4/23/2017

Materialidade

Materialidade
PINTURAS – MATERIALIDADE
Desde a pré-história, o Homem se expressa pela pintura, retirando da natureza materiais para expressar suas idéias. As primeiras tintas eram de origem animal – sangue e gordura -, e vegetal _ tritura de filhas, flores e minerais - queima de ossos e argilas coloridas. A falta de luz e de umidade favoreceu a conservação de pinturas feitas em cavernas.
Na antiguidade, outras cores, e matérias passam a ser exploradas pelo homem. No Egito, cores como  o amarelo e castanhos extraídos de sua argila, o branco tirado do gesso, o azul e o verde de fragmentos das pastas de vidros, o uso do cobalto, do cobre  e do negro-fumo são usados para pintar estuques e afrescos principalmente sobre os túmulos. Na Mesopotâmia, restam-nos pinturas feitas sobre azulejos das fachadas de palácios e muros. Os árabes contribuíram com a invenção do azul ultramar retirado da pedra lápis lazuli, mistura do enxofre com mercúrio formando o roxo brilhante muito usado pelos chineses. Os gregos, muito copiaram dos romanos, as pinturas de murais e cerâmicas, mas prevaleceu a mistura de figuras negras sobre fundo vermelho e vice-versa. Os romanos, extraíram  a cor púrpura do caracol marinho, o verde gris da corrosão das placas de cobre, o azul índigo do indigueiro.
Na Idade Média, era natural pintar motivos cristãos sobre catatumbas.  No período gótico, o uso de pintura em vitrais, em madeiras e em altares nas catedrais, com fundos dourados que davam ilusão de espiritualidade espacial marcaram este período. A técnica mais utilizada neste período era com pigmentos misturados em clara de ovo, principalmente na madeira.
O Renascimento, a introdução da tinta a óleo e o óleo de linhaça para secagem, tornou-se uma técnica mais econômica e cômoda comparada a têmpera.
Outros materiais como a sanguínea, um cré natural (almagre) de cor avermelhada preparado como um lápis; pincel de pena com ponta de prata, espécie de estilete; o carvão; o lápis pastel - macio e gomoso, feito de cor misturado a cola natural-, o uso de cartões pré-elaborados decalcados em paredes também contribuíram para facilitar as produções artísticas a partir de então.
Em 1704 Em Berlim descobriram o azul da Prússia e o amarelo-nápoles. Depois, foi difundido a aquarela, e no século XIX, uma ampliação de cores resultante de pesquisas da indústria tintureira,como amarelo-cromo, amarelo-cádmio e o cobalto, a púrpura extraída da raiz da rúbia, o branco de titânio, a tinta acrílica, levando a relegar as tintas naturais.
Tintas 1.º: 1 medida de goma arábica (serve como aglutinante), 2 medidas de água, colocar um pigmento em pó qualquer ( pode ser xadrez, flores macetadas, etc)
2.º Têmpera: Gema de ovo, um fungicida ( pode ser o óleo de cravo usado por dentista – um pingo).
Passar a gema de uma mão para outra até secar e sair a película, peneirar, colocar água, e qualquer pigmento, e ir fazendo o experimento, anotando 1X1, 2X1, e ir fazendo o experimento.
3.º Aquarela: Vermelho-  baba de quiabo misturado com beterraba
Suporte - Além da Madeira, cerâmica, na Idade Média, usava-se pintar vitrais. Na Renascença, as telas de madeira foram substituídas pela tela que hoje nós conhecemos.
Tela: usar pano de saco com boa cramatura, jeans, lençol velho. Usar  cola branca, cascorez ou tenaz e água na proporção de 1/3 e passar com um pincel grande, primeiro na horizontal , deixar secar e repassar na vertical. Depois de seca lixar com lixa de parece grossa ou fina dependendo do tecido usado.
Outros suportes: tela, parede, madeira, vidros, papelão, papel de embrulho, etc.
 Pincéis -Os pincéis eram feitos de pêlos de animais e através dos furos dos ossos sopravam imitando o trabalho feito por canudos e espátulas. Usar corda sisal cortar, colar com fita adesiva num palito de madeira. Deixar de molho num  condicionador de cabelo, depois desfia-lo e penteá-lo. Uso de pêlos diversos.
Molde Papel acetato, capa de pasta velha, chapa de raio X, moldes da natureza, folhas, moedas, etc.
Materiais Diversos:Revistas, esponja de aço, escovas de dente velha, peneira, esponja, espátulas, etc.
Tinturas: carvão, anilina, lápis de cera, lápis de cor, nanquim, guache, hidrográfica,  tinta para pintura a dedo,        guache, giz pastel, e outros naturais.

ESCULTURAS – MATERIALIDADE
Pré-história – esculpia-s o sílex – tipo de pedra- com um instrumento cortante que abatia a caça e cortava madeira; Mais tarde usaram o metal esculpido pela modelagem.
Antiguidade – No Egito, o uso de pedras/granitos variadas (os), como alabastros, xisto verde, porfírio, jaspe amarelo, brechas vermelhas, lápis-laxuli.  Eram usados para fazer amuletos, estátuas. Além disso, os afrescos mostram como se esculpiam as esfinges.   As produzidas sobre mármores, quebravam facilmente. As ferramentas usadas eram os cinzéis, clava e enxó. Na Mesopotâmia a pedra era rara, por isso, produziam estátuas de pequeno porte. Na China, Japão e Índia, trabalhavam sobre a pedra, o jade, o marfim e o bronze. Moldadas ou modeladas, cozidas em fogo eram depois pintadas. Entre os temas estava os animais.
África - a madeira vede auxiliado com um enxó,   uma espécie de colher, folhas de arvores, são usadas para identifica as esculturas sacras africanas.
Esquimós - Misturas de materiais como estofo, ráfia, metal e barro eram usados nas suas esculturas, instrumentadas por  pregos,  mascaras e estátuas representava o ema religioso.
Idade Média – movidos pelo cristianismo, após talhar a pedra, seguindo traços de giz. O trabalho demorava anos para ser concluído. Após a pintura pintava-se  e usava-se muito dourados temas como gárgulas, capitéis e cumeeiras eram frequentemente adornados com criaturas fantásticas. O Pré-colombiano é bem representado pela argila. As cerâmicas ganham consistência após o cozimento, entre os temas estão as máscaras severas. O México contrastava com a anterior, as mascaras são representadas de figuras sorridentes, isto já num período de transição.
Renascença – Michelângelo, pintor, arquiteto e poeta, esculpiu peças que estão hoje na Capela Sistina, sobre mármore, exemplo Davi. As ferramentas dele forma adaptadas, com um pioneiro, ele fez os sulcos, com um cinzel, estrias mais finas, com um grandim com efeito mais granuloso,  com um buril chato,  uma superfície mais lisa.  Rodin – Modelava argila, fazia moldes em gesso sob a argila, e desbastar a colocar o mármore. Finalizava dando a peça jogos de sombras e de luzes.
Idade Moderna – a técnica de Rodin era muito difundida, foram substituindo o mármore pelo bronze e depois submetia a pátina. Degas, depois desenvolver vários desenhos de uma menina de 14 anos, fez uma maquete usando uma mistura de cera de abelha, banha de poço e amido sobre uma estrutura de arame após a modelagem, pintou – a colocou pelos do rabo de cavalo  e vestiu-a com u tutu (saiote de bailarina. A inovação serviu de criticas impiedosas. Neste período a materialidade  africana, americana e da Oceania  foram importantes para dar autenticidade a produção moderna, não apenas nas esculturas.
Idade Contemporânea – Do cimento, madeira, pregadores, papel plástico, conchas, sucatas industrial, o artista do século XX utiliza os mais simples materiais para produzir suas obras.

