, o azul índigo do
indigueiro.
Na Idade Média, era natural pintar motivos cristãos sobre
catatumbas. No período gótico, o uso de
pintura em vitrais, em madeiras e em altares nas catedrais, com fundos dourados
que davam ilusão de espiritualidade espacial marcaram este período. A técnica
mais utilizada neste período era com pigmentos misturados em clara de ovo,
principalmente na madeira.
O Renascimento, a introdução da tinta a óleo e o óleo de
linhaça para secagem, tornou-se uma técnica mais econômica e cômoda comparada a
têmpera.
Outros materiais como a sanguínea, um cré natural (almagre)
de cor avermelhada preparado como um lápis; pincel de pena com ponta de prata,
espécie de estilete; o carvão; o lápis pastel - macio e gomoso, feito de cor
misturado a cola natural-, o uso de cartões pré-elaborados decalcados em
paredes também contribuíram para facilitar as produções artísticas a partir de
então.
Em 1704 Em Berlim descobriram o azul da Prússia e o
amarelo-nápoles. Depois, foi difundido a aquarela, e no século XIX, uma
ampliação de cores resultante de pesquisas da indústria tintureira,como
amarelo-cromo, amarelo-cádmio e o cobalto, a púrpura extraída da raiz da rúbia,
o branco de titânio, a tinta acrílica, levando a relegar as tintas naturais.
Tintas 1.º:
1 medida de goma arábica (serve como
aglutinante), 2 medidas de água, colocar um pigmento em pó qualquer ( pode ser
xadrez, flores macetadas, etc)
2.º Têmpera:
Gema de ovo, um fungicida ( pode ser o
óleo de cravo usado por dentista – um pingo).
Passar a gema de uma mão para outra até secar e sair a
película, peneirar, colocar água, e qualquer pigmento, e ir fazendo o
experimento, anotando 1X1, 2X1, e ir fazendo o experimento.
3.º
Aquarela: Vermelho- baba de quiabo misturado com beterraba
Suporte - Além da Madeira, cerâmica, na Idade Média, usava-se pintar
vitrais. Na Renascença, as telas de madeira foram substituídas pela tela que
hoje nós conhecemos.
Tela: usar pano de saco com boa cramatura, jeans, lençol velho.
Usar cola branca, cascorez ou tenaz e
água na proporção de 1/3 e passar com um pincel grande, primeiro na horizontal
, deixar secar e repassar na vertical. Depois de seca lixar com lixa de parece
grossa ou fina dependendo do tecido usado.
Outros
suportes: tela, parede, madeira, vidros, papelão,
papel de embrulho, etc.
Pincéis -Os pincéis eram feitos de pêlos de animais e através dos
furos dos ossos sopravam imitando o trabalho feito por canudos e espátulas. Usar
corda sisal cortar, colar com fita adesiva num palito de madeira. Deixar de
molho num condicionador de cabelo,
depois desfia-lo e penteá-lo. Uso de pêlos diversos.
Molde Papel acetato, capa de pasta velha, chapa de raio X, moldes
da natureza, folhas, moedas, etc.
Materiais
Diversos:Revistas, esponja de aço, escovas de
dente velha, peneira, esponja, espátulas, etc.
Tinturas: carvão, anilina, lápis de cera, lápis de cor, nanquim,
guache, hidrográfica, tinta para pintura
a dedo, guache, giz pastel, e
outros naturais.
ESCULTURAS
– MATERIALIDADE
Pré-história – esculpia-s o sílex – tipo de pedra- com um instrumento
cortante que abatia a caça e cortava madeira; Mais tarde usaram o metal
esculpido pela modelagem.
Antiguidade – No Egito, o uso de pedras/granitos variadas (os), como
alabastros, xisto verde, porfírio, jaspe amarelo, brechas vermelhas,
lápis-laxuli. Eram usados para fazer
amuletos, estátuas. Além disso, os afrescos mostram como se esculpiam as
esfinges. As produzidas sobre mármores,
quebravam facilmente. As ferramentas usadas eram os cinzéis, clava e enxó. Na
Mesopotâmia a pedra era rara, por isso, produziam estátuas de pequeno porte. Na
China, Japão e Índia, trabalhavam sobre a pedra, o jade, o marfim e o bronze.
