5/05/2011

Datas Comemorativas

Datas Comemorativas
ABRIL
19 de abril – Dia do Índio

Data comemorativa criada em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, através do decreto lei número 5.540.
Histórico - Em 1940, foi realizado no México, o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano, com a participação de diversas autoridades governamentais dos países da América e vários líderes indígenas deste continente foram convidados, mas somente em 19 de abril começaram a frequentar as reuniões para entenderem a importância daquele momento histórico. Esta data começou a ser comemorada como o Dia do Índio.
Significado da data: refletir sobre à valorização da cultura indígena e importância da preservação dos povos indígenas, da manutenção de suas terras e respeito às suas manifestações culturais.

21 DE Abril – Dia de Tiradentes
No dia 21 de Abril de 1792 Tiradentes, Joaquim José da Silva Xavier, um dos inconfidentes que inspirado pelas idéias iluministas a lutar pela independência do nosso país, foi enforcado no Largo do Lampadário, no Rio de Janeiro. O seu corpo foi esquartejado. Sua morte serviu de exemplo aos outros inconfidentes, tornou-se o herói símbolo dessa luta.

22 de Abril – Dia do Descobrimento do Brasil
O termo descoberta do Brasil se refere à chegada, em 22 de abril de 1500, da frota comandada por Pedro Alvares Cabral, após quarenta e três dias de viagem, tendo-se afastado da costa africana, avistou o Monte Pascoal no litoral sul da Bahia. A terra deu o nome de Ilha de Vera Cruz, posto que não se pensava ser uma terra muito extensa. Depois, descobriu-se ser um continente, denominaram-na Terra de Santa Cruz (hoje Porto Seguro, no Estado brasileiro da Bahia).

Paixão de Cristo
A Sexta-Feira Santa, ou 'Sexta-Feira da Paixão', é a Sexta-Feira antes do Domingo de Páscoa. É a data em que os cristãos lembram o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo, através de diversos ritos religiosos.

Páscoa
Significado: O termo “Páscoa” tem origem mais remota é entre os hebreus, onde aparece o termo Pesach, cujo significado é passagem.
Origem: Entre as civilizações antigas, principalmente na região do Mediterrâneo, algumas sociedades, entre elas a grega, festejavam a passagem do inverno para a primavera, durante o mês de março.
Entre os judeus, esta data assume um significado muito importante, pois marca o êxodo deste povo do Egito, por volta de 1250 a.C, onde foram aprisionados pelos faraós durantes vários anos. E, está relacionada com a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho, onde liderados por Moises, fugiram do Egito.
Entre os primeiros cristãos, esta data celebrava a ressurreição de Jesus Cristo (quando, após a morte, sua alma voltou a se unir ao seu corpo). O festejo era realizado no domingo seguinte a lua cheia posterior al equinócio da Primavera (21 de março).
Entre os cristãos, a semana anterior à Páscoa é considerada como Semana Santa. Esta semana tem início no Domingo de Ramos que marca a entrada de Jesus na cidade de Jerusalém.
O coelhinho da Páscoa e os ovos - A figura do coelho simboliza a fertilidade. O coelho se reproduz rapidamente e em grandes quantidades. Entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinônimo de preservação da espécie e melhores condições de vida. No Egito Antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas. Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data relaciona-se com a esperança de uma vida nova. Já os ovos de Páscoa (de chocolate, enfeites, jóias), também estão neste contexto da fertilidade e da vida. A figura do coelho da Páscoa foi trazido para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e início do XVIII.