BORDADOS – MATERIALIDADE
Entre as técnicas de trabalhos manuais, o Bordado é a que apresenta mais variedade de formas e aspectos, exprimindo com muita precisão a habilidade e a personalidade da pessoa.
Os mais antigos registros de enfeites em tecidos com fios vêm dos assírios, babilônios e egípcios, que adornavam o vestuário dos sacerdotes e nobres com muitas cores e motivos variados. 500 anos antes de Cristo, as mulheres gregas já usavam linho bordado. Na China ( o ponto-cruz teria surgido lá há mais de 1000 anos)e Índia, assim como nos povos germânicos, a arte de bordar colchas, toalhas e bolsas, passava de mãe para filha como um conhecimento essencial à formação feminina.
Na Idade Média, o bordado deixou de ser uma simples obra artesanal e passou a ser uma arte, com direito à escolas especiais, com intuito de ensinar as jovens as técnicas do bordado, para adornar os paramentos e adornos da igreja, principalmente o ponto cruz.
No século XVI, espalha-se na Europa, Ásia, Estados Unidos e Inglaterra, trabalhos com o ponto cruz, com desenhos de letras, borboletas, flores, casas, bordas floridas e as famosas amostras (samplers - na língua Inglesa).
Nos últimos séculos, a arte do bordado ainda vem sendo cultuada entre as mulheres como símbolo de status e de habilidade manual. Com a liberação feminina do século XX, apesar da negação aos trabalhos que remetessem a mulher ao lar, o bordado não perdeu força, pelo contrário, nos lares onde continuou ele ganhou novas formas e passou a profissionalizar diversas mulheres nessa arte.
              Com o desenvolvimento tecnológico, muitas máquinas de bordado foram inventadas, e houve uma industrialização da produção manual. Apesar disso, ainda há muito espaço para o trabalho artesanal, que continua sendo valorizado pela criatividade e exclusividade dessa delicada arte feminina, tanto como forma de relaxamento e passatempo como maneira de aumentar a renda familiar.

FOTOGRAFIA – MATERIALIDADE
Desde a antiguidade o homem faz experiências com os princípios da fotografia. O princípio ótico atribuído pelo chinês Mo Tzu no século V a.C.,  são os  primeiros comentários esquemáticos da Câmera Obscura. A câmera escura, ou seja, uma caixa preta totalmente vedada da luz com um pequeno orifício, apontada para algum objeto, a luz refletida deste projeta-se para dentro da caixa e aparece a  imagem.
Numa mistura de princípios químicos e físicos, a arte fotografia dependeu de inovações cientificas para serem concretizada. Na Renascença, ela foi usada para o estudo da perspectiva na pintura, só que já munida de avanços tecnológicos típicos da ciência renascentista, como:
·         lentes e espelhos para reverter a imagem, uso de sais de prata, que reagviam a luz;
·         descoberta do daguerreótipo  sobre  uma chapa metálica era tratada com vapores de iodo, que se tornavam iodeto de prata numa exposição que variava de 20 a 30 minutos tornou-se o primeiro sistema de revelação fotográfica anunciado comercialmente.
·         papel exposto à luz, pela metade, é embebido com hipossulfito de sódio e em seguida lavado com água. Após secagem, o papel é novamente exposto à luz. A metade escura permanece escura, e a metade clara permanece clara.'
·         fixação de  tiossulfato de sódio e eram obtidas imagens negativas em pouco tempo;
·         fixação de imagens em papel sensível, através de cloreto de ouro, cujo agente fixador deveria ser amônia, experiência do  francês Hercules Florence que viveu no entre os anos 1824 e 1879, sistema ganha o nome de fotografia;
·         Em 1850 foi acrescida uma invenção alternativa à albumina de ovo: o colódio, a partir da dissolução de algodão-pólvora em mistura de álcool e éter  obteria melhores condições de transmissão luminosa, fazendo de alguns segundos um tempo suficiente para impressão da chapa.
·         Substituindo o colódio, foi experimentada uma suspensão de nitrato de prata em gelatina de secagem rápida, tornando a fotografia, finalmente, instantânea, ficou conhecida como chapa seca.
·         Esta gelatina foi substituída por Eastman, por  uma base flexível, transparente, de nitrocelulose, e emulsionou o primeiro filme em rolo da história. Construiu uma pequena câmara para utilizar o filme em rolo, que ele chamou de "Câmara KODAK". Lançada  em 1888.
Da fotografia deriva  a arte cinematográfica,  a televisão – fotografias de movimentos.