Moldadas ou modeladas, cozidas em fogo eram depois pintadas. Entre os temas
estava os animais.
África - a madeira vede auxiliado com um enxó, uma espécie de colher, folhas de arvores,
são usadas para identifica as esculturas sacras africanas.
Esquimós - Misturas de materiais como estofo, ráfia, metal e barro
eram usados nas suas esculturas, instrumentadas por pregos,
mascaras e estátuas representava o ema religioso.
Idade Média – movidos pelo cristianismo, após talhar a pedra, seguindo
traços de giz. O trabalho demorava anos para ser concluído. Após a pintura
pintava-se e usava-se muito dourados
temas como gárgulas, capitéis e cumeeiras eram frequentemente adornados com criaturas
fantásticas. O Pré-colombiano é bem representado pela argila. As cerâmicas
ganham consistência após o cozimento, entre os temas estão as máscaras severas.
O México contrastava com a anterior, as mascaras são representadas de figuras
sorridentes, isto já num período de transição.
Renascença – Michelângelo, pintor, arquiteto e poeta, esculpiu peças
que estão hoje na Capela Sistina, sobre mármore, exemplo Davi. As ferramentas
dele forma adaptadas, com um pioneiro, ele fez os sulcos, com um cinzel,
estrias mais finas, com um grandim com efeito mais granuloso, com um buril chato, uma superfície mais lisa. Rodin – Modelava argila, fazia moldes em gesso sob a argila, e
desbastar a colocar o mármore. Finalizava dando a peça jogos de sombras e de
luzes.
Idade Moderna – a técnica de Rodin era muito difundida, foram
substituindo o mármore pelo bronze e depois submetia a pátina. Degas, depois
desenvolver vários desenhos de uma menina de 14 anos, fez uma maquete usando
uma mistura de cera de abelha, banha de poço e amido sobre uma estrutura de
arame após a modelagem, pintou – a colocou pelos do rabo de cavalo e vestiu-a com u tutu (saiote de bailarina. A
inovação serviu de criticas impiedosas. Neste período a materialidade africana, americana e da Oceania foram importantes para dar autenticidade a
produção moderna, não apenas nas esculturas.
Idade Contemporânea – Do cimento, madeira, pregadores, papel plástico, conchas,
sucatas industrial, o artista do século XX utiliza os mais simples materiais
para produzir suas obras.
BORDADOS –
MATERIALIDADE
Entre
as técnicas de trabalhos manuais, o Bordado é a que apresenta mais variedade de
formas e aspectos, exprimindo com muita precisão a habilidade e a personalidade
da pessoa.
Os
mais antigos registros de enfeites em tecidos com fios vêm dos assírios,
babilônios e egípcios, que adornavam o vestuário dos sacerdotes e nobres com
muitas cores e motivos variados. 500 anos antes de Cristo, as mulheres gregas
já usavam linho bordado. Na China ( o ponto-cruz teria surgido lá há mais de
1000 anos)e Índia, assim como nos povos germânicos, a arte de bordar colchas,
toalhas e bolsas, passava de mãe para filha como um conhecimento essencial à
formação feminina.
Na Idade Média, o bordado deixou de ser uma simples obra artesanal e passou a ser uma arte, com direito à escolas especiais, com intuito de ensinar as jovens as técnicas do bordado, para adornar os paramentos e adornos da igreja, principalmente o ponto cruz.
Na Idade Média, o bordado deixou de ser uma simples obra artesanal e passou a ser uma arte, com direito à escolas especiais, com intuito de ensinar as jovens as técnicas do bordado, para adornar os paramentos e adornos da igreja, principalmente o ponto cruz.
No
século XVI, espalha-se na Europa, Ásia, Estados Unidos e Inglaterra, trabalhos
com o ponto cruz, com desenhos de letras, borboletas, flores, casas, bordas
floridas e as famosas amostras (samplers - na língua Inglesa).
