5/06/2020

1. º ANO - ENSINO MÉDIO - ARTE


Conteúdo: Atividades de Fixação/ revisão ATÉ 24.4
Habilidades:
*Investigar a arte e as práticas culturais como patrimônio cultural no contexto da cultura urbana
* Identificar o patrimônio cultural, a memória coletiva, os bens simbólicos materiais e
imateriais;

Descrição da atividade 1

Passo 1:
            Leia os Textos já estudados no caderno, por dúvidas, eu os coloco aqui abaixo:

Texto 1 - 1.º ano – 1.º Bimestre.  Arte, Cidade e Patrimônio Cultural
A Cidade é um espaço, feito, refeito e reinventado constantemente onde convivem diferentes culturas e práticas culturais, com mediações culturais variadas, formas de participações e jeito de expressar diferenciados. Neste contexto encontram-se patrimônios culturais, criações poéticas pessoais em diferentes linguagens artísticas e mediações culturais diversas dentro da cidade.
Arte na Cidade - Toda arte tem um caráter público e é de interesse público. No entanto, encontramos na cidade Arte de caráter Público, ou seja a Arte Pública e Arte que fazem parte do Patrimônio Cultural.
 O conceito de Arte pública é não tem uma definição única. O termo surgiu lá pelo fim dos anos 70, e tem referência norteamericana. Tem o objetivo de deselitizar a produção artística, abrindo-a para a participação coletiva, em resposta aos intoleráveis processos de exclusão em curso na sociedade contemporânea, vacilando entre as esferas estéticas e sociopolíticas, debate que envolve artistas e não-artistas.
Já Arte como Patrimônio Cultural, tem um conceito definido e universal, catalogado e registrado pelo IPHAN.
Patrimônio Cultural
          No Brasil, a Constituição Federal definiu o patrimônio cultural brasileiro como sendo o conjunto de bens de natureza material e imaterial. Entendemos como patrimônio material bens imóveis tais como castelos, igrejas, casas, praças, conjuntos urbanos, e ainda locais dotados de expressivo valor para a história, a arqueologia, a paleontologia e a ciência em geral. Nos bens móveis incluem-se, por exemplo, objeto, instrumentos, artefatos, pinturas, esculturas e artesanato. Como patrimônio imaterial, entendemos, os saberes,  a literatura, a música, o folclore, a linguagem e os costumes, os modos de fazer, as formas de expressão, celebrações, as festas e danças populares, lendas, músicas, costumes e outras tradições.
O IPHAN, Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional é uma entidade federal vinculada ao Ministério da Cultura, criado em 1937, no governo de Getúlio Vargas, responsável por preservar, divulgar e fiscalizar os bens culturais brasileiros, bem como assegurar a permanência e usufruto desses bens para a atual e as futuras gerações.
Os bens materiais que fazem parte do patrimônio para serem preservados usam-se procedimentos de preservação próprios, o restauro. O restauro é um conjunto de procedimentos que visa a recuperar e preservar, o mais próximo possível, o estado original de uma obra ou documento busca respaldo técnico e científico na química, na biologia, na engenharia dos materiais, exige seleção e treinamento de pessoal, preocupa-se com aspectos filosóficos, éticos, históricos sendo de custo elevado e de extensa duração. Diferente de uma reforma, que  o proprietário faz o que quer, usa a cor e os materiais que quer.
Texto 2 - Patrimônio Cultural Imaterial - Assombrações de São Paulo

Assombrações do Recife Velho – livro de Gilberto Freire, adaptado para teatro por Newton Moreno.
Gilberto Freire é um sociólogo que ao estudar o povo recifense, narrou com prosa, contos sobrenaturais que fazem parte da cultura deste povo. Nota-se em seus escritos características do povo, como a desigualdade social, fatos sociais e políticos, a fidelidade lingüística de sua cultura (gírias, sotaques).
Na adaptação do texto para teatro, além da preservação das características citadas, o cuidado com a estética da narrativa também foi algo marcante que Newton Moreno manteve em sua obra.
O grupo de teatro paulista, Os Fofos Encenam, partilharam do cuidado de manter a fidelidade destes “causos”, pesquisando através de depoimentos as histórias de assombrações do povo de Recife, para recriar os diálogos sustentados na tradição oral elucidando a formação e identidade deste povo.
Para encenar, usaram de elementos importantes para manter a fidelidade, como a escolha do local (Casarão Belvedere, no Bexiga), o uso de iluminação e efeitos sonoros que deram vida ao ambiente, impressionando o público que foram assistir ao espetáculo.