O CINEMA
 As cavernas o homem já pretendia mostrar movimentos em seus registros. O jogo de sombras do teatro de marionete oriental também faz parte do grupo percursor do cinema, assim como a câmera escura e a lanterna mágica todos tornou fundamentos da arte cinematográfica.
Os primeiros aparelhos capazes de reproduzir imagens em movimentos fora baseados pela persistência retiniana - fração de segundo em que a imagem permanece na retina, descoberto pelo inglês Peter Mark Roger, em 1826, acrescida da fotografia, representou um avanço decisivo na direção do cinematógafo;
·  Em 1832, Plateau inventa um aparelho formado por um disco com várias figuras desenhadas em posições diferentes. Ao girar o disco, elas adquirem movimento, o fenascistocospio.
·  O francês Émile Reynaud, 1877, inventa o  Praxinoscópio – Aparelho que projeta na tela imagens desenhadas sobre fitas transparentes, a multiplicação das figuras desenhadas e a adaptação de uma lanterna de projeção possibilitam a realização de truques que dão a ilusão de movimento.
·  Em 1878 o fisiologista francês Étienne-Jules Marey desenvolve o fuzil fotográfico: um tambor forrado por dentro com uma chapa fotográfica circular.
·  em 1887, Étienne-Jules Marey, inventa-se a Cronofotografia, capaz de fixar fotograficamente várias fases de um corpo em movimento, que é a própria base do cinema.
·  em 1890, O norte-americano Thomas Alva Edison inventa o filme perfurado – Cinetoscópio;
·  em 1895. os irmãos Auguste e Louis Lumière idealizam o cinematógrafo, ancestral da filmadora, é movido a manivela e utiliza negativos perfurados, substituindo a ação de várias máquinas fotográficas para registrar o movimento. torna possível a projeção das imagens para o público. O nome do aparelho passou a identificar, em todas as línguas, a nova arte (ciné, cinema, kino etc.).
A integração do som, da colorização, de efeitos especiais, do desenho animado são princípios que derivaram desta invenção.

TERMOS USADOS EM ARTES
Curadoria – seleção de obras a serem expostas, pode ser por artistas, temas, ou outro tipo de classificação. Os curadores são os responsáveis pela escolha da exposição, pela pesquisa e seleção de obras e artistas; Curadoria Educativa – é desenvolvida através de temas e conteúdos presentes na exposição.   
Obras Interativas – são obras realizadas programadas pelo artista, tem uma estrutura de modo que cada obra, seja ela movimento na tela, som, cor é uma pisa para o desdobramento da obra. Artista, participador e obras se relacionam como face de um mesmo dispositivo. – Quarta Parede.
        Banda - se compõe de um conjunto de músicos que utilizam principalmente instrumentos de sopro e percussão;  Coreto - é uma cobertura, situada ao ar livre, em praças e jardins, para abrigar bandas musicais em concertos, festas e romarias. Também é usado para apresentações políticas e culturais; Concerto - composição musical caracterizada por ter um ou mais de um instrumento solista com acompanhamento de um grupo maior, sobre o qual o solista se destaca.
Som – alteração mecânica que se propaga em torna de movimento ondulatório através de um meio elástico, caracte4rizada por freqüência e intensidade;  Ruído - som não desejado que pode afetar de forma negativa a saúde e o bem estar de indivíduos ou populações; Silêncio – ausência de som,ruído  palavra; Palavra – segmento que deve dar significação, pode ser um discurso oral, um cantar, usado em gestos, no caso de LIBRAS.
        Espaços Expositivos – espaço destinados a mostras institcionais ligadas a artes plasticas, visuais, acervos histoticos, midias contemporaneas e documentação, divulgaçao de programas e projetos promoção da arte.
      Galerias de artes – espaços especializados dedicados a exposição e comrcialização de arte.

    Obra  interativa – A percepção artística é explorada perceptual, cognitiva e interativamente através da arte das telecomunicações, a telepresença e mundos virtuais partilhados, a criação compartilhada, a arte em rede problematizam os câmbios sócio-culturais relacionados com o progresso tecnológico.

HISTORIA DA DANÇA

HISTÓRIA DA DANÇA
Dançar é algo instintivo e natural da natureza humana, e por dispensar matérias e ferramentas e depender apenas de movimentos do corpo é considerado a mais antiga das artes. Ela surge como fruto da necessidade de expressão do homem.
Pré-história – Registrado em pinturas nas cavernas, era usada para aquecer,  rituais de caças e combates, agradecimentos pela cura de um enfermo, por fenômenos da natureza, colheitas, ou lamentar pela morte ou homenagear os mortos, comemorar casamentos e nascimento de uma criança.
Antiguidade –documentados através de pinturas, esculturas e escritos coexistiam  danças sacras e profanas.Dedicadas a deuses e como modo de  entretenimento,  desencadearam o desenvolvimento do teatro., era usada aprendizagem de auto-controle e desembaraço, alem de moldar a musculatura dos corpos  e harmoniza-los cm os espírito.   Com foram incrementada  a acrobacias,  magias, e a jogos, exemplo, os  Olímpicos.
Idade Média –Enquanto Santo Agostinho considerava um pecado grave, São Basílio de Cesaréia considerou-a a mais nobre atividade dos anjos.Os dançarinos ambulantes mantiveram viva esta arte. Casamentos, feriados e outras ocasiões tinham suas danças folclóricas..No século XIV, a peste Negra ocorrida na Europa levou o povo a cantar e dançar em cemitérios acreditando que com essas encenações afastariam demônios.
Renascimento –a dança  teatral reaparece passando a ter um sentido social, originaram posteriormente a dança de Salão. Na Itália, cria-se o balle.
Romantismo – O balé passa a incorporar magia, delicadeza de movimentos, a personagem feminina frágil, delicada e apaixonada, povo e a nobreza passa a imitar os camponeses com as valsas e polcas,- danças sociais.
Idade Moderna  e Contemporânea –marcado por movimentos pessoais de expressão, exemplo Isadora Duncan. .Surge ritmos e estilos  diferenciados,  novas combinações de passos e danças.A dança teatral é representada no cinema. Nasce a dança de rua.

DIVISÕES DA DANÇA
Dança  folclórica - traduz, num esboço, a fisionomia típica de certa época ou de certa sociedade. Faz parte dos costumes e tradições de um povo e são transmitidas de geração em geração. São preservadas pela repetição , vão mudando com o tempo, mas os passos básicos e a música assemelhem-se ao estilo original. Todos os países têm algum tipo de dança folclórica e a maioria pertence apenas a sua nação, algumas são executadas em ocasiões especiais.
Dança teatral –   é encenada para entretenimento de espectadores. Dentro dela encontramos o balé, a dança moderna, danças folclóricas, os bailados dos musicais e o sapateado.
Dança Social ou de salão - A forma de dança em casal como mero entretenimento e realizada em ambiente fechado (salões), tem origem nos bailes da nobreza européia, - valsa. , pode ser vista como uma fonte de preservação de características culturais populares.




História do Samba -  Ritmo Brasileiro
Nascido da influência de ritmos africanos,  sofreu  inúmeras modificações até chegar no ritmo que conhecemos. O samba - antes denominado "semba" - foi também chamado de umbigada, batuque, dança de roda, lundu, chula, maxixe, batucada e partido alto, entre outros, muitos deles convivendo simultaneamente!
O termo "semba" - também conhecido por umbigada ou batuque - designava um tipo de dança de roda praticada em Luanda (Angola) e em várias regiões do Brasil, principalmente na Bahia. Levado depois para o Rio de Janeiro.
Surgido da acomodação de diversos gêneros musicais e da confusão gerada pelos novos ritmos populares, no principio pelo lundu, polca, chula e maxixe, oficializou-se em 1917 com o lançamento da música para o carnaval, “Pelo telefone”, que  nunca ficou bem definida a sua classificação - tango, maxixe ou samba.