Nos últimos séculos, a arte do bordado ainda vem sendo cultuada entre as mulheres como símbolo de status e de habilidade manual. Com a liberação feminina do século XX, apesar da negação aos trabalhos que remetessem a mulher ao lar, o bordado não perdeu força, pelo contrário, nos lares onde continuou ele ganhou novas formas e passou a profissionalizar diversas mulheres nessa arte.
Com o desenvolvimento tecnológico, muitas máquinas de bordado foram inventadas, e houve uma industrialização da produção manual. Apesar disso, ainda há muito espaço para o trabalho artesanal, que continua sendo valorizado pela criatividade e exclusividade dessa delicada arte feminina, tanto como forma de relaxamento e passatempo como maneira de aumentar a renda familiar.
Nos últimos séculos, a arte do bordado ainda vem sendo cultuada entre as mulheres como símbolo de status e de habilidade manual. Com a liberação feminina do século XX, apesar da negação aos trabalhos que remetessem a mulher ao lar, o bordado não perdeu força, pelo contrário, nos lares onde continuou ele ganhou novas formas e passou a profissionalizar diversas mulheres nessa arte.
Com o desenvolvimento tecnológico, muitas máquinas de bordado foram inventadas, e houve uma industrialização da produção manual. Apesar disso, ainda há muito espaço para o trabalho artesanal, que continua sendo valorizado pela criatividade e exclusividade dessa delicada arte feminina, tanto como forma de relaxamento e passatempo como maneira de aumentar a renda familiar.
FOTOGRAFIA
– MATERIALIDADE
Desde
a antiguidade o homem faz experiências com os princípios da fotografia. O princípio
ótico atribuído pelo chinês Mo Tzu no século V a.C., são os
primeiros comentários esquemáticos da Câmera Obscura. A câmera escura, ou
seja, uma caixa preta totalmente vedada da luz com um pequeno orifício,
apontada para algum objeto, a luz refletida deste projeta-se para dentro da
caixa e aparece a imagem.
Numa
mistura de princípios químicos e físicos, a arte fotografia dependeu de
inovações cientificas para serem concretizada. Na Renascença, ela foi usada
para o estudo da perspectiva na pintura, só que já munida de avanços
tecnológicos típicos da ciência renascentista, como:
·
lentes e espelhos para reverter a
imagem, uso de sais de prata, que reagviam a luz;
·
descoberta do daguerreótipo sobre uma chapa metálica era tratada com
vapores de iodo, que se tornavam iodeto de prata numa exposição que variava de 20 a 30 minutos tornou-se o
primeiro sistema de revelação fotográfica anunciado comercialmente.
·
papel exposto à luz, pela metade, é
embebido com hipossulfito de sódio e em seguida lavado com água. Após secagem,
o papel é novamente exposto à luz. A metade escura permanece escura, e a metade
clara permanece clara.'
·
fixação de tiossulfato de sódio e eram obtidas imagens
negativas em pouco tempo;
·
fixação de imagens em papel sensível,
através de cloreto de ouro, cujo agente fixador deveria ser amônia, experiência
do francês Hercules Florence que viveu
no entre os anos 1824 e 1879, sistema ganha o nome de fotografia;
·
Em 1850 foi acrescida uma invenção
alternativa à albumina de ovo: o colódio, a partir da dissolução de
algodão-pólvora em mistura de álcool e éter obteria melhores condições de transmissão
luminosa, fazendo de alguns segundos um tempo suficiente para impressão da
chapa.
·
Substituindo o colódio, foi experimentada
uma suspensão de nitrato de prata em gelatina de secagem rápida, tornando a
fotografia, finalmente, instantânea, ficou conhecida como chapa seca.
·
Esta gelatina foi substituída por Eastman,
por uma base flexível, transparente, de
nitrocelulose, e emulsionou o primeiro filme em rolo da história. Construiu uma
pequena câmara para utilizar o filme em rolo, que ele chamou de "Câmara
KODAK". Lançada em 1888.
Da
fotografia deriva a arte
cinematográfica, a televisão –
fotografias de movimentos.