Assombrações da Cidade de São Paulo
Dentre as histórias de Assombrações de São Paulo destacam-se no texto locais que fazem parte além da história da cidade, de um roteiro turístico de nossa cidade, onde além dos contos, em si, muitos deles as edificações foram tombadas pelo IPHAN.
1. No Bairro da Liberdade, por exemplo, foi o local onde o primeiro cemitério público foi instalado, no terreno da Capela dos Aflitos. Destinado ao sepultamento de pessoas de classes desfavorecidas e de condenados pela Justiça, que eram tinham por pena a forca. A história do local confunde-se com a História de “Chaguinha”, Francisco José das Chagas, que no dia de seu enforcamento, a corda rompeu duas vezes, o que foi atribuído pelo público presente como um milagre, e gritaram: “Liberdade”. Na terceira tentativa o soldado foi executado. A Capela ainda hoje recebe pessoas que fazem pedidos a Chaguinha e pagam promessas no local. Com o crescimento da cidade, o cemitério foi desativado e os sepultamentos eram feitos o Cemitério a Consolação, aberto em 1858. O local foi abandonado e loteado, o dinheiro dos terrenos vendidos foi destinado às obras da Catedral da Sé. A Capela foi mantida e está localizada na Rua Beco dos Aflitos.
2. O Vale do Anhangabaú tem este nome por que foi construído sobre um rio do mesmo nome. Anhangabaú significa rio ou água do mau espírito, os índios diziam que tinha águas mal-assombradas e quem tomasse as águas do Rio Anhangabaú ficava doente.
Esse período é retratado na obra Fundação da Cidade de São Paulo, de Oscar Pereira da Silva
3. A Faculdade de Direito da USP, no Largo São Francisco, também tem fama de mal-assombrado. Dizem que a alma do professor Julio Frank ronda o local. Julio era um professor alemão protestante, que ao morrer, por não ser católico foi recusado de ser enterrado em terreno da igreja católica (naquela época só se sepultavam em terrenos de igrejas). Em protesto, seus amigos e alunos o enterraram no pátio da escola, onde se pode visitar o seu túmulo.
4. O primeiro arranha-céus da cidade, o Edifício Martinelli era local de contrabando e lugar e muitas brigas e mortes, reforçando boatos que rodam no prédio uma menina loira estranha com o rosto escondido pelo cabelo claro e comprido. Outros dizem ter visto uma máquina de escrever funcionar e as portas baterem sem nenhum motivo.
5. Almas que “se dizem” injustiçadas nos julgamentos que ocorreram a tempos atrás no Palácio da Justiça, fazem visitas neste local dando a ele fama de mal-assombrado.
6. Todo Teatro Municipal tem sua história de assombração, como o do Fantasma da Ópera. Boatos que na época da ditadura, o local serviu como prisão de pessoas e de tortura, e por isso ouve-se gritos, e que artistas que já morreram visitam seus camarins, cantam e tocam piano são alguns relatos de pessoas que trabalham e trabalharam no principal teatro de nossa cidade.
7. Muitos casarões antigos são conhecidos pelas suas histórias. O Castelinho da Rua Apa é um destes. Localizado no número 236, esquina com a São João, hoje propriedade da União e é ocupado pela Associação de Mães do Brasil. Em 1912 ficou conhecido por um crime que comoveu a cidade. A dona da Casa, Maria Cândida Reis de 73 anos, e seus dois filhos advogados, Álvaro e Armando fora encontrados mortos no interior do imóvel, o crime até hoje ficou sem explicação. Depois do crime ninguém mais conseguiu morar ali, dizem ouvir e ver coisas no local, e outros pessoas dizem passar mal ao entrar na casa.
8.Outro exemplo é a Casa de Dona Yayá, localizado na rua major Diogo, 353. Sebastiana de Freire Mello, a Dona Yayá, rica e única herdeira de uma fortuna grandiosa, teve uma vida marcada por catástrofes, como a morte de seus pais e irmãos. Aos 18 fica sendo a única sobrevivente de uma família de sete pessoas. Teve uma boa educação, passeava com seus automóveis no centro de São Paulo, numa época em que carros era raridade, viajava sempre a passeio. Em relação a vida sentimental sabe-se que rejeitara muitos casamentos por considerar seus pretendentes interesseiros, e que nutriu um amor não correspondido pelo aviador Edu Chaves. Aos 31 anos, teve atitudes que diagnosticaram como desequilíbrio emocional, tentou o suicídio, e anos 32 anos, foi internada como louca. Declarada incapaz de gerir seus bens, teve a tutela cobiçada por parentes e amigos. Tutelada por três gerações de mulheres da família Grant, colegas de colégio, viveu por 42 anos isolada e confinada no casarão. Hoje o casarão é propriedade da USP e abriga o Centro de Preservação Cultural da universidade. Cabe nesta história uma indagação: Seria Dona Yayá realmente louca ou vitima de uma sociedade hipocrisia e ignorante?
9.Outra história, mais recente, mas não menos assustadora é o caso do Edifício Joelma. Antes de sua construção, em 1948, o antigo morador da casa que existia no local, o professor Paulo Ferreira e Camargo, matou sua mãe e suas duas irmãs e enterrou-as num poço construído para este finalidade – O Crime do Poço. Ao ser descoberto, ele se matou. No momento de resgatar os corpos, um bombeiro sofreu um tipo de infecção cadavérica e mais tarde veio a falecer. Vinte e seis anos mais tarde, no lugar é construído o Edifício Joelma, Em 1972, um dos maiores incêndios que ocorrera em nossa cidade teve como vítima 189 mortos e 345 feridos. Treze pessoas mortas no elevador não foram identificadas e foram enterradas no cemitério São Pedro e deram origem ao mistério das Treze Almas a que são atribuídos milagres. A história já serviu de filme e de documentário baseados em psicografias a Chico Xavier. Na filmagem do filme em 1979, um fotógrafo ao registrar uma cena morte de um personagem ao revelar o filme percebeu a imagem de pessoas que não estavam nas filmagens. O prédio ficou interditado por quatro anos. Hoje, rebatizado como Edifício Praça das Bandeiras, funcionam escritórios, mas algumas salas não são utilizadas. Com fama de mal-assombrado e amaldiçoado, pessoas garantem que o lugar é cercado por uma energia estranha e que espíritos de mortos vagam o prédio.
Vejam os videos:

Atividades:
1) Sobre Patrimônio cultural:
  1. qual a definição?
  2. De 5 exemplos de patrimônio Cultural material:
  3. De 5 exemplos de patrimônio imaterial:
  4. Qual a diferença entre reforma e restauro?
2) O que é IPHAN?
3) Faça a correspondência da segunda coluna de acordo com a primeira:
(a) Bairro da Liberdade
(b) Vale do Anhangabaú
(c) Faculdade de Direito, largo São Francisco
(d) Edifício Martinelli
 (e) Palácio da Justiça
(f) Teatro Municipal
(g) Castelinho da Rua Apa
(h) Casa da Dona Iaia
(i) Edifício Joelma

( ) Tem esse nome devido a um rio que situava no lugar e significa Águas Amaldiçoadas;
( ) Antes de sua construção havia uma casa onde aconteceu a morte de uma família, e hoje é conhecido por um incêndio que matou muitas vítimas.
( ) Vivia uma mulher com seus dois filhos e todos foram assassinados;
( ) lugar de enforcamento e primeiro cemitério público da cidade;
( ) Morou uma rica mulher que foi considerada louca pela sociedade
( ) lugar que foi sepultado um professor protestante.
( ) primeiro arranha-céu da cidade, que durante um tempo abrigou contrabandistas.
( ) onde julgavam pessoas a morte.
( ) Durante a ditadura militar serviu como local de prisão e tortura.
06.05





ATIVIDADES PARA  DESENVOLVER EM CASA

Componente Curricular: ARTE

Professora: Lídia 
Conteúdo: arte, cidade e patrimônio cultural - escola de samba; tambor de crioula; jongo; roda de samba; frevo; forró; dança popular.
Habilidades: Investigar a arte e as práticas culturais como patrimônio cultural no contexto da cultura urbana:
Identificar o patrimônio cultural, a memória coletiva, os bens simbólicos materiais e imateriais.

Orientações gerais
A devolutiva deverá ser feita via e-mail ou outro meio que tiver acesso, conforme orientação do professor.

Copiar no caderno, tirar foto e enviar o arquivo no e-mail (PELO COMPUTADOR OU CELULAR)
Todos os documentos fotografados, deverão ter assinatura e data do responsável
Deverá ter nome, numero e turma para identificação
A comunicação com o professor deverá ser feita no horário de aula da turma:
Ensino fundamental: das 07h às 14h – Ensino médio: das 14h30 às 21h30
Estamos todos se adaptando neste momento e não podemos privar nossos alunos do aprendizado.


ATIVIDADE 1

Descrição da atividade 1
Copie o texto na folha da sequencia do caderno (não precisa colocar a foto e nem o link) e na próxima faça a pesquisa.