Dança e o deficiente - Através da dança, o deficiente físico pode explorar habilidades do corpo físico, desmistificando o modelo de corpo perfeito. Ela ainda provoca um pensamento deferente sobre a relação do corpo e a representação de belo e grotesco, saúde e doença, alienação e comunidade, autonomia e interdependência.
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 Encaro a dança como a arte da inteligência e memória corporal, que com seu  caráter poético nos encanta através de movimentos e gestos. Completaria ainda, afirmando que a dança, como experiência artística, pode encantar aquele que assiste, mas também aquele que executa, sendo bailarino profissional ou um bailarino cidadão. Ela pode ser uma rica experiência para os  sentidos do nosso corpo, influenciando na nossa percepção sobre a vida.
  Na sociedade contemporânea, a tecnologia e a imagem invadem os nossos desejos, sofremos muitos estímulos que contribuem para diminuir progressivamente a nossa sensibilidade, diminuir os prazeres proporcionados pelos nossos sentidos. A dança, pode criar alguns mecanismos de resistência, na medida que envolve os sentidos do movimento, do ritmo, da audição, da visão, da razão, do tato, do cheiro, enfim, sensações que se estabelecem por um envolvimento do homem na sua totalidade com o meio que o cerca. (...)
A dança pode ser estratégica no sentido de gerar experiências estéticas que possibilitem a transformação de valores, costumes e crenças, sendo significativa no processo de transformação da sociedade  brasileira contemporânea. São referenciais da linguagem da dança (movimento, espaço, forma, dinâmica e tempo), essenciais à pesquisa e desenvolvimento da linguagem, sendo subsídios fundamentais para a prática, reflexão e apreciação da dança.(...)
Por meio da dança é possível desenvolver a percepção e a imaginação, apreender a realidade do meio ambiente, desenvolver a capacidade crítica, permitindo ao indivíduo analisar a realidade percebida e desenvolver a criatividade de maneira a mudar a realidade que foi analisada.

SOUZA,  Profa. Ms.Maria Inês Galvão. Arte, Cultura e Sociedade:
Uma rede intrigante para algumas reflexões sobre a Dança.

 Universidade Federal do Rio de Janeiro

MATERIALIDADE

Materialidade e Imaterialidade

Quando encenamos ou dançamos, o próprio corpo, ao se movimentar, dá significados e simboliza através de ações, idéias que queremos passar. As emoções que passamos, não são matérias palpáveis, no entanto, são chamadas de imaterialidades
Nosso corpo tem forma e as idéias que expressamos é o conteúdo da arte.
Toda produção artística utiliza uma matéria, na sua produção e na sua apreciação, percebemos a imaterialidade presente. E, é impossível separar forma e conteúdo numa obra, aliás, é pela forma e conteúdo que se percebe a identidade da produção de uma obra,  seu significado, impresso em cada artista e época.
Salas de espetáculos e de concerto, museus, galerias, instituições culturais são locais onde abrigam obras artísticas. Nestes espaços estão presentes diversos tipos de profissionais que trabalham e se envolvem com a Arte, curadores, museólogos, encenadores, maestros, cenógrafos, agentes educativos, e outros.
Outras atividades, como atividades circenses, sejam eles apresentados em palcos, ruas, ou em serviços voluntários beneficentes são também espaços e modos de participação da Arte.
 Além destes espaços fechados, as obras que habitam as ruas, seja elas visuais ou sonoras, também fazem parte do nosso patrimônio cultural e são memórias do nosso coletivo, bens culturais que apresentam a nossa história através da estética, das crença e de nossa cultura, formando nossa identidade.

Pinturas – Materialidade
Desde a pré-história, o Homem se expressa pela pintura, retirando da natureza materiais para expressar suas idéias. As primeiras tintas eram de origem animal – sangue e gordura -, e vegetal _ tritura de filhas, flores e minerais - queima de ossos e argilas coloridas. Os pincéis eram feitos de pêlos de animais e através dos furos dos ossos sopravam imitando o trabalho feito por canudos e espátulas. A falta de luz e de umidade favoreceu a conservação de pinturas feitas em cavernas.
Na antiguidade, outras cores, e matérias passa a ser exploradas pelo homem. No Egito, cores como  o amarelo e castanhos extraídos de sua argila, o branco tirado do gesso, o azul e o verde de fragmentos das pastas de vidros, o uso do cobalto, do cobre  e do negro-fumo são usados para pintar estuques e afrescos principalmente sobre os túmulos. Na Mesopotâmia, restam-nos pinturas feitas sobre azulejos das fachadas de palácios e muros. Os árabes contribuíram com a invenção do azul ultramar retirado da pedra lápis lazuli, mistura do enxofre com mercúrio formando o roxo brilhante muito usado pelos chineses. Os gregos, muito copiaram dos romanos, as pinturas de murais e cerâmicas, mas prevaleceu a mistura de figuras negras sobre fundo vermelho e vice-versa. Os romanos, extraíram  a cor púrpura do caracol marinho, o verde gris da corrosão das placas de cobre, o azul índigo do indigueiro.
Na Idade Média, era natural pintar motivos cristãos sobre catatumbas.  No período gótico, o uso de pintura em vitrais, em madeiras e em altares nas catedrais, com fundos dourados que davam ilusão de espiritualidade espacial marcaram este período. A técnica mais utilizada neste período era com pigmentos misturados em clara de ovo, principalmente na madeira.
O Renascimento, a introdução da tinta a óleo e o óleo de linhaça para secagem, tornou-se uma técnica mais econômica e cômoda comparada a têmpera.