O CINEMA
As cavernas o homem já pretendia mostrar
movimentos em seus registros. O jogo de sombras do teatro de marionete oriental
também faz parte do grupo percursor do cinema, assim como a câmera escura e a
lanterna mágica todos tornou fundamentos da arte cinematográfica.
Os
primeiros aparelhos capazes de reproduzir imagens em movimentos fora baseados
pela persistência retiniana - fração de segundo em que a imagem
permanece na retina, descoberto pelo inglês Peter Mark Roger, em 1826,
acrescida da fotografia, representou um avanço decisivo na direção do cinematógafo;
· Em
1832, Plateau inventa um aparelho formado por um disco com várias figuras
desenhadas em posições diferentes. Ao girar o disco, elas adquirem movimento, o
fenascistocospio.
· O
francês Émile Reynaud, 1877, inventa o
Praxinoscópio – Aparelho que projeta na tela imagens desenhadas sobre
fitas transparentes, a multiplicação das figuras desenhadas e a adaptação de
uma lanterna de projeção possibilitam a realização de truques que dão a ilusão
de movimento.
· Em
1878 o fisiologista francês Étienne-Jules Marey desenvolve o fuzil fotográfico:
um tambor forrado por dentro com uma chapa fotográfica circular.
· em
1887, Étienne-Jules Marey, inventa-se a Cronofotografia, capaz de fixar
fotograficamente várias fases de um corpo em movimento, que é a própria base do
cinema.
· em
1890, O norte-americano Thomas Alva Edison inventa o filme perfurado –
Cinetoscópio;
· em
1895. os irmãos Auguste e Louis Lumière idealizam o cinematógrafo, ancestral da
filmadora, é movido a manivela e utiliza negativos perfurados, substituindo a
ação de várias máquinas fotográficas para registrar o movimento. torna possível
a projeção das imagens para o público. O nome do aparelho passou a identificar,
em todas as línguas, a nova arte (ciné, cinema, kino etc.).
A integração do som, da
colorização, de efeitos especiais, do desenho animado são princípios que
derivaram desta invenção.
TERMOS USADOS EM ARTES
Curadoria – seleção de
obras a serem expostas, pode ser por artistas, temas, ou outro tipo de classificação.
Os curadores são os responsáveis pela escolha da exposição, pela
pesquisa e seleção de obras e artistas; Curadoria Educativa – é
desenvolvida através de temas e conteúdos presentes na exposição.
Obras
Interativas – são obras realizadas programadas pelo artista, tem uma estrutura
de modo que cada obra, seja ela movimento na tela, som, cor é uma pisa para o
desdobramento da obra. Artista, participador e obras se relacionam como face de
um mesmo dispositivo. – Quarta Parede.
Banda - se compõe de um conjunto de músicos que utilizam principalmente instrumentos de sopro e percussão; Coreto - é uma cobertura, situada ao ar livre, em praças
e jardins,
para abrigar bandas
musicais em concertos, festas e romarias. Também é usado para apresentações políticas e
culturais; Concerto - composição
musical
caracterizada por ter um ou mais de um instrumento solista
com acompanhamento de um grupo maior, sobre o qual o solista se destaca.
Som
– alteração mecânica que se propaga em torna de movimento
ondulatório através de um meio elástico, caracte4rizada por freqüência e
intensidade; Ruído - som
não desejado que pode afetar de forma negativa a saúde e o bem estar de
indivíduos ou populações; Silêncio – ausência de som,ruído palavra; Palavra – segmento que deve dar
significação, pode ser um discurso oral, um cantar, usado em gestos, no caso de
LIBRAS.
Espaços Expositivos – espaço destinados a mostras institcionais ligadas
a artes plasticas, visuais, acervos histoticos, midias contemporaneas e
documentação, divulgaçao de programas e projetos promoção da arte.
Galerias de artes – espaços especializados dedicados a exposição e
comrcialização de arte.
Obra interativa – A percepção artística é
explorada perceptual, cognitiva e interativamente através da arte das telecomunicações, a telepresença e mundos virtuais
partilhados, a criação compartilhada, a arte em rede problematizam os câmbios
sócio-culturais relacionados com o progresso tecnológico.