PATRIMÔNIO CULTURAL – DANÇA E MÚSICA

As danças populares brasileiras são expressões de movimentos, passos, gestos, ritmos, coreografias, sentimentos., formas, simbologias e traços específicos do jeito de ser de um

grupo social. Algumas danças são consideradas patrimônio Cultural imaterial por preservar tradições, dos antepassados, crenças, filosofias, particularidades, como:

O Jongo - associada à cultura africana no Brasil e que influiu poderosamente na formação do Samba carioca. Imagem:
http://www.afreaka.com.br/notas/fazenda-da-roseira-e-comunidade-jongo-dito-ribeiro-ressignificacao-espaco/

Samba de roda - musical mais primitiva do samba, originário do estado brasileiro da Bahia, provavelmente no século XIX. Associado à capoeira, é tocado por um conjunto de pandeiro, atabaque, berimbau, viola e chocalho, acompanhado principalmente por canto e palmas. Imagem :
https://f5.folha.uol.com.br/diversao/2018/09/mestres-baianos-fazem-samba-de-roda-na-praca-floriano-peixoto-em-sp.shtml

Tambor de crioula - realizada ao som de tambores feitos de troncos, é associada à devoção popular a São Benedito, é um folguedo característico da cultura negra do Maranhão. É uma dança exclusivamente feminina.Imagem
http://www.palmares.gov.br/?p=33081

Frevo - ritmo pernambucano derivado da marcha, do maxixe da capoeira. Surgido no Recife no final do Século XIX.IMAGEM
http://site.carnavalrecife.com/o-carnaval/o-frevo/


Escola de samba - originário da cidade do Rio de Janeiro, as escolas de samba se apresentam em espetáculos públicos, em forma de cortejo, onde representam um enredo, ao som de um samba-enredo, acompanhado por uma bateria, com seus componentes usando fantasias alusivas ao tema proposto. Imagem
https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-02/sete-escolas-de-samba-do-grupo-especial-abrem-o-carnaval-de-sao-paulo

Mestre-sala e porta-bandeira – É um modo dos homens cortejar as fêmeas. A porta-bandeira leva a bandeira e o mestre-sala leva o guardião. Ele e ela são mais do que um simples casal.

ATIVIDADE:
PESQUISE UMA DESSAS DANÇAS /MÚSICAS DO PATRIMÔNIO CULTURAL BRASILEIRO DA ATIVIDADE DE HOJE – SEUS SIMBOLISMOS
DANÇA:
ORIGEM:
REGIÃO:
VESTUÁRIO:
PASSOS DE DANÇA:
RITMO MUSICAL:
INSTRUMENTOS MUSICAIS UTILIZADOS:

E mail: lidialindislay@professor.educacao.sp.gov.br



ATIVIDADE  DE 25.05 A 12.06
Conteúdo:Heranças culturais; estética do cotidiano; tradição e ruptura; ligação arte e vida; arte contemporânea.
Habilidades:Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. 
 Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.

Descrição da atividade 1
Copie o texto na folha da sequencia do caderno (não precisa colocar a foto e nem o link) E FAÇA A ATIVIDADE





MUSICA – PAISAGEM SONORA
Sons e ruídos que se manifestam em um campo de 360o ao redor do ouvinte compõem o que Murray Schafer denomina “paisagem sonora”.

Som - Todo fenômeno sonoro está relacionado à vibração de um objeto em vibração resulta uma onda, que é o som .
Harmonia - Quando existe periodicidade entre duas ondas.
Dissonância - Quando as ondas não combinam acerca de seus períodos, temos dissonância.
Ruídos - é a ausência de periodicidade das ondas sonoras, não possuem relações harmônicas, a dissonância gera uma sensação de desconforto, estranheza.
Barulhos - trata-se de uma opinião pessoal. Chamamos de barulho qualquer tipo de som indesejável. Principalmente se estiver em alto volume a ponto de prejudicar a audição.

Paisagem Sonora em Imagens

  Sobre a imagem das Danças dos Tupuias, 1641 de Albert Eckhout - representa o mundo selvagem antes da intervenção civilizatória do europeu.

  No entanto, percebemos folhas de coqueiros, As índias grávidas dessa pintura são simples coadjuvantes utilizando algum tipo de produzindo sons ou assobios cadenciados para marcar os passos da dança masculina. O casal parece mais velho: são adultos cujos objetos na mão direita traz quatro dardos, e na mão esquerda, um tacape que aponta para um pequeno grupo de índios que dança dando voltas, no plano intermediário da paisagem. Os ornamentos usados nos corpos dos índios, mostram sua integração à comunidade Tapuia.Todos esses elementos nos dá informação de Sons que são produzidos na paisagem.


Atividade 1 - Seguindo o exemplo acima, fazer um texto sobre a paisagem sonora dessa obra ao lado.










Atividade 2 - oriente que respondam às questões:
1. O que ouvimos no nosso dia a dia? Quais sons ouvimos nas ruas?
2. Dentro do ônibus? Em casa? Quais são desagradáveis?
3. Qual é a sonoridade do ambiente onde vivemos? Quais são agradáveis?
4. O que poderia ser feito para diminuir a lista de sons desagradáveis e aumentar a de sons agradáveis?










            Folha seguinte COPIE O TEXTO
Teatro- O Circo
No circo tradicional é formado por grupos familiares. O saber circense vai desde armar e desarmar o circo, a preparar os números ou peças, treinar crianças e adultos. O resultado é um rigoroso e complexo processo de formação, socialização e aprendizagem artística passado de geração para geração.
No circo contemporâneo, a aprendizagem se faz em escolas de circos, que ganham espaços nas ruas urbanas. A linguagem é tecida por saltimbancos trapalhões, gente que não é de circo, formada por escolas de circos e/ou teatro, a partir das décadas de 1980 e 1990, interando técnicas circenses e elementos teatrais.
O palhaço – esse personagem foi inspirado no bobo sheaksperiano e influenciado pela commedia dell” Arte, surgiu no século XVIII para subverter a apresentação dos equilibristas nos espetáculos do inglês Philip Astley, um dos fundadores do circo moderno. Este inventou o picadeiro e montou espetáculos de equilíbrio e malabarismo com cavalos. O palhaço surgiu para ridicularizar as atrações oficiais, tornando as cenas grotescas e estúpidas.
Cada palhaço constrói sua maquiagem de acordo com o que acha expressivo em seu rosto.
Doutores da Alegria - O Projeto Doutores da Alegria foi criado nos e introduzido como programa-irmão no Brasil em 1991, com o mesmo objetivo do programa americano: levar aos jovens pacientes hospitalizados um estímulo de alegria e vitalidade, auxiliando-os na recuperação da saúde ou reduzindo seu sofrimento nos casos mais graves.



MUDE DE FOLHA E RESPEITE A SEQUENCIA E COPIE E RESPONDA O QUESTIONARIO ABAIXO

Atividade 4 -  QUESTIONÁRIO AVALIATIVO

1)      Qual diferença entre barulho e ruído?
2)      O que é um som harmonioso?
3)      Numa tabela coloque a diferença entre circo tradicional e circo contemporâneo
4)      Qual o simbolismo do palhaço?
5)      Qual o objetivo dos Doutores da Alegria?

LEMBRANDO TODAS AS ATIVIDADES DEVEM SER FEITAS NO CADERNO DE ARTE, NA SEQUENCIA, FOTOGRAFADA COM NOME NUMERO E SERIE NA PARTE DE CIMA DA FOLHA E ENVIADA PARA O E MAIL.