E, quanto ao suporte, a madeira foi substituída pela tela. Outros materiais como a sanguinea, um cré natural (almagre) de cor avermelhada preparado como um lápis; pincel de pena com ponta de prata, espécie de estilete; o carvão; o lápis pastel - macio e gomoso, feito de cor misturado a cola natural-, o uso de cartões pré elaborados decalcados em paredes também contribuíram para facilitar as produções artísticas a partir de então.
Em 1704 Em Berlim descobriram o azul da Prússia e o amarelo-nápoles. Depois, foi difundido a aquarela, e no século XIX, uma ampliação de cores resultante de pesquisas da indústria tintureira,como amarelo-cromo, amarelo-cádmio e o cobalto, a púrpura extraída da raiz da rúbia, o branco de titânio, a tinta acrílica, levando a relegar as tintas naturais.
Materiais
Tinturas: carvão,anilina, lápis de cera, lápis de cor, nanquim, guache, hidrográfica,  tinta para pintura a dedo,           guache, giz pastel, e outros naturais.
Suporte: tela, parede, madeira, vidros, papelão, papel de embrulho, etc.
Feitio de matérias artesanais
Tela: usar pano de saco com boa cramatura, jeans, lençol velho. Usar  cola branca, cascorez ou tenaz e água na proporção de 1/3 e passar com um pincel grande, primeiro na horizontal , deixar secar e repassar na vertical. Depois de seca lixar com lixa de parece grossa ou fina dependendo do tecido usado.
Pincéis: usar corda sisal cortar, colar com fita adesiva num palito de madeira. Deixar de molho num  condicionador de cabelo, depois desfia-lo e penteá-lo. Uso de pêlos diversos.
Tintas
1.º:
1 medida de goma arábica (serve como aglutinante), 2 medidas de água, colocar um pigmento em pó qualquer ( pode ser xadrez, flores macetadas, etc)
2.º Têmpera
Gema de ovo, um fungicida ( pode ser o óleo de cravo usado por dentista – um pingo).
Passar a gema de uma mão para outra até secar e sair a película, peneirar, colocar água, e qualquer pigmento, e ir fazendo o experimento, anotando 1X1, 2X1, e ir fazendo o experimento.
3.º Aquarela
Vermelho-  baba de quiabo misturado com beterraba
Molde
Papel acetato, capa de pasta velha, chapa de raio X, moldes da natureza, folhas, moedas, etc.
Materiais Diversos
Revistas, bom brill, escovas de dente velha, peneira, esponja, espátulas, etc.

Proposta: Individual:Caderno de desenho: Escolher uma técnica, se pintura, fabricar seu próprio pincel, e se possível sua própria tinta e compor uma pintura figurativa ou abstrata. Não esquecer que além da materialidade, forma e conteúdo deve haver a imaterialidade introduzida na obra. No caderno de textos: Fazer um relatório sobre todo o processo.

Em grupo: Planejar, trazer materiais diversificados conforme planejamento do grupo.  Não esqueça de relatar.

3/05/2017

2017 9 ANO ESTADO

1.Introdução a Arte

A Arte faz parte do ser humano e da sociedade desde a pré-história até os dias atuais; fez e faz parte de toda produção cultural do homem, introduz novos modos de pensar, novas relações, novos pensamentos e ideias, emoções e anseios que habitam no interior tanto do Homem como da sociedade. E, ainda capacita o indivíduo no seu modo de interpretar, compreender, representar, imaginar o mundo.
Atualmente, não há um conceito exato para o que se é Arte. Sabe-se que nosso planeta vem sofrendo modificações culturais, e, a Arte, consequentemente tem sofrido transformações. Antigamente, a beleza estava vinculada a Arte, hoje, nem sempre vimos isso. No entanto, ela não perdeu sua essência, está ligada intimamente ao Homem, em si, a Sociedade e a cultura inserida na mesma. Se olharmos a nossa volta, veremos que estamos rodeados pela Arte. Ela domina todo espaço em que vivemos, determina nosso modo de ser; o que somos individual e coletivamente.

POÉTICAS NO TERRITÓRIO DE PROCESSO DE CRIAÇÃO - APRECIAÇÃO

Marulhos – Cildo Meireles - A obra Marulho é composta de um píer de madeira que avança sobre uma sala ampla onde se encontram, sobre o chão, milhares de livros abertos que se entrelaçam ordenadamente e em cujas páginas encontram-se imagens de mares distintos. No ambiente, ecoa a edição sonora da palavra água gravada em 80 idiomas.

Cia do fuxico – A Batalha dos Encantados - No espetáculo foi encenado as aventuras do sábio adivinho Ifá (- o babalaô – aquele que lê os búzios); seu encontro com a bela deusa Euá – uma boneca feita com um longo tecido azul, usando turbante e colares em tons de vermelho e rosa, cores que representam a orixá Eua. Os personagens são responsáveis pela criação do mundo na cultura e tradição afro-brasileira. Seus relatos míticos narram histórias as quais contêm questões morais e éticas universais.

Terpsi Teatro de Dança – E la nave no va -Espetáculo inspirado na obra de Frederico Fellini, investiga a relação entre o movimento - espaço e interprete, foi apresentado dentro de um trem aéreo (aeromóvel), agora em sua versão para o palco italiano torna-se um "outro" espetáculo, possibilitando aos interpretes novos jogos cênicos. "Os personagens que se encontram para realizar um filme" rompem os limites entre o real e o imaginário e proporcionam ao público duas visões do mesmo espetáculo, através de filmagens simultâneas realizadas em cena pelos intérpretes.

Balé Da Cidade De São Paulo - Baile Na Roça: Coreografias Para Portinari - Portinari pintou festas populares de sua cidade natal no interior de São Paulo, Brodósqui. O espetáculo remonta bailes e festas de sua terra, e figurinos e os cenários do balé Iara, apresentado no Brasil em 1946 pelo Original Ballet Russe., da rainha das águas e sua luta contra o Sol da seca nordestina. A coreografa Ana Teixeira quis mostrar as mulheres fortes através de seus pés, suas mãos e costas marcantes nas telas.

Gota d’água – Bibi Ferreira - Escrita em 1975 por Chico Buarque e Paulo Pontes, faz um apelo dramático das história baseada na tragédia Medéia, de Eurípedes, e das canções compostas por Chico são os chamarizes responsáveis por essa popularização atípica para uma obra deveras recente.
ATIVIDADE AVALIATIVA
1) Faça a correspondência da segunda coluna de acordo com a primeira:
(A) Marulhos
(B) A Batalha dos Encantados
(C) E la Nave no va
(D) Baile Na Roça: Coreografias Para Portinari
(E) Gota d’água ( ) Peça teatral sobre a cultura afro-brasileira.
( ) Peça dançante inspirada nas obras de um pintor brasileiro
( ) Exposição visual que representa um grande mar com figuras de mares diversos
( ) versão de um filme italiano adaptado para o palco
( ) versão da tragédia de Medeia para uma comunidade carioca.
2) as obras abaixo que Saberes Culturais podem ser observados:
a) Marulhos: _______
b) A Batalha dos Encantados:____
c) Baile Na Roça: Coreografias Para Portinari:__
d) Gota d’água:____
e) Águas de Março:_____
3) Marulho, A Batalha dos Encantados tem um tema em comum. Qual é o tema?