MAIO
1.º de maio – Dia do Trabalho

No dia 1º de maio de 1886 em Chicago, Estados Unidos, milhares de trabalhadores, numa greve geral, foram às ruas reivindicar melhores condições de trabalho, entre elas, a redução da jornada de trabalho de treze para oito horas diárias. Dois dias após, um conflito envolvendo policiais e trabalhadores provocou a morte de alguns manifestantes, o que gerou revolta e novos conflitos, resultando em mais mortes. Para homenagear aqueles que morreram nos conflitos, a Segunda Internacional Socialista, ocorrida na capital francesa em 20 de junho de 1889, criou o Dia Mundial do Trabalho, que seria comemorado em 1º de maio de cada ano.
No Brasil existem relatos de que a data é comemorada desde o ano de 1895. Porém, foi somente em setembro de 1925 que esta data tornou-se oficial, após a criação de um decreto do então presidente Artur Bernardes.

13 de Maio – Abolição da Escravatura
Após anos de escravavidão em nosso país, e algumas leis que antecederam a Lei Aurea como a a Lei Saraiva-Cotejipe de 1885, que regulava "a extinção gradual do elemento servil", a Lei do Ventre Livre de 1871, que libertou todas as crianças nascidas de pais escravos, enfim, em 13 de Maio de 1888, a princesa Isabel, assina a Lei Áurea, na sua terceira e última regência, estando o Imperador D. Pedro II do Brasil em viagem ao exterior.

Dia das mães
Já na Antiguidade, festividades como em homenagens a deusa Reia, mãe comum de todos os seres, na Grécia Antiga e em Roma, em homenagem a Cibele, mãe dos deuses, são os primeiros indícios de comemoração desta data. Porém, a comemoração tomou um caráter cristão somente nos primórdios do cristianismo. Era uma celebração realizada em homenagem a Virgem Maria, a mãe de Jesus. Mas uma comemoração mais semelhante a dos dias atuais podemos encontrar na Inglaterra do século XVII, era o “Domingo das Mães”.
No entanto, Anna Jarvis em 1904 nos Estados Unidos criou a idéia de homenagear a sua mãe que havia sido um exemplo de mulher, pois havia prestado serviços comunitários durante a Guerra Civil Americana, e em 1914 a data foi oficializada pelo Congresso Norte-Americano. A lei, que declarou o Dia das Mães como festa nacional, foi aprovada pelo presidente Woodrow Wilson. Idéia seguida e incluída no calendário de vários outros países.
No Brasil, o Dia das mães é comemorado sempre no segundo domingo de maio (de cordo com decreto assinado em 1932 pelo presidente Getúlio Vargas).

Atividade

Faça a correspondência da segunda e terceira coluna de acordo com a primeira:
(a) Dia do Índio
(b) Dia de Tiradentes
(c) Dia do Descobrimento do Brasil
(d) Paixão de Cristo
(e) Páscoa
(f) Dia do Trabalho
(g) Dia da Abolição da Escravatura
(h) Dia das Mães

( ) 22 de abril
( ) 1 de maio
( ) 6.ª feira Santa
( ) 2.º domingo de maio
( ) 21 de abril
( ) 13 de maio
( ) 19 de abril
( ) domingo que procede a Paixão de Cristo


( ) Crucificação de Cristo.
( ) Ressurreição de Cristo.
( ) data que homenageia um povo e sua cultura.
( ) Assinatura da Lei Aurea.
( ) Frota de navios portugues avitam terras onde hoje é porto Seguro, na Bahia. ( ) Homenagem a Joaquim José da Silva Xavier, herói que lutou pela independência da nação
( ) data oficializada na França em homenagem a conflitantes americanos mortos num conflito.
( ) homenagem primeira oficial a uma mulher que prestou serviço comunitário na guerra civil americana.