Período: 07/07 a 24/07
Professora:   Lídia Lindislay Ortunho
Conteúdo: Modos de intervenção artística e seus processos de criação em artes visuais, dança, música e teatro;
Habilidades: Articular imagens, ideias e sentimentos por meio da especificidade dos processos de criação nas linguagens das artes visuais, dança, música e teatro gerando projetos de intervenção na escola;
Analisar o lugar-espaço-escola como modo de fazer uma leitura-sondagem detonadora de questões propositivas para a intervenção;
Utilizar conhecimentos sobre a intervenção em artes visuais, para elaborar e realizar na escola projetos individuais ou colaborativos visando à mediação cultural na escola;
Construir critérios para analisar a intervenção em Arte;

Orientações gerais
A devolutiva deverá ser feita via e-mail.

ATIVIDADE 1 - COPIE O TEXTO NA FOLHA DA SEQUENCIA DO CADERNO (NÃO PRECISA COLOCAR A IMAGEM) OU  IMPRIMA E COLE
NA SEQUENCIA DO CADERNO.


 INTERVENÇÃO EM ARTE: ELABORANDO PROJETOS POÉTICOS NA ESCOLA

Arte Pública foi um termo que surgiu lá pelo fim dos anos 70 de referência  norte-americana para deselitizar a produção artística, abrindo-a para a participação coletiva, em resposta aos intoleráveis processos de exclusão nas esferas estéticas e sociopolíticas.
 Segundo Tadeu Chiarelli, professor de história da arte brasileira na ECA-USP, arte pública é o conjunto de obras que deve pertencer a uma determinada comunidade, estar disponibilizada aos elementos que a constituem. 
Com ela, nasce a Intervenção Urbana ou intervenção artística, que é um tipo de manifestação artística, geralmente realizada em áreas centrais de grandes cidades, em espaços públicos, visando colocar em questão as percepções acerca do objeto artístico.
Consiste em grafites, cartazes, uma poesia embaralhada numa estação de metrô, cenas de teatro ao ar livre, como convite  para que as pessoas parem e dediquem alguns minutos para apreciar aquela arte.
 Mas as intervenções urbanas também podem ter outros alvos, como a marginalização da arte, problemas sociais, ambientais e outros. A própria natureza, dessa arte tem um caráter subversivo, atualmente é tida como legítima manifestação artística, muitas vezes patrocinada pelo Poder Público. Mas, quando não autorizada, quase certamente será considerada como vandalismo e não como arte. Intervenções não autorizadas ou ilegais frequentemente alimentam o debate sobre os limites entre a arte e o simples vandalismo.
                      
 Exemplos de Arte Publica:

Situação de Aprendizagem – Artes Visuais
1) Projeto Jamac - Mônica Nador nasceu no Estado de São Paulo, foi uma das expoentes da "geração 80". Desenvolveu pinturas murais em bairros pobres periféricos em várias cidades no Brasil, como no  Jardim Miriam Arte Clube, e no exterior, em Tijuana, Cuba, India e Paquistão, sob o patrocínio do Banco Mundial o  projeto denominado "Paredes Pinturas”.
            O Projeto JAMAC, no foi criado com o trabalho com jovens da comunidade do bairro da periferia da zona sul paulistana, que transformaram, com suas pinturas, escolas, casas e praças do bairro assim como abrem caminhos de transformação em suas próprias vidas, levanta questões que remetem ao significado da origem da arte, quando não havia ainda separação entre arte e sociedade.  Estes moradores assim incentivados pintaram também o interior de suas casas.

2)  Monumentos Mínimos - Néle Azevedo é artista plástica, mineira e vive há mais de 20 anos em São Paulo. Conhecida com seu projeto de intervenções urbanas Monumento Mínimo, tema e título da dissertação de mestrado que a artista defendeu na UNESP, em 2002, composta por 290 pequenas estatuetas de gelo representando cidadãos comuns, na escadaria da Catedral da sé, centro da cidade de São Paulo. Aos olhos da platéia que se reunia em torno das esculturas, pés, ombros e cabeça de cada peça começaram a pingar, consumidos pelo Sol , se derretiam, e ganhavam expressão, inclinavam-se sobre si mesmos, recostavam-se uns nos outros, perdiam membros, caíam, quebravam e desapareciam numa poça de água. Em pouco mais de 25 minutos, a multidão de gelo desaparecera, contrapondo os monumentos tradicionais, feitos para durar. "Assim como todos nós somos duração no tempo, criei monumentos para serem esquecidos." Néle já levou o Monumento Mínimo a países como França, Itália, Portugal, Cuba, Alemanha e Japão.
3) O Ossário - Alexandre Orion usou um túnel aqui de São Paulo, mais exatamente no túnel da Avenida Cidade Jardim para sua obra, ao invés de pincéis ou sprays apenas um pano para retirar a fuligem acumulada durante o dia dentro do túnel e máscara.


Situação de Aprendizagem Musica
Neuropolis – Lívio Tragtenberg uniu músicos de rua, imigrantes, num musical, onde japoneses tocam ao lado de nordestinos, paraguaios acompanham o nosso samba..

Z’África Brasil – Instituto formado por grupos da periferia com músicos, artistas e produtores de diferentes classes sociais, com parceria de produção em Estúdios e palcos, se apresentando em conjunto no Brasil e na Europa.
 


Situação de Aprendizagem Dança
Street Dance – Surgiu com a crise econômica americana de 1929, dançarinos desempregados apresentavam seus shows na rua. Na década de 60, sofreu influência do soul-ritmo afro-americano, propagado por James Brown, depois a música disco, o funk e o rap. Na década de 70, o street dance nasceu dos movimentos nos guetos novaiorquinos englobando musica, dança, poesias e pintura, combinando jazz, capoeira, o hip-hop. As músicas têm batidas fortes, o corpo acompanha o ritmo, as expressões faciais compõem a coreografia. No Brasil, foi difundido nas periferias, como forma de protestos, associado ao grafite, ao rap como a trilha sonora.

Dança Coral - Dança Coral ou dança coletiva é uma coreografia simples, improvisada ou pré-elaborada, que reupera o sentido do coletivo. Foi desenvolvida por Rudolf Laban e sua equipe nos países da Europa nos meados do século passado, reunindo centenas e até milhares de pessoas envolvidas nesta atividade, fato este que provocou sua expulsão da Alemanha na época do nazismo.
No Brasil ela vem acontecendo em algumas cidades em que os seguidores deste método deram continuidade ao trabalho iniciado por Maria Duschenes em São Paulo.