9. Ano – Uma Conversa Sobre A Materialidade Nas Linguagens Artísticas

Apreciação
A obra de Magritte e Nuno Ramos, vemos a chuva co o ameria da arte, resignificando e provocando novas sensações e pensamentos.

Situação De Aprendizagem Dança

Samwaad – Rua do Encontro - o espetáculo proporciona os conhecimentos multiculturais, apresentando vários ritmos e gêneros musicais, originários de várias culturas. A música é baseada em escrituras sagradas do hinduísmo que fala sobre iluminação e entendimento. O timbre do tamborim dialoga com a citara indiana, o samba dialoga com o odissi. Os elementos de várias culturas: samba, choro, dança de rua, capoeira, bharata natyan, dança afro e os clássicos acordes indianos em uma fusão espetacular, garantem o a harmonia de corpos de diferentes vivências, trajetórias e identidades. O nome “Samwaad” em hindu significa harmonia, característica foi garantida e, também apreciada pelo seu público no decorrer de todo o espetáculo.
Na dança vimos a variação de movimentos acrescido com uma temática integram a coreografia que é praticada sob um ritmo de terminada musica, efeitos sonoros ou do silencio. Corpo, voz, gesto, texto, ação, cenário, figurino, musica, luz são elementos da linguagem teatral, causando múltiplas possibilidades interpretativas em cada obra.

Situação De Aprendizagem Artes Visuais
Na curadoria da obra dos artistas Nuno Ramos, Vik Muniz e Leda Catunda percebemos a diversidade de materiais e modalidades que usaram,  de suportes,
 Ferramentas e procedimentos. A visualidade sobre a composição, espaço, escala bi e tridimensionalidade, a relação figura/fundo,  cheio/vazio, dentro/fora, aberto/fechado, dão varia possibilidades nas temáticas.







2017 7 ANO ESTADO

1.Introdução a Arte

A Arte faz parte do ser humano e da sociedade desde a pré-história até os dias atuais; fez e faz parte de toda produção cultural do homem, introduz novos modos de pensar, novas relações, novos pensamentos e ideias, emoções e anseios que habitam no interior tanto do Homem como da sociedade. E, ainda capacita o indivíduo no seu modo de interpretar, compreender, representar, imaginar o mundo.
Atualmente, não há um conceito exato para o que se é Arte. Sabe-se que nosso planeta vem sofrendo modificações culturais, e, a Arte, consequentemente tem sofrido transformações. Antigamente, a beleza estava vinculada a Arte, hoje, nem sempre vimos isso. No entanto, ela não perdeu sua essência, está ligada intimamente ao Homem, em si, a Sociedade e a cultura inserida na mesma. Se olharmos a nossa volta, veremos que estamos rodeados pela Arte. Ela domina todo espaço em que vivemos, determina nosso modo de ser; o que somos individual e coletivamente.

DESENHO

Desde o início da humanidade o homem desenha.
Todo desenho tem como elementos comuns: a forma, o ponto a linha e o plano. Além dos elementos básicos, fatores como espaço, perspectiva, volume, equilíbrio, direção e movimento também devem ser levados em conta ao desenhar.
Regras importantes no desenho
Enquadramento no papel –a escolha o formato do papel “paisagem ou retrato”, além da centralização do desenho no papel.

Linha do Horizonte – LH –linha pensada definida a partir do ponto de vista do observador
Pontos de Fuga – PF -Pontos localizados na linha do horizonte, na grande maioria das vezes. Linhas paralelas no mundo real devem concorrer para o mesmo ponto de fuga no seu desenho.

Luz e Sombra – a projeção da luz sobre o objeto é perceptível ao nosso olhar, através da sombra que essa luz projeta, dando-lhe volumetria ao desenho.

Verticalidade – referenciado ao mundo real, as linhas verticais devem ser usadas nos desenhos.


Profundidade- os pontos de fuga, textura, luz e sombra são formas de se dar volume ao desenho.- objetos idênticos parecem diminuir de tamanho à medida que se afastam do seu olho de observador.

Textura – tratamento gráfico dado ao plano que dá elegância e enfatiza a perspectiva - Tramas gráficas


Proporção – deve-se verificar as proporções do que se desenha, como aspecto essencial, respeitando a ilusão de profundidade, as dimensões do desenho e outros objetos que compõe o desenho.

REGRAS IMPORTANTES NO
DESENHO DE OBSERVAÇÃO - INTRODUÇÃO A PERPECTIVA






Enquadramento no papel
O tamanho do desenho em relação ao papel deve ser apropriado. Escolha o formato “paisagem ou retrato” que melhor se ajuste ao modelo a ser desenhado (vertical ou horizontal?) A centralização do desenho no papel também é muito importante.
Linha do Horizonte - LH
Todo desenho deve ter uma linha do horizonte pensada ou aparente. A linha do horizonte define o ponto de vista do observador (altura dos olhos). Em desenho de perspectiva, a LH é fundamental.
Pontos de Fuga - PF
O desenho em perspectiva pode ter 1 ponto, 2 pontos, 3 pontos (sendo um vertical) ou múltiplos pontos. Estes pontos devem estar localizados na linha do horizonte, na grande maioria das vezes.Linhas paralelas no mundo real devem concorrer para o mesmo ponto de fuga no seu desenho
 

Luz e Sombra
O nosso olho percebe fundamentalmente a luz (e por conseqüência as sombras que a luz projeta). A luz e sombra (ou claro-escuro) é fundamental para a beleza e volumetria desejada no desenho
Textura
O mundo real é feito de texturas. O desenho a lápis exige um tratamento gráfico de superfície e planos A textura deve ser trabalhada para tornar o desenho mais elegante e pode enfatizar a perspectiva.
Verticalidade
As linhas verticais do mundo real devem ser verticais no seu desenho. Use a margem vertical do papel como referencia. (com exceção dos desenhos com ponto de fuga vertical
Proporção
Aspecto essencial no desenho, saber observar as proporções daquilo que se desenha. Um cubo, por exemplo tem a proporção de 1;1;1. Ou seja, ao desenhar o cubo, ele deveria parecer ter as faces iguais (respeitando logicamente a ilusão da profundidade, que faz com que arestas mais afastadas parecerem menores do que as que estão mais perto de você)
Profundidade
O desenho deve apresentar profundidade de campo na perspectiva (o oposto da perspectiva cavaleira ou axonometrica, inaceitável em D.O.) Pontos de fuga, textura, luz e sombra são formas de se obter profundidade no desenho. Lembre-se de que objetos idênticos parecem diminuir de tamanho à medida que se afastam do seu olho de observador.