JUNHO
Festas Juninas

Comemorar a fertilização da terra e o sucesso da colheita através de festas pagãs – que misturam o sagrado e o profano-, é algo que sempre se teve na história da humanidade. E, a Festa Junina, nada mais é do que um festejo para comemorar esse motivos em homenagem a São João – por isso, festa junina (joanina).
A Festa Junina surgiu na idade Média, e foi trazida para o Brasil pelos portugueses na época de colonização. A festa conta com elementos simbólicos que foram adaptados a nossa cultura.
Fogueira – celebram o solstício e verão, e o próprio sol, que aquece, purifica, assa e cozinha os alimentos;
Balão – eles servem para avisar o início da festa;
Quadrilha – de origem francesa da dança de salão “quadrille” com quatro pares, foi trazida para o Brasil no século XIX, fundindo-se com outras danças locais e tornando-se própria do festejo junino, influenciada em movimentos nacionalistas, costumes regionais e folclóricos;
Comidas típicas – estão relacionadas a agricultura local.

AGOSTO
Folclore

Podemos definir o folclore como um conjunto de mitos e lendas que as pessoas passam de geração para geração. Muitas destas histórias foram criadas para passar mensagens importantes ou apenas para assustar as pessoas. O folclore pode ser dividido em lendas e mitos. Muitos deles deram origem à festas populares, que ocorrem pelos quatro cantos do país.

Nosso folclore:
Cantigas de roda e brincadeiras: ciranda cirandinha, pega-pega, passa anel, etc.
Culinária: feijoada, virado a paulista, etc.
Ditados populares: “De grão em grão a galinha enche o papo”, etc.
Brinquedos populares: boneca de pano, pião, bola de meia, etc.
Folclore urbano: frases escritas em pára-choques dos caminhões, etc.
Roupas: trajes próprios de cada região
Diferenças de vocabulário: nomes diferentes para um mesmo brinquedo (pipa, papagaio, pandorga), etc.
Lendas: histórias irreais que o povo conta para explicar a formação do Universo, origem de plantas, frutos, etc.
Mitos: seres irreais (curupira, saci-pererê), etc.
Danças: pezinho, ciranda, carimbó, etc.
Superstições: gato preto, pé de coelho, etc.

Algumas lendas, mitos e contos folclóricos do Brasil:
Boitatá - Representada por uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza.
Boto - Acredita-se que a lenda do boto tenha surgido na região amazônica. Ele é representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta mulheres em bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira de um rio e as engravida. Antes de a madrugada chegar, ele mergulha nas águas do rio para transformar-se em um boto.
Curupira - Assim como o boitatá, o curupira também é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.
Lobisomem - Diz o mito que um homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de transformar-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos aqueles que encontrar pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu coração seria capaz de matá-lo.
Mãe-D´água - Este personagem tem o corpo metade de mulher e metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue encantar os homens e levá-los para o fundo das águas.
Mula-sem-cabeça - Contam que uma mulher teve um romance com um padre. Como castigo, em todas as noites de quinta para sexta-feira é transformada num animal quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas narinas.
Saci-Pererê - O saci-pererê é representado por um menino negro que tem apenas uma perna. Sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas.
Bumba-meu-Boi é uma das manifestações folclóricas brasileiras mais conhecidas e populares. Trata-se de uma espécie de auto que mistura teatro, dança, música e circo.
Cantando, conta-se a história da morte e da ressurreição de um boi.
A encenação pode ter várias formas, mas o enredo básico conta a história da escrava Catirina (ou Catarina), grávida, que pede ao marido Francisco que mate o boi mais bonito da fazenda porque quer comer a sua língua. Ele atende ao desejo da mulher e é preso pelo seu feitor, que tenta ressuscitar o boi, com a ajuda de curandeiros ou pajés. Quando o animal volta à vida, tudo é festa. Outros personagens podem participar: Bastião, Arlequim, Pastorinha, Turtuqué, o engenheiro, o padre, o médico, o diabo etc, todos quase sempre interpretados por homens, que também fazem os personagens femininos.

Atividade 1 (em sala): Redação tema, o que conheço do Folclore Brasileiro.
Atividade 2 (Pesquisa): Em dupla, imprimir uma figura colorida e grande, uma obra com o tema folclore de um artista brasileiro, e numa segunda folha, a inormação sobre essa obra.

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