Aprendizagem :Teatro
Intervenção Cênica -É uma intervenção artística que consiste na realização de uma performance cênica, (entendam o conceito de cênico pela possibilidade de reunião de todas as artes), que tenha o lúdico como ponto central, pervertendo e resignificando espaços, proporcionando aos espectadores reflexões a respeito de temas específicos como segurança no trabalho, higiene pessoal, relacionamento comunitário, valores humanos e as relações metafísicas com a vida.
Namakaca – Grupo paulista formão pelos palhaços César “ Cara de Pau” e “Montanha” Carvalho e Cafi Otta, que realizaram um espetáculo “É Nóis na Xita – a Serviço do Riso” com malabaristas anônimos que trabalharam nos semáforos próximo ao Mercado Municipal em março de 2004, tornando o espetáculo circense profissional. O evento foi contemplado com o PAC – Plano de Ação Cultural – da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo.

INTERVENÇÕES HÍBRIDAS
Breakdance - começou a se espalhar pelo Brasil a partir dos anos 80, consagrou-se com o sucesso de Michael Jackson seu e a abertura da novela "Partido Alto", no horário nobre da rede Globo. De lá para cá, o break mudou e ganhou um jeitinho nacional, além de surgir os B-boys, dançarinos de break, s representantes dessa modalidade na ruas que participam de competições, com a gingada de samba e capoeirista, com eles de sujeira, o grafite virou arte e freqüenta mostras em museus e galerias. O Red Bull BC One, primeiro campeonato internacional de b-boys realizada em São Paulo, em 2005, tem grandes nomes como o paulista Alex José Gomes Eduardo, o Pelezinho, e o brasiliense Jorge Andre de Lima Gonçalves Curado, o Muxibinha. A batalha, que apresenta um dos quatro elementos do hip-hop (os outros três são o MC, o DJ e o grafite), também terá o charme das mulheres numa disputa entre b-girls brasileiras e espanholas, além de uma exposição de grafite.

ATIVIDADE 2 -  Faça a correspondência da segunda coluna de acordo com a primeira:
(A) Neuropolis
(B) Namakaca
(C) Street Dance
(D) Z’Africa Brasil
(E) Breakdance Forró
(F) Ossário
(G) Projeto JAMAC
(H) Monumentos Mínimos
( )São representantes brasileiros conhecidos  internacionalmente: Pelezinho e Muxibinha;
( )Orquestra dos Músicos das Ruas de São Paulo criado por Livio Tragtenberg, que mistura diferentes culturas;
( ) movimento expressado por diferentes manifestações artíticas de música, dança, Poesia e pintura;
( ) projeto artistico realizado pela comunidade do Jardim Angela.
( ) obra feita de gelo que durou cerca de 25 minutos.
 ( ) criado por César “Cara de pau”, “Montanha” Carvalho e Cafi Otta, representa um grupo de circo de rua;
 ( ) grupo formado por músicos da periferia de São Paulo que se apresentam em estúdios e palco inclusive na Europa.

ATIVIDADE 3 - PENSE EM O QUE PODERIA SER FEITO NA ESCOLA.. LOGO FAREMOS UM PROJETO


3.º Bimestre – In(ter)venção na Escola – Arte e Ação
Exemplos de Intervenções Artísticas- Fichas Técnicas

Intervenção Cênica: Obra: Revolução Genômica Artistas: BETINELLI, Auber, XAVIER, Luciana, e FAJNGOLD, Laura. Espaço: Pavilhão Armando de Arruda Pereira, Pq do Ibirapuera Cidade: São Paulo Ano: 2008 Tema: As imagens revelam a intervenção cênica num laboratório da exposição, onde acontece uma extração de DNA de morango para o público visitante e um amplo salão, localizado nos bastidores da exposição.

O paisagismo de Burle Marx. - O metro quadrado menos quadrado da ...

Intervenção Cênica: Obra: Mar de Gente Artista: BERTAZZO, Ivaldo Ano: 2007 Tema: O espetáculo, tem como processo de criação a dança folclórica do Leste Europeu, a desconstrução de vários elementos das danças indiana e africana e tradições da Romênia e Hungria. O tema do espetáculo é a globalização e propõe uma reflexão a respeito da superpopulação mundial e de suas trocas culturais. Ancorado em textos escritos, coreografia e numa dramaticidade inspirada nos movimentos polca e folclóricas. A mistura de culturas inspirou também o figurino e o cenário de Fabio Namatame. O palco quase vazio, a escadaria ao centro ressalta o trabalho dos bailarinos que preenchem os espaços criando povoados e rodas de danças referenciando os países.


Depression Bread Line Photograph by Living Color Photography ... Intervenções Visuais: Escultura Obra: The Depression Bread Line Artista: SEGAL, George Espaço: Menorial Francklin Delano Roosevelt Cidade: Washigton Ano: 1991 Tema: A obra é uma reflexão sobre a condição humana. Cinco figuras masculinas formam fila e retratam o período da Grande Depressão americana, um difícil período econômico. Segal criou primeiramente uma escultura em gesso, madeira, metal e pintura de acrílico, que serviu de molde para a fundição em bronze. As figuras expressivas ocupam um espaço cotidiano, convidando a”reolhar” a vida humana.

Instalação Obra; Cânone
Artista: MAREPE Local: Pavilhão da Bienal, Pq do Ibirapuera Evento: 27.ª Bienal Internacional de São Paulo. Cidade: São Paulo Ano: 2006 Tema: Guarda-chuvas masculinos pretos e sóbrios criam intrincadas relações entre materialidade e forma-conteúdo, convidando-nos a múltiplas leituras, sensações e pensamentos.

 Paisagismo Obra: Jardim de Burle Marx
Autor: Roberto Burle Marx Espaço: Pq Burle Marx Cidade: São Paulo Ano: 2008 Tema: Jardim composto de diversos tipos de rochas e plantas compondo uma ideia.

OBRA DE ARTE DA SEMANA: 'Azulejões' de Adriana Varejão – Artrianon Instalação Obra: Azulejões Autora: VAREJÃO, Adriana. Materiais: 100 telas, gesso sobre tela, pintado a óleo Espaço: Centro Cultural do Banco do Brasil Ano: 2001 Tema: A artista observou e fotografou azulejos portugueses da Igreja do Outeiro da Glória, no Rio de Janeiro. Buscou a matéria para reproduzir telas em grande escala, revelando na pele na pintura as rachaduras dos originais. As marcas do tempo foram cuidadosamente amplificadas. O grande painel pintado por Adriana compõe-se de 100 telas. Proposta: Criar uma intervenção na escola, escolhendo o espaço e tema.

ATIVIDADE: NA PRÓXIMA FOLHA DO CADERNO, VAMOS NOS INSPIRAR NOS AZULEJOES DE ADRIANA VAREJÃO EFAZER  ALGO PARECIDO:

DIVIDA A FOLHA EM 8 PARTES











EM CADA PARTE VAMOS DESENHA TRAÇOS ALEATORIOSS... ABSTRATOS E PINTAR APENAS COM UMA COR E SUAS VARIAÇÕES. ADRIANA PINTOU COM AZUL, POR QUE OS AZULEJOS PORTUGUESES SÃO TRADICIONALMENTE AZUIS. MAS A COR DEIXO LIVRE COM VOCÊS.