7. º ano- Apostila 1 – O Desenho e a Potencialidade do Registro no Território das Linguagens Artísticas
Situação de Aprendizagem – Artes Visuais
O desenho pode ter, como ponto de partida, vários enfoques. Há os que reproduzem o mundo real, outros que revelam a memória do seu autor e ainda os que são propostas originais de novas formas. Vejamos sobre cada uma dessas facetas nos três tópicos a seguir:
a) Desenho de observação: É a representação, na maioria das vezes figurativa, a partir da observação de um modelo se propondo a transferir para o papel de desenho sua forma, textura, iluminação, cor, etc., com auxílio de instrumentos de mensuração visual a distância ou medidas e cálculos mentais por meio da observação direta.
b) Desenho de memória: Representação gráfica que se espelha na forma de elementos da realidade visualizada anteriormente.
c) Desenho de criação: Apresenta configuração original. Pode ser obra da pura imaginação, abstração ou o resultado da combinação de outras formas já existentes, inspiradas nos elementos da realidade.
Observe os desenhos da apostila:
Edith Derdyk , em sua obra há uma diferença entre linhas no papel e no espaço, é um esboço onde se vivencia o estudo d processo de criação do artista.
Marco Buti – suas obras se assemelham a produção de gravuras
A arte rupestre consistia em pinturas e desenhos gravados em paredes e tetos das cavernas. O homem pré-histórico usava ossos de animais, cerâmicas e pedras como pincéis, além de fabricar suas próprias tinturas através de folhas de árvores, sangue de animais e excrementos humanos.

Situação de Aprendizagem – Teatro
Serroni criou um cenário com estrutura móvel que sobe e desce conforme a cena, com iluminação, filmes e imagens que possam ser projetados ao fundo.
Fabio Namatame fez um croqui da personagem de modo a destacar as suas características, o chapéu é um detalhe importante quanto a sua personalidade, não se trata de um desenho de moda e sim de um figurinista.

Situação de aprendizagem – Dança
Samwaad – Rua do Encontro - o espetáculo proporciona os conhecimentos multiculturais, apresentando vários ritmos e gêneros musicais, originários de várias culturas. A música é baseada em escrituras sagradas do hinduísmo que fala sobre iluminação e entendimento. O timbre do tamborim dialoga com a citara indiana, o samba dialoga com o odissi. Os elementos de várias culturas: samba, choro, dança de rua, capoeira, bharata natyan, dança afro e os clássicos acordes indianos em uma fusão espetacular, garantem o a harmonia de corpos de diferentes vivências, trajetórias e identidades. O nome “Samwaad” em hindu significa harmonia, característica foi garantida e, também apreciada pelo seu público no decorrer de todo o espetáculo.

2017 6 ANO ESTADO

1.Introdução a Arte

A Arte faz parte do ser humano e da sociedade desde a pré-história até os dias atuais; fez e faz parte de toda produção cultural do homem, introduz novos modos de pensar, novas relações, novos pensamentos e ideias, emoções e anseios que habitam no interior tanto do Homem como da sociedade. E, ainda capacita o indivíduo no seu modo de interpretar, compreender, representar, imaginar o mundo.
Atualmente, não há um conceito exato para o que se é Arte. Sabe-se que nosso planeta vem sofrendo modificações culturais, e, a Arte, consequentemente tem sofrido transformações. Antigamente, a beleza estava vinculada a Arte, hoje, nem sempre vimos isso. No entanto, ela não perdeu sua essência, está ligada intimamente ao Homem, em si, a Sociedade e a cultura inserida na mesma. Se olharmos a nossa volta, veremos que estamos rodeados pela Arte. Ela domina todo espaço em que vivemos, determina nosso modo de ser; o que somos individual e coletivamente.

BIDIMENSIONALIDADE

Desde o berço da humanidade o ser humano tem procurado modos de registrar sua imaginação ou realidade através do uso de imagens – desenhos, pinturas, fotografias, vídeos, em suportes diferentes e modos de mediações diversificadas em publicações gráficas como os jornais, as revistas, os livros, os outdoors, os panfletos, entre outras.
Na maioria desses registros se dá de forma bidimensional, ou seja, estabelecem numa superfície plana aspectos do mundo tridimensionais, simplificando nas dimensões de comprimento e largura, sejam nas formas figurativas ou abstratas.
Esse tipo de representação acontece com o uso de elementos fundamentais das artes visuais como:
• Ponto
• Linhas : Agrupamento de pontos muito proximos, e sequencia ordenada causando ilusão de direcionamento, podendo ser quanto:
• à espessura, (fina ou grossa);
• à forma (reta, sinuosa, quebrada ou mista);
• ao traçado (cheia, tracejada, pontilhada, traço e ponto, etc) e;
• à posição (horizontal, vertical ou inclinada).
• Forma : É o conjunto de linhas dá um sentido de orientação espacial e de reconhecimento da imagem representada. As formas podem se dividir em dois grandes grupos:
• Geométricas: figuras ordenadas perfeitamente (formas básicas, polígonos, etc), não tão facilmente reconhecidos na natureza no seu estado mais puro;
• Orgânicas: formas ordenadas ou aleatórias em estruturas não geométricas, observadas principalmente na natureza, daí o seu nome (asa de inseto, folha de árvore, curso e ramificações de um rio etc).
• Plano: é o espaço determinado onde representamos o objeto, é praticamente o suporte, que pode ser uma folha de papel.

6.º ano- Apostila 1- A Tridimensionalidade como Elemento Estético

Vivemos, de fato, em um mundo tridimensional. O que vemos à nossa frente não é uma imagem plana, tendo somente comprimento e largura, mas um espaço com profundidade física, a terceira dimensão. Qualquer objeto pequeno, leve e próximo pode ser pego e girado em nossas mãos. Cada movimento do objeto mostra um formato diferente porque a relação o objeto e nossos olhos foi modificada. È na mente humana que o mundo tridimensional ganham seu significado.As dimensões primárias são: comprimento, largura e profundidade. E possuí também: cor,textura, ponto, linha, direção, posição, contrastes...
No Teatro e Dança, o corpo é o objeto principal da tridimensionalidade.  
Nas Artes Visuais, temos a Escultura como objeto tridimensional com alguma forma definida. Há vários modos de se esculpir:
1.Entalhe : esculpir com talhos, ou seja a peça é feita através de cortes e raspagem de um material semi-rígido. A madeira, na escola pode ser com sabão. .  
2.Modelagem : feita com material maleável,flexível e macio e normalmente de fácil manuseio é possível remover, adicionar, modelar.
 A argila, Assim como outros materiais artísticos usada desde a pré-história como material para a modelagem .
As  massas  de modelar podem ser feitas em casa: mistura de quatro xícaras de farinha de trigo, uma xícara de sal, uma e meia xícara de água e uma colher de chá de óleo.  As cores podem ser obtidas com as anilinas coloridas.
Papel machê- feito em casa, o papel higiênico  deve ter ficado de molho em água até dissolver e ser escorrido com a ajuda de um pano. Colocar o fungicida(vinagre) e acrescentar, aos poucos, uma porção de farinha de trigo e uma de Cola branca, além de um pouco de água, conforme a consistência da massa desejada.
Empapelamento - Consiste  no  uso  de   camadas  de  papel, entremeados por cola, para a produção de uma superfície resistente, com a forma desejada.
Gesso - gesso é um material de coloração branca e de secagem muito rápida, mas que necessita de uma forma para ser moldado, suporta vários tipos de pintura ou colagem.