EXPLORE O BLOG A SEGUIR, ONDE ENCONTRARÃO VIDEOS PARA CONHECER TODAS ESSAS OBRAS que estamos trabalhando no 1.o ano : http://profvanessaarte.blogspot.com/p/1-serie.html

TODO CONTEUDO DESSAS ATIVIDADES ESTÃO NAS APOSTILAS DO 1.º ANO DO ENSINO MEDIO.


E NO BLOG lidialindislay2.blogspot.com

ATIVIDADES PARA DESENVOLVER EM CASA

 

Série: 1.ºS ANOS A, B, C, D e E.

Professor: LIDIA

Conteúdo: Inferir, com base em imagens, processos de intervenção em arte.

Identificar, com base em registros de projetos, ideias de intervenção em artes visuais, dança, música e teatro.

Reconhecer a expressividade no corpo, na sonoridade e na matéria.

Distinguir espaço cênico e não convencional

Habilidades: Visualidade da forma-conteúdo em conexão com a materialidade e os processos de criação.

O corpo como suporte físico na dança.

Corpo espetacular; intervenção em espaços não convencionais.

 

Orientações gerais

A devolutiva deverá ser feita via e-mail, conforme orientação do professor.

Copiar no caderno, ou imprimir e colar no caderno, na sequência, tirar foto e enviar o arquivo no e-mail (PELO COMPUTADOR OU CELULAR)

Todos os documentos fotografados, deverão ter assinatura e data do responsável

Deverá ter nome, numero e turma para identificação em todas as folhas

A comunicação com o professor deverá ser feita no horário de aula da turma:

Ensino fundamental: das 07h às 14h – Ensino médio: das 14h30 às 21h30

Desde já agradecemos a compreensão

 

ATIVIDADE 1 –    FORMAS DE REGISTROS

             Em qualquer dos modos de registros visual, o cuidado com a qualidade documental é fundamental. Não basta juntar fotografias, vídeos ou desenho e anotações, mas sim registrar conforme critérios de organização. Acontecimentos, vivências, ideias, registros, fotos, registros sonoros, são formas que relacionam o projeto e a performance (instalação ou intervenção), documentando, catalogando, preservando e expondo obras de Arte. A obra toma a forma de registros, documentos, livros, vídeos, discos mapas, diagramas, projetos cartas e cartões postais. A performance contemporânea brasileira vem criando paradigmas para o sistema da arte, como a questão da aquisição da obra. No passado, seria impensável comprar um a performance. Hoje, a questão começa a ficar diferentes. Se compra o seu registro, seu roteiro e a possibilidade de vê-la novamente. Quando um museu adquire os direitos de uma performance, pode utilizá-la várias vezes. 
Carmela Gross e a obra Luzes Praças e Pontes- Carmela Gross (São Paulo, 1946) atua como artista plástica desde a década de 1960. Sua arte envolve questões conceituais, aberta às possibilidades da nova mídia. A obra de Carmela, “Luzes, Praças e Pontes”, pode ser considerada um site specific, isto é, uma obra feita para um determinado local. Pela legenda, é possível verificar que, antes de fazer parte da exposição do SESC/Pinheiros, em 2008, a obra já havia sido realidade em 1989.

Michel Groisman – Transparências-Michel Groisman (Rio de Janeiro RJ 1972). Performer. Gradua-se em educação artística, com habilitação em música, pela Universidade do Rio de Janeiro. Fez cursos de arte com o pintor, desenhista e gravador e com o pintor. Em Transparência, o artista Michel adapta velas às diversas partes do seu corpo. Realizando um movimento contínuo, o performer passa o fogo de uma vela para a outra, produzindo uma metáfora plástica da circulação das energias internas do corpo. Então, utilizando um sistema de tubos anexado ao seu corpo, Michel vai apagando as velas sucessivamente a medida que acende outras.
 Otavio Donasci - Plasmacriatura - Graduado em artes plásticas, mestrado em artes plásticas, atua como diretor de criação e de espetáculos multimídia. Também faz performances multimídia. profissionalmente cenógrafo de teatro e produtor de eventos especiais, torna-se conhecido no terreno da arte/tecnologia pelo seu projeto do videoteatro, primeiramente por meio de suas videocriaturas e posteriormente com suas performances multimídia. Em Plasmacriatura , a Videocriatura com rosto e parte do corpo de monitor plasma de 42 polegadas. Num estúdio ligado à criatura por um cabo, um ator ao vivo interpreta o pedaço do corpo que aparece no plasma e tudo é laboratorizado por um programa de edição num computador. Microcamera e monitores internos na videocriatura permitem a visualização do público pelo performer.


REVISÃO – Vimos nesse bimestre, obras que são Artes Públicas, ou Intervenções Urbanas como: Projeto JAMAC, Monumentos Mínimos, Dança coral, Intervenção cênica, Revolução Genômica, Mar de Gente. The Depression Bread Line, Canone, Jardim de Burle Marx, Azulejões, Videocriaturas, Performance, Luzes e praças.

Das obras estudadas quais são, algumas podem estar inseridas em mais de um item:

1) Pinturas:

2) Esculturas:

3) Dança:

4) Teatro:

5) Performance:

6) Intervenção Urbana- se apresenta em espaço público:

7) Se apresenta em espaço convencional:

8) Usa-se o corpo:

9) Usa-se multimidias:

Responda as questões:

10) O que significa site specific?

11) Como pode ser documentado as obras de Arte?

Lembrando que toda atividade de Arte se encontra no blog: lidialindislay2.blogspot.com


43.º BIMESTRE – 03/11 a 04/12BLOCO 3 – 22/09 A 09/10 – COMPONENTE CURRICULAR: ARTE

NOME: ___________________________________________________N.º _____  SÉRIE/ANO:_____

(coloque nome em todas as folhas)

 

ATIVIDADES PARA DESENVOLVER EM CASA

Série: 1. ANO A, B, C, D e E

Professor: LÍDIA   - E mail : l.ortunho@hotmail.com

AARTES VISUAIS - conteúdo - A performance contemporânea brasileira e o trabalho de

Hélio Oiticica.

Habilidade: - Identificar, com base em registros escritos ou imagens, os processos já realizados para dar continuidade aos projetos individuais ou colaborativos.

DANÇA – conteúdo - Batalhas na dança, Breakdance e Hip Hop dance

Habilidade - Compreender relação entre o projeto e a realização artística e entre a obra e seu registro.

MÚSICA – conteúdo - Sonoplastia corporal, registro sonoro e o Tropicalismo.

Habilidade: Elaborar, realizar e documentar intervenções na escola.

TEATRO – conteúdo -  Material dramatúrgico: diálogos roteirizados, leitura dramática e o Teatro do Absurdo.

Reconhecer o desenvolvimento das poéticas pessoais em intervenções cênicas, coreográficas, sonoras e visuais.

 

Orientações gerais

A devolutiva deverá ser feita via e-mail ou outro meio que tiver acesso, conforme orientação do professor.

Existem essas possibilidades: Copiar no caderno, ou IMPRIMIR E COLAR, LER, tirar foto e enviar o arquivo no e-mail (PELO COMPUTADOR OU CELULAR)

Todos os documentos fotografados, deverão ter assinatura e data do responsável

Deverá ter nome e turma para identificação

Desde já agradecemos a compreensão

 

ATIVIDADE 1- COPIEM NO CADERNO, NA SEQUÊNCIA O TEXTO ABAIXO. ENVIEM A FOTO DESSA ATIVIDADE PARA O MEU  E MAIL.

 

ARTES VISUAIS -  HÉLIO OITICICA: OBRAS PARA COMPREENDER SUA TRAJETÓRIA: obras para compreender sua trajetória – ARTE CONTEMPORANEA

                obra Tropicália, de Hélio Oiticica mostra instalação com paredes coloridas, caminhos de pedras e plaantasHélio Oiticica (1937-1980) é um dos artistas contemporâneo Brasileiro, que compreendeucontemporâneos brasileiros de maior destaque no país. seu trabalho é possível compreender a evolução dasde suas ideias, e que ao longo do tempo foram objetivando cada vez mais inclusão do público, em uma união entre a arte e a vida, passou pela pinturareafirmando a identidade brasileira em sua trajetória artística,  tornando-se referência para diversos artistas.

Na década de 50, Hélio Oiticica iniciou sua carreira artística ainda jovem, aos 18 anos com uma série de composições em que o artista cria formas geométricas com guache, a elementos  em papel cartão, inspirado em artistas modernos, como o Wassily Kandinsky (1866-1944). O projeto foi intitulado posteriormente - na década de 70 - de Metaesquemas. Começando com formas bidimensionais e passando posteriormente as tridimensionais.

Partindo de suas instalações com, Oiticica passa a produzir uma série de trabalhos em que constrói caixas contendo materiais diversos. criando obrasuma obra que aguça os cincodiversos sentidos, aos conhecidos parangoles, roupagem usadas em escola de samba carioca, até chegarcomo tato, visão e olfato. Bólide Vidro 5 "Homenagem à Mondrian" (1965), Hélio cria uma estrutura feita de vidro, água colorida e tecidos. Usando as cores primárias (amarelo, vermelho e azul), Hélio presta uma homenagem à Mondrian, um artista moderno que trabalhou intensamente essas cores e foi uma referência para Oiticica.

Ainda em 60, cria as performancessuas obras que ficaram mais conhecidas,  são os Parangolés, fruto de seu envolvimento com a dança e a música, onde o artista passou a frequentar e colaborar com a Parangolé, obra de Hélio Oiticica, exibe homem negro dançando com tecidos coloridosEscola de Samba Estação Primeira de Mangueira, no Rio de Janeiro, em 1964, um trabalho investigativo em torno de como as cores se relacionam com o espaço, incluindo o cor.

obra Tropicália, de Hélio Oiticica mostra instalação com paredes coloridas, caminhos de pedras e plaantasParangolé, obra de Hélio Oiticica, exibe homem negro dançando com tecidos coloridosA obra de performance, Tropicália, tornou-se uma importante criação desuporte, com o intuito de "desintelectualizar" sua arte.

 

 

 

No final, da decada de 60, leva sua bagagem de conceito brasileidade a obra tropicalia, onde re cria  um ambiente em que vários elementos sensoriais e conceituais sobre sua ideia de Brasil se mesclam, criando um espaço interligado. Nele, as diversas cabines feitas de madeira se conectam, como é próprio nas favelas e vielas. Nessa obra, há uma experiência labiríntica tendo contato com elementos naturais, como pedras, água, plantas tropicais, textos e músicas. Ao final do trajeto há uma televisão ligada, que sugere a união entre a tecnologia e a simplicidade.

 

DANÇA -  BATALHAS NA DANÇA, BREAKDANCE E HIP HOP DANCE

                No início do semestre conhecemos como arte hibrida, o breakdance, modalidade que evoluiu muito em nível de competição no mundo todo. Agora, vamos entender como se faz as batalhas de dança dessa modalidade.

Existem regras no esquema mata-mata, com dois dançarinos competindo entre si em cada batalha e competições entre equipes. Sobre as regras, não há nada específico sobre movimentos que podem ser apresentados durante os duelos e a escolha dos passos (e o número de membros da crew que vão se apresentar a cada rodada), que fica a critérios dos próprios B-Boys e B-Girls.

 São geralmente 16 dançarinos individuais ou de duplas de oito a 16 crews, competindo em um estilo específico ou em uma batalha de estilos mistos. Mas, pode haver de quatro a 32 dançarinos, ou equipes, competindo na batalha principal.

Para competir na batalha principal, os dançarinos devem primeiro ser escolhidos a partir de uma qualificação, na qual ganham o direito de competir no evento principal se forem escolhidos pelos juízes. Pode haver de 30 a 500 dançarinos em uma qualificação, que geralmente é feita de cinco maneiras diferentes:

1)                Rodada de Apresentação: Os dançarinos são chamados para se apresentar, um por um, na frente dos juízes. Os B-Boys e B-Girls têm seus desempenhos pontuados e os melhores classificados vão para a competição principal.

2)                 Batalhas de Apresentação: Os dançarinos ou crews competem entre si em batalhas de exibição. Nenhum vencedor é escolhido na batalha, os dançarinos são simplesmente pontuados pelos juízes por seu desempenho na batalha e os juízes escolhem os dançarinos ou equipes, para entrar na competição principal.

3)                Cypher de Qualificação: Cypher é o termo usado para quando os dançarinos se reúnem em um círculo e, um por um, dançam dentro desse círculo. Algumas competições usam isso para determinar quem será escolhido para a competição principal.

4)                Vencedores de classificatórias anteriores: É quando os dançarinos que vão competir na competição principal são vencedores de outra competição, e por ela conquistaram o direito de competir nesse campeonato.

5)                Convite: Quando um B-Boy ou B-Girl já construiu uma boa reputação na cena breaking e venceu várias competições, é comum que ele ou ela receba um convite de um promotor de eventos para participar de uma competição.

Julgamento- Os juízes são dançarinos conhecidos e respeitados que conquistaram seu lugar no painel após anos de competições e vitórias, ou por serem conhecidos por sua contribuição histórica para a cena da dança. As competições sempre têm um número ímpar de juízes, geralmente três ou cinco, para evitar empates. Cada juiz tem apenas um voto em cada batalha e o vencedor de uma batalha é o dançarino que obtém mais votos. Mesmo com número ímpar de juízes, às vezes acaba havendo uma decisão empatada, porque é possível (embora raro) que o juiz dê a batalha como empatada caso entenda que não foi possível escolher o melhor. Se isso acontecer, os dançarinos ou crews concorrentes terão que batalhar novamente para que os juízes votem novamente. Se houver outro empate, os breakers farão outra rodada, até que não haja mais empate.