3.Construção – junção de pedaços e objetos aleatórios para se construir outras formas. Normalmente é usado materiais recicláveis como o metal, plástico,papel ou papelão,vidro, ou outros materiais que a criatividade consegue alcançar. 


Apreciação Teatro – Cenografia Contemporânea
Tablado de Arruar- Teatro de rua, abordando a relação de poderes o processo de construção dos centros empresariais. Na peça há um empresário e uma moradora de rua. O cenário é composto por um caminhão adaptado, figurinos, adereços e sonoplastias ao vivo de canções e músicas. O grupo foi fundando em 2011, com o propósito de pesquisar e apresentar o teatro de rua e uma oficina.
Oficina Uzyna – o conceito de teatro de rua, de passagem, de passarela está presente. O espaço é totalmente transparente em todos os ambientes, compondo um espaço cênico unificado. Todo o espaço é cênico, há flexibilidade de uso- plateia é o palco, o palco é plateia. Atores, técnicos, público, equipamentos, objetos da sena ou não, fazem parte do espetáculo. Todos participam da cena.

Apreciação Dança – Oskar Schlemmer, pintor e escultor alemão, que realizou experiências com tridimensionalidade e formas geométricas em seus trabalhos. Criou em 1922 o Balé Triadico, no qual dançarinos usavam figurinos especiais e dançavam sobre planos definidos. Seus figurinos extraiam novas possibilidades perceptivas do corpo do ator-dançarino. Máscaras e aparatos de cena muitas vezes constrangiam o livre movimento, exigindo novas posturas diante da atuação e do corpo.




ESCULTURAS – MATERIALIDADE

A escultura é a técnica de representar objetos e seres através da reprodução de formas.
Imagem relacionada Pré-história – esculpia-s o sílex – tipo de pedra- com um instrumento cortante que abatia a caça e cortava madeira; Mais tarde usaram o metal esculpido pela modelagem. A escultura na Pré-História foi associada à magia e à religião, com o objetivo era moldar animais e figuras humanas, geralmente femininas. Os gêneros desenvolvidos foram a estatueta e a gravação, tanto em pedras calcárias quanto em argila ou madeira queimada.As figuras femininas foram mais numerosas, sem dúvida devido à sua clara relação com o culto à fecundidade.
Os utensílios utilizados na tarefa de modelagem eram de pedra, sendo muitos deles decorados com asas modeladas como se fossem estatuetas. Todos os objetos encontrados, a maior parte pertencente ao período paleolítico (25000 a.C. - 8000 a.C.) Entre elas, está a Vênus de Willendorf, na Áustria. 
 
Antiguidade – No Egito, o uso de pedras/granitos variadas (os),eram usados para fazer amuletos, estátuas. Além disso, os afrescos mostram como se esculpiam as esfingesAs ferramentas usadas eram os cinzéis, clava e enxó. Na Mesopotâmia a pedra era rara, por isso, produziam estátuas de pequeno porte. Na China, Japão e Índia, trabalhavam sobre a pedra, o jade, o marfim e o bronze moldadas ou modeladas, cozidas em fogo eram depois pintadas. Entre os temas estava os animais. Na África,  a madeira vede auxiliado com um enxó,   uma espécie de colher, folhas de arvores, são usadas para identifica as esculturas sacras africanas. Os esquimós faziam misturas de materiais como estofo, ráfia, metal e barro eram usados nas suas esculturas, instrumentadas por  pregos,  mascaras e estátuas representava o ema religioso.

Idade Média – movidos pelo cristianismo, após talhar a pedra, seguindo traços de giz. O trabalho demorava anos para ser concluído. Após a pintura pintava-se  e usava-se muito dourados temas como gárgulas, capitéis e cumeeiras eram frequentemente adornados com criaturas fantásticas. O Pré-colombiano é bem representado pela argila, as cerâmicas ganham consistência após o cozimento, entre os temas estão as máscaras severas. O México contrastava com a anterior, as máscaras são representadas de figuras sorridentes, isto já num período de transição.
Resultado de imagem para o pensadorRenascença – Michelângelo, pintor, arquiteto e poeta, esculpiu peças que estão hoje na Capela Sistina, sobre mármore, exemplo Davi. As ferramentas dele forma adaptadas, com um pioneiro, ele fez os sulcos, com um cinzel, estrias mais finas, com um grandim com efeito mais granuloso,  com um buril chato,  uma superfície mais lisa.  Rodin – Modelava argila, fazia moldes em gesso sob a argila, e desbastar a colocar o mármore. Finalizava dando a peça jogos de sombras e de luzes. Resultado de imagem para esculturas do renascimento davi


Idade Moderna – a técnica de Rodin era muito difundida, foram substituindo o mármore pelo bronze e depois submetia a pátina. Degas, depois desenvolver vários desenhos de uma menina de 14 anos, fez uma maquete usando uma mistura de cera de abelha, banha de poço e amido sobre uma estrutura de arame após a modelagem, pintou – a colocou pelos do rabo de cavalo  e vestiu-a com u tutu (saiote de bailarina. A inovação serviu de criticas impiedosas. Neste período a materialidade  africana, americana e da Oceania  foram importantes para dar autenticidade a produção moderna, não apenas nas esculturas. 



Resultado de imagem para esculturas do renascimento daviIdade Contemporânea – Do cimento, madeira, pregadores, papel plástico, conchas, sucatas industrial, o artista do século XX utiliza os mais simples materiais para produzir suas obras.



Saudade na Pandemia

 Saudade da aula olho a olho, Da poeira do giz,  Da fileira de carteiras,  nem sempre ajeitada. Da sala grande,  Das estantes com livros, Do...