 

MÚSICA - SONOPLASTIA CORPORAL, REGISTRO SONORO E O TROPICALISMO

                Registros Sonoros e a sonoplastia corporal no mundo da Arte

Levando em conta, que podemos fazer registros de sons, como já vimos também esse ano, vamos pensar que há formas diferentes de realizar o registro sono, seja ele informal, formal ou artístico. “Registro sonoro é toda forma de armazenar informações que faça uso de recursos musicais, o que inclui desde a poesia épica (como a Ilíada e a Odisseia) até os registros, gravados em fitas, CDs e arquivos digitais, de pronunciamentos políticos.”

                Além desses sons, vimos quando estudamos a paisagem sonora na versão de Murray, os sons do cotidiano, e agora, vamos pensar nos repertórios de sons corporais. “Repertório de sons corporais: tipos de palmas (grave, estrela, estalada, flecha etc.), estalos de dedo, sapateados, vácuos de boca, estalos de língua, batidas no peito e bochecha, percussão vocal, assobios, sopros, línguas fictícias, sonoplastia corporal.” Esses sons também fazem parte de dramatizações, espetáculos teatrais, cênicos, cinematográficos conhecidos.

               

                O tropicalismo musical

Movimento cultural brasileiro, concentrado entre os anos de 1968 e 1969, que marcou profundamente diversas formas de expressão artística, como a música, o cinema, o teatro, a poesia e as artes plásticas.   

Originário num momento de críticas políticas no país, após o golpe militar, a introdução dos televisores domésticos e do rádio, artistas driblavam a censura, trazendo novas discussões políticas e estéticas. Um dos eventos mais marcantes para o Tropicalismo foi o III Festival de Música Popular da TV Record de 1967, no qual foram apresentadas “Alegria, Alegria”, de Caetano Veloso, “Domingo no Parque”, de Gilberto Gil, e “Roda Viva”, de Chico Buarque, canções de grande importância para o movimento.

Havia uma ideia de atualização, de incorporar elementos que vinham de fora, relacionando ao desenvolver uma versão “genuinamente brasileira”. O nome do movimento surgiu de uma obra ambiência de Hélio Oiticica que recebeu o título de Tropicália, montada em 1967 em uma exposição no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

Apesar dos recursos alegóricos do impacto da tropicália na música brasileira, após a repressão militar e a

Promulgação do Ato Institucional nº 5 ainda em 1968, as perseguições políticas acentuaram-se no país e o clima de tensão aumentou. Em 22 de dezembro de 1969, Gilberto Gil e Caetano Veloso são presos e, posteriormente, exilados, marcando o fim de um momento da música brasileira e, consequentemente, da efervescência cultural da Tropicália.

 

TEATRO - MATERIAL DRAMATÚRGICO: DIÁLOGOS ROTEIRIZADOS, LEITURA DRAMÁTICA E O TEATRO DO ABSURDO

Teatro do Absurdo

O Teatro do Absurdo nasceu do Surrealismo, sob forte influência do drama existencial. O Surrealismo, que explora os sentimentos humanos, tecendo críticas à sociedade e difundindo uma ideia subjetiva a respeito do obscuro e daquilo que não se vê e não se sente, foi fundamental para o nascimento desse gênero que buscava, na segunda metade do século XX, representar no palco a crise social que a humanidade vivia, apontando os paradigmas e os valores morais da sociedade, as mazelas humanas e tudo que é considerado normal pela sociedade. A principal fonte de inspiração dos dramas absurdos era a burguesia ocidental, que, segundo os teóricos do Absurdo, se distanciava cada vez mais do mundo real, por causa de suas fantasias e ceticismo em relação às consequências desastrosas que causava ao resto da sociedade. Essa vertente desvela o real como se fosse irreal, com forte ironia, intensificando bem as neuroses e loucuras de personagens que, genericamente, divulgam o homem como um psicótico, um sofredor, um ser que chega às últimas consequências, culminando sempre na revolução, no atrito, na crise e na desgraça total. Extremamente existencialista, o Absurdo critica a falta de criatividade do homem, que condiciona toda a sua vida àquilo que julga ser o mais fácil e menos perigoso, se negando a ousar, utilizando-se de desculpas para justificar uma vida medíocre.

 

ATIVIDADE 2 – VAMOS RESPONDER AS QUESTOES DOS TEXTOS, LEVANDO EM CONTA AS HABILIDADES SUGERIDAS.

 

1.       Coloque (V) para verdadeiro ou (F) para falso

a . (   ) A obra Tropicália, de Hélio Oiticica, fala das favelas e vielas, o movimento Tropicalismo no Brasil, traz novas discussões políticas. Podemos dizer que, ambos traz posturas críticas dos artistas quanto ao modo de vida social de nosso país.

b . (   ) Hélio Oiticica tinha uma preocupação com a relação arte e vida, podemos ver na sua obra parangole, roupa usada para desfile da escola de samba.

c. (   ) Em Tropicalia, a obra é uma obra apenas para se assistir, não há inclusão do público.

d. (   ) A Tropicália, o Tropicalismo e o Breakdance são movimentos genuinamente brasileiros.

e. (   ) São repertórios de sons corporais: tipos de palmas (grave, estrela, estalada, flecha etc.), estalos de dedo, sapateados, vácuos de boca, estalos de língua, batidas no peito e bochecha, percussão vocal, assobios, sopros, línguas fictícias, sonoplastia corporal

 

2.       Responda as questões:

a.       Tropicalia nessa obra quais elementos formam essa performance? Há uso de multimídia?

b.       Quais as etapas da qualificação para se participar de uma competição de breakdance?

c.        Como podemos fazer registros sonoros?

d.       Qual foi o final do Tropicalismo brasileiro? Por que houve a perseguição? O que é exílio?

e.       Qual movimento artístico influenciou o teatro do Absurdo?

 

3.       Sobre o Teatro do Absurdo:

I – foi um movimento artístico de cunho político, onde gerou crises nacionais.

II- foi um movimento de cunho psicológico, que explorou os sentimentos humanos.

III-  foi um movimento de cunho social, já que representava a crise social da humanidade centrada nas fantasias, neuroses e loucuras existenciais da burguesia.

 

Assinale a alternativa correta:

a.       I e II são verdadeiras.

b.       I e III são verdadeiras.

c.        II e III são verdadeiras.

d.       I, II e III são verdadeiras.

e.       Todas são falsas.

 

4.       Revisão Assinale com PC (Patrimônio Cultural) e AP (Arte Pública).

a.       b.  c.    d.  

_____                                                                  _____                                                   _____                    ______

 

Referências bibliográficas do bimestre

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

https://www.passeiweb.com/sem-categoria/absurdo/

https://www.culturagenial.com/helio-oiticica-obras-compreender-trajetoria/

https://www.redbull.com/br-pt/danca-como-funciona-uma-batalha

https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/tropicalismo.htm

https://www.linguee.com.br/portugues-ingles/traducao/sonoplastia.html

https://www.passeiweb.com/sem-categoria/absurdoculturagenial.com/helio-oiticica-obras-compreender-trajetoria/













